Postagens de maio, 2011


Procedimento “b”- como colocar o contrabaixo:
a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Abaixe o encosto do banco do co-piloto para trás;

c) Se o contrabaixo for grande, abaixe um pouquinho o encosto do banco do motorista também;

d) Segure o braço do contrabaixo com uma das mãos e a outra na lateral dele. Entre com a voluta (cabeça) do contrabaixo de lado, com o cavalete virado para o vidro dianteiro do carro;
e) Entre com o corpo de contrabaixo conforme explicado acima, mas com ele “embicado” para cima, de forma que pareça que ele vai levantar vôo, deixando a voluta (cabeça) mais alta do que o bojo do instrumento o suficiente para passar por cima do encosto do banco do motorista;

f) Vá “virando” o contrabaixo em sentido anti-horário, ao mesmo tempo em que tenta colocar a voluta (cabeça) o mais para trás do carro que você conseguir, porque assim sobrará mais espaço para o bojo (corpo) entrar pela porta. Note que o instrumento de lado fica alto e que, na hora de passar o bojo pela porta, às vezes é preciso “forçar” delicadamente o bojo para baixo;
g) Faça o movimento acima até conseguir deixar o contrabaixo deitado de lado no banco, paralelo às portas laterais do carro, de forma que a voluta (cabeça) fique no encosto do banco do motorista e o bojo fique no assento do banco do co-piloto;

h) Se houver necessidade, suba o encosto do banco do motorista novamente;

i) Se houver mais necessidade ainda, passe o cinto de segurança pelo contrabaixo (não me lembro se isso é possível, porque carrego do outro jeito).

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

Procedimento “b”- como tirar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);
b) Tire o cinto (se usado). Segure com uma mão o braço do contrabaixo e passe a outra mão na lateral dele;
c) Levante o contrabaixo “embicando-o”, de forma que a voluta (cabeça) fique bem mais alta que o bojo (corpo) dele;

d) Vá passando a voluta (cabeça) por cima do encosto do motorista (sentido horário), ao mesmo tempo em que passa o bojo (corpo) pela porta do co-piloto. Note que o instrumento de lado fica alto e que, na hora de passar o bojo pela porta, às vezes é preciso “forçar” delicadamente o contrabaixo para baixo;
e) Puxar o contrabaixo na sua direção e tirá-lo do carro ainda “de ladinho”.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

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Existem duas formas de se colocar o contrabaixo num carro:
a) com o bojo do instrumento para trás;
b) com o bojo do instrumento para frente.

Procedimento “a”- como colocar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Abaixe o encosto do banco do co-piloto para trás;

c) Se o contrabaixo for grande, abaixe um pouquinho o encosto do banco do motorista também;

d) Segure o braço do contrabaixo com uma das mãos e a outra na lateral dele. Entre com o bojo (corpo) do contrabaixo de lado, com o cavalete virado para o vidro dianteiro do carro. Isso costuma assustar os motoristas, mas, se o contrabaixo não for grande, não há necessidade dele sair do seu banco para ajudar a manobra, certo?

e) Entre com o corpo de contrabaixo conforme explicado acima, mas com ele “embicado” para cima, de forma que pareça que ele vai levantar vôo, deixando a voluta (cabeça) baixa o suficiente para passar por baixo da porta do co-piloto;

f) Passe a mão que está na lateral do contrabaixo para as costas dele e vá “virando” de barriga para cima o contrabaixo, ao mesmo tempo em que você o vai passando por cima do encosto do motorista (movimento anti-horário). Direcione o bojo bem para trás do carro, para que a voluta entre facilmente;
g) Acomode o contrabaixo deitadinho de barriga para cima no encosto do co-piloto, com a voluta no lugar onde ficariam os pés do co-piloto, se ele não tivesse sido destituído da função para o seu contrabaixo poder passear de carro;

h) Se houver necessidade, suba o encosto do banco do motorista novamente;

i) Se houver mais necessidade ainda, passe o cinto de segurança pelo contrabaixo.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

Procedimento “a”- como tirar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Tire o cinto (se usado). Segure com uma mão o braço do contrabaixo e passe a outra mão nas costas dele;
c) Levante o contrabaixo “embicando-o”, de forma que o bojo (corpo) fique bem mais alto que a voluta (cabeça). Na posição em que ele viajou isso já aconteceu, mas é necessário que fique acima do banco do motorista;
d) Vá passando o bojo por cima do encosto do motorista (movimento horário), ao mesmo tempo em que passa a voluta por baixo da porta do co-piloto;

e) Vá virando o cavalete para o lado do vidro dianteiro, ao mesmo tempo em que você vai “desentortando” o contrabaixo, até deixá-lo (ainda embicado com o bojo para cima) paralelo ao vidro dianteiro do carro;

f) Puxar o contrabaixo na sua direção e tirá-lo do carro ainda “de ladinho”.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

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Sempre que se pensa em contrabaixo vem a dúvida “isso cabe num carro?”, e até mesmo o veredito final para desistir de estudar contrabaixo, porque “aquilo não cabe num carro!”.
Felizmente, posso afirmar que cabe não só num carro, como em todos, assim como posso agradecer quem desistiu do instrumento por esse motivo, pois assim o mercado de trabalho ficou menos concorrido…
Dicas:
1) Contrabaixo acústico cabe em qualquer carro + motorista + 01 ou 02 pessoas atrás.
Se você for levar banco, use o porta-malas (opção nº1) ou o coloque na frente, junto com o contrabaixo (para os apressadinhos e esquecidos de plantão);
2) Caso você utilize táxi, só é necessário que o banco do co-piloto abaixe para trás;
3) Caso você utilize rádio-táxi, convém avisar que irá levar um contrabaixo e que não há necessidade de ser um carro “utilitário” (como são classificados os carros tipo “perua”);
4) Os taxistas podem cobrar a mais por “volume”, mas isso é muito raro de acontecer.
Em duas décadas carregando contrabaixo de táxi, encontrei três taxistas que cobraram a mais para transportar o contrabaixo.
Caso isso aconteça, não se acanhe de pedir para ler as normas de cobrança. Se o taxista quiser se valer de um direito dele, faça valer também o seu direito de estar a par do percentual que pode ser cobrado pelo “volume” extra;
5) Se você achar conveniente, dê uma gorjetinha para o taxista (entre 10 e 20% do valor da viagem).

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Oriente a empregada ou diarista a:
1) Carregar o contrabaixo sem segurá-lo pelo cavalete (que é “preso” só com a pressão das cordas);

2) Usar duas flanelas sempre secas para limpar o contrabaixo: uma só para limpar o pó da resina, entre o cavalete e o estandarte; outra para limpar o restante do instrumento, senão o instrumento fica todo “grudento” com o tempo;

3) Apoiar o contrabaixo em pé num canto da parede, assentando bem a parte superior do tampo nessas “quinas”, com o braço paralelo à linha do canto da parede e com o cavalete para a parte de dentro.
Isso evita que alguma coisa ou alguém esbarre no cavalete ou nas cordas e derrube o instrumento;

4) Se precisar deixar o contrabaixo “sentado” numa cadeira, que o faça apoiando o “C” (aquela curva que fica nas laterais e que divide o contrabaixo em duas partes bojudas) bem para dentro do assento da cadeira. Deixar o instrumento na beiradinha da cadeira pode ser fatal para ele e/ou para o seu bolso;
5) Não deixar o contrabaixo apoiado no banco de contrabaixo ou deitado no chão. As chances de alguém passar correndo e derrubar o instrumento ou de tropeçar nele existem, mesmo que remotas;

6) Segurar o arco pelo talão (madeira) e nunca pela crina;

7) Colocar o arco pendurado nas cravelhas do contrabaixo, na caixa de arco ou num tubo;

8 ) Nunca deixar o arco em cadeiras e sofás. Bumbuns desatentos podem achatar arcos dublês de almofadas;
Se você preferir, oriente a empregada a não mexer no contrabaixo e cuide você mesmo da limpeza do bonitinho.

Ensine as crianças a:
1) Respeitar o contrabaixo que, como o nome já diz, é contra baixinhos. Portanto, nada de bola, boneca e carrinhos por perto dele e, menos ainda, de lápis, canetinhas e balinhas dentro dele;
2) Não colocar os dedos na crina do arco, porque a gordura natural das mãos interfere na resina e deixa o som do instrumento entrecortado no local por onde os dedos passaram.

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Diz o ditado que família a gente não escolhe. Gente que nem a gente, o contrabaixista também não escolhe os vizinhos…

Esse é o meu guia pessoal sobre o assunto:
1) Não abra mão do seu direito de tocar de acordo com a lei do silêncio (certifique-se do horário no seu estado ou município).
Danem-se as caras feias, as indiretas, as batidas de vassoura no teto ou no chão, vindas de algum apartamento vizinho, etc.
Não importa se você está tocando ou estudando para melhorar a sua performance, para mudar de emprego, ou porque quer.
Faça porque você quer e, se perguntarem, a frase “fi-lo porque qui-lo” cairá como uma luva –de boxe- nos ouvidinhos sensíveis daqueles chatos;

2) O som do contrabaixo costuma ir para cima e sumir, mas se você quiser se sentir com a consciência menos pesada, já que de pesado basta o próprio contrabaixo, use uma surdina de estudo (Rubber Practice Mute for Double Bass).
Esse objeto é algo que se assemelha a uma dentadura de burro, feita de borracha, e que é colocado sobre o cavalete. Ele deixa o som do instrumento com menos ressonância, tipo um Pato Donald com laringite.

Note que essa surdina não é igual às surdinas de borracha usadas em orquestra, que são menores e bem menos eficientes.
Se você preferir, coloque pregadores de roupa bem duros em todo o cavalete. Isso também abafará o som do contrabaixo;
3) Um tapetinho de borracha embaixo do contrabaixo também ajuda a diminuir a ressonância.
Esta mágica só funcionará se você se lembrar de que as 1001 “noites” do tal tapetinho vão até as 22h, aproximadamente;
4) Se você tiver um quarto ou um cômodo onde você possa estudar sem ser importunado, ótimo.
Caso não tenha, uma negociação de horários vai bem, principalmente, se as pessoas que moram com você não curtem o contrabaixo e/ou o contrabaixista e/ou a música que você está tocando.
Essa dica manterá os que ainda gostam do contrabaixo e/ou do contrabaixista no seu time;
5) Tenha pena do parente ou do vizinho: evite tocar aquele mesmo estudo ou aquela mesma música por horas a fio, porque nessa situação não há ouvido que pegue anestesia;

6) Depois que você passar das primeiras lições, estude e toque uma música inteligível para presentear a vizinhança após uns estudos insuportáveis.
Você então será cumprimentado no elevador, elogiado nos corredores, etc. Com esse procedimento simples, você presenteará os ouvidos alheios e o seu próprio ego.
Para que você não se decepcione com o seu futuro fã-clube, é importante lembrar que a reclamação vem de foguete, o alívio vem de carro e o elogio vem de burrico, certo?

7) Se o complô continuar, improvise ou diga que você está vendendo o contrabaixo para estudar bateria ou trompete.
Você pode não ter tido escolha no que diz respeito à sua família ou aos seus vizinhos, mas nessa hora, eles farão a mesma escolha que você fez: contrabaixo!
Simplesmente, relaxe e toque!…

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Exercícios “coringa” para pizzicato de três ou dois dedos (com corda solta) ou para o arco (com corda solta)

Os exercícios que postarei agora podem ser feitos tanto com arco, quanto com pizzicato, e são uma espécie de “coringa contrabaixístico”, ou seja, eles podem ter muitas utilidades, dependendo dos objetivos e do tipo de estudo.

OBS1 (pizzicato):
Se você usar dois dedos para fazer o pizzicato, é só ignorar os exemplos com dedo 3.
Os exemplos dados devem ser feitos, inicialmente, em corda solta;
Não há dedilhado.

OBS2 (arco):
Faça os exercícios com cordas soltas;
Não há dedilhado.
Com o tempo, acrescente outras notas ao exercício.

1) Nos exercícios de duas notas:

a) acentuar somente as 1ªs notas: sol-sol; sol-sol; sol-sol, etc;
b) acentuar somente as 2ªs notas: sol-sol; sol-sol; sol-sol, etc.

2) Nos exercícios de três notas:

a) acentuar somente as 1ªs notas: sol-sol-sol; sol-sol-sol; sol-sol-sol, etc;
b) acentuar somente as 2ªs notas: sol-sol-sol; sol-sol-sol; sol-sol-sol,etc;
c) acentuar somente as 3ªs notas: sol-sol-sol; sol-sol-sol; sol-sol-sol, etc.

3) Nos exercícios de quatro notas:

a) acentuar somente as 1ªs notas: sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol, etc;
b) acentuar somente as 2ªs notas: sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol, etc;
c) acentuar somente as 3ªs notas: sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol, etc;
d) acentuar somente as 4ªs notas: sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol; sol-sol-sol-sol, etc.

Os acentos em grupos de cinco notas, seis notas, sete notas, etc, devem ser feitos da mesma forma acima (acentuando uma nota em cada grupo), e também através de subdivisões matemáticas.
Ex:
a) um grupo de cinco notas pode também ser executado como um grupo de 3+2 ou 2+3, 4+1, etc;
b) um grupo de seis notas pode também ser executado como um grupo de 2+2+2, 3+3, 4+2, etc;
c) um grupo de sete notas pode também ser executado como um grupo de 4+3, 3+4, 5+2, 1+6, etc.

E para esse “coringa contrabaixístico”, vale o que já escrevi:
As possibilidades matemáticas de variantes desses exercícios são infinitas (com notas repetidas ou não, com dedos repetidos ou não, com notas presas ou com cordas soltas, com notas presas e cordas soltas alternadas, com ritmos iguais ou com ritmos diferentes, com ritmos alternados, com notas ligadas ou articuladas, com articulações alternadas, em andamentos variados, em escalas, terças, quartas, quintas, com desenho ascendente, com desenho descendente, etc.).

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Exercícios “coringa” para pizzicato de três ou dois dedos (com corda solta) ou para o arco (sem corda solta):

1) Ritmos iguais (três notas) e dedos iguais:

(desenho 111): sol-sol-sol (tudo com o dedo 1) repetir;
(desenho 222): sol-sol-sol (dedo 2) repetir;
(desenho 333): sol-sol-sol (dedo 3) repetir.
Continuação para quem usa arco:
(desenho 444) repetir.

2) Ritmos iguais (três notas) e dedos variados:

(desenho 112): sol-sol (1)-sol (2);
(desenho 223): sol-sol (2)-sol (3);
(desenho 332): sol-sol (3)-sol (2);
(desenho 221): sol-sol (2)-sol (1);
(desenho 113): sol-sol (1)-sol (3);
(desenho 331): sol-sol (3)-sol (1).
Continuação para quem usa arco:
(desenho 114);
(desenho 224);
(desenho 334);
(desenho 443);
(desenho 442);
(desenho 441).

(desenho 122): sol (1)-sol-sol (2);
(desenho 233): sol (2)-sol-sol (3);
(desenho 322): sol (3)-sol-sol (2);
(desenho 211): sol (2)-sol-sol (1);
(desenho 133): sol (1)-sol-sol (3);
(desenho 311): sol (3)-sol-sol (1).
Continuação para quem usa arco:
(desenho 144);
(desenho 244);
(desenho 344);
(desenho 443);
(desenho 442);
(desenho 441).

(desenho 123): sol (1)-sol (2)-sol (3) repetir;
(desenho 123): sol (1)-sol (2)-sol (3)/ sol (3)-sol (2)-sol (1) repetir;
(desenho 123): sol (1)-sol (2)-sol (3)/ sol (2)-sol (1)-sol (2)/ sol (3)-sol (2)-sol (1)/ sol (2)-sol (3)-sol (2) repetir.
Continuação para quem usa arco:
(desenho 1234): sol (1)-sol (2)-sol (3)/ sol (4)- sol (3)-sol (2) repetir;
(desenho 1234): sol (1)-sol (2)-sol (3)/ sol (4)/ sol (1)-sol (2)/sol (3)- sol (4) sol (1)/ sol (2)-sol (3)-sol (4) repetir;

3) Ritmos iguais (quatro notas) e dedos iguais:

(desenho 1111): sol-sol-sol-sol (tudo com o dedo 1) repetir;
(desenho 2222): sol-sol-sol-sol (dedo 2) repetir;
(desenho 3333): sol-sol-sol-sol (dedo 3) repetir.
Continuação para quem usa arco:
(desenho 4444) repetir.

4) Ritmos iguais (quatro notas) e dedos variados:

(desenho 1222): sol-sol-sol (1)-sol (2);
(desenho 2223): sol-sol-sol (2)-sol (3);
(desenho 3332): sol-sol-sol (3)-sol (2);
(desenho 2221): sol-sol-sol (2)-sol (1);
(desenho 1113): sol-sol-sol (1)-sol (3);
(desenho 3331): sol-sol-sol (3)-sol (1).
(desenho 1231): sol (1)-sol (2)-sol (3)-sol (1) repetir;
(desenho 2312): sol (2)-sol (3)-sol (1)-sol (2) repetir;
(desenho 3123): sol (3)-sol (1)-sol (2)-sol (3) repetir;
Variante: fazer esses três últimos desenhos seguidos, sem repetir cada um.
Continuação para quem usa arco:
(desenho 1444);
(desenho 2444);
(desenho 3444);
(desenho 4333);
(desenho 4222);
(desenho 4111);
(desenho 2341):
(desenho 3412);
(desenho 4123);
Variante: fazer esses três últimos desenhos seguidos, sem repetir cada um.

OBS:
a) Enquanto você toca notas repetidas, procure “igualar” o som dos dedos;
b) No início, faça tudo devagar;
c) Aumente a velocidade no metrônomo, conforme os dedos forem ficando mais firmes e ágeis e também quando você já conseguir “automatizar” bem o desenho estudado.

Variantes:
a) ritmos diferentes (na mesma corda) com o mesmo dedo (duas notas iguais, três notas iguais, quatro, etc.);
b) ritmos diferentes, variando os dedos;
c) acrescentar a 2ª corda (ré) e fazer os estudos nas duas cordas;
d) acrescentar a 3ª corda (lá) e fazer os estudos nas três cordas;
c) acrescentar notas presas.

Há ainda a possibilidade de aumentar o nº de notas repetidas. Ex: 5= 3+2 ou 2+3 ou 4+1 ou 1+4, ou 2+2+1, etc; 6= 3+3 ou 2+2+2 ou 1+ 3+1, etc; 7= 4+3 ou 3+4 ou 3+2+2, etc.

As possibilidades matemáticas de variantes desses exercícios são infinitas (com notas repetidas ou não, com dedos repetidos ou não, com notas presas ou com cordas soltas, com notas presas e cordas soltas alternadas, com ritmos iguais ou com ritmos diferentes, com ritmos alternados, com notas ligadas ou articuladas, com articulações alternadas, em andamentos variados, em escalas, terças, quartas, quintas, com desenho ascendente, com desenho descendente, etc.).

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Exercícios “coringa” para pizzicato de três ou dois dedos (com corda solta) ou para o arco (sem corda solta):

Os exercícios que postarei agora podem ser feitos tanto com arco, quanto com pizzicato, e são uma espécie de “coringa contrabaixístico”, ou seja, eles podem ter muitas utilidades, dependendo dos objetivos e do tipo de estudo.

OBS1 (pizzicato):
Se você usar dois dedos para fazer o pizzicato, é só ignorar os exemplos com dedo 3.
Os exemplos dados devem ser feitos, inicialmente, em corda solta;
O dedilhado dado é para a mão direita.

OBS2 (arco):
Faça os exercícios com todos os dedos da mão esquerda, independente de usar 1-2-4 ou 1-3-4.
Os exemplos dados devem ser feitos sem corda solta, como um treinamento constante para a mudança de posição e/ou dedo.
O dedilhado dado é para a mão esquerda. Por isso, treine sempre um pequeno grupo, porque tocar sempre o sol preso fica monótono.
Com o tempo, acrescente outras notas ao exercício, mas tente manter o dedilhado original.

Alguns exemplos de utilização e de objetivos dos exercícios:

a) Pizzicato: podem ser feitos sem acentos, para uniformizar o som e/ou igualar a pressão dos dedos e/ou condicionar os dedos, etc;
aa) Arco: podem ser feitos sem acentos, para uniformizar o som e/ou padronizar a quantidade de arco (arco inteiro, ½ arco, ¼ de arco, etc, e/ou para trabalhar os pontos específicos do arco (talão, meio e ponta), etc;

b) Pizzicato: podem ser feitos com acentuações variadas, para trabalhar a variação de pressão nos dedos e/ou o “swing”, etc;
bb) Arco: podem ser feitos com acentuações variadas, para trabalhar a variação de pressão e velocidade da mão direita e/ou para trabalhar a “irregularidade” do desenho e as “compensações” na quantidade de arco, etc;

c) Pizzicato e /ou arco: podem ser feitos com ligaduras ou não, para trabalhar articulações variadas, etc;

d) Pizzicato: podem ser feitos com variação de dinâmica, para trabalhar a variação de pressão nos dedos e/ou a expressividade, etc;
dd) Arco: podem ser feitos com variação de dinâmica, para trabalhar a variação de pressão da mão e do braço direitos e/ou usar pontos de contato diferentes do instrumento (perto do espelho, do cavalete, etc) e/ou desenvolver a expressividade, etc;

e) Pizzicato: podem ser feitos com variação de velocidade, para trabalhar a precisão dos dedos e/ou a clareza das notas, etc;
ee) Arco: podem ser feitos com variação de velocidade, para trabalhar a sincronia do movimento das mãos e/ou para trabalhar pequenas partes do arco e/ou a clareza das notas, etc;

f) Pizzicato e/ou Arco: podem ser feitos de muitas outras formas e/ou com muitos outros objetivos.

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d) Experimente imitar o movimento oscilante das ondas do mar (~) só com a mão direita, enquanto puxa o arco. Deixe o cotovelo se mexer para baixo e para cima. Deixe o pulso e o braço articularem bem o movimento para baixo e para cima.
Ele é ótimo para se sentir o peso do arco sem fazer força e é bem relaxante.
Deixe o braço flexível. Não ligue se o movimento ficar exagerado e a ponta do arco ficar desenhando movimentos de “X” grande;
e) Segure o arco com a mão direita, leve-o um pouquinho para a esquerda e deixe-o cair sobre a corda (movimento de semicírculo para baixo). Você ouvirá um som estranho de crina na corda, mas é assim mesmo.
Depois que você sentir esse som, puxe o arco como está, para a direita, tirando uns 20 cm de “som”. Levante o braço, leve-o para a esquerda e repita o exercício. Pense nesse exercício todo como um movimento “oval”, mais curto na altura e mais longo nos deslocamentos para a esquerda ou direita do braço.
Esse exercício deve ser feito com o movimento do braço vindo das escápulas (perto do pulmão).

Com isso você:
1) Trabalhou “passivamente” o braço e a mão direitos em movimentos retos, com o peso do braço transferido para a mão esquerda, para se conscientizar de que a força não é necessária (ex “a”);

2) Abriu e fechou a mão e sentiu o peso necessário para segurar o arco sem que ele caia da mão (ex “b”);

3) Sentiu o peso necessário da mão e do braço para trabalhar no meio do arco (ex “c”);

4) Sentiu o peso necessário do braço para segurar e movimentar o arco (ex “d”);

5) Trabalhou com o peso do corpo, utilizando para isso o movimento do braço vindo das escápulas (ex “e”).

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Ao tocarmos não usamos força, mas sim o peso do corpo sobre o instrumento.

Aqui vão alguns exercícios para relaxar a mão direita.
Faça-os sempre em frente a um espelho, mesmo que pequeno, e na 2ª corda (ré), porque ela é mais “centralizada”:
a) Coloque o arco sobre a corda, segurando-o normalmente com a mão direita. Ao mesmo tempo, se “pendure” sobre o contrabaixo, e segure a ponta do arco também, só que com a mão esquerda.
Deixe que a mão esquerda direcione e “leve” o arco, primeiramente usando bem pouca quantidade de arco, que vai sendo aumentada gradativamente. Aos poucos, vá também tirando a mão esquerda e recolocando, até a mão direita se acostumar sozinha com o peso do arco, sem você precisar usar força;
b) Com o arco parado sobre a corda, toque como se “amassasse” levemente um pãozinho bem pequeno que estivesse na sua mão direita, ou seja, flexione os dedos e estique ligeiramente e devagar, repetindo esse movimento algumas vezes.
Repita agora esse movimento puxando o arco.
Esse movimento é muito importante para a distribuição equilibrada do peso dos dedos, e dá para sentir bem o polegar, porque ele também estica e encolhe. Não se incomode com o som que ficará entrecortado;

c) Experimente imitar o movimento de quando quicamos uma bola de basquete no chão repetidas vezes, só com a mão direita, enquanto deixa o arco parado sobre a corda. Ele fica no mesmo lugar sempre, se possível, no meio da vareta. Cuide do cotovelo para que não fique para baixo e para cima (ele mexe quase nada). Deixe o pulso articular bem o movimento para baixo e para cima. Ele exercício é ótimo para se sentir o peso do arco sem fazer força. Não ligue se a ponta do arco ficar desenhando movimentos de “X” pequeno;

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