Não adianta coisa alguma contabilizar seu estudo em número de horas.
O importante é que você e/ ou seu professor sintam que está havendo progresso no instrumento, principalmente o seu professor porque, freqüentemente, os alunos têm a falsa impressão de que pararam de evoluir, muitas das vezes só por causa de aulas ruins.

Seu professor saberá avaliar melhor essa situação, pois os alunos só têm um objetivo – tocar -, e como é um objetivo muito avançado, terminam ficando desestimulados pela demora natural em conseguir alcançá-lo. Já o professor também tem o mesmo objetivo, obviamente. Porém, ele trabalha com diversos “micro-objetivos” que, juntos, farão com que os alunos toquem.

Por exemplo: enquanto um aluno está preocupado em afinar um intervalo (mão esquerda), o professor pode estar vendo essa mesma afinação não pelo ângulo do abrir ou fechar mais os dedos (espaço), mas sim pela pressão dos dedos, cujas variantes também causam alterações na afinação. Ele também pode estar vendo esse problema através do arco, pois as variantes de ponto de contato na corda, velocidade e pressão também podem causar mudanças sonoras e oscilações na afinação. Ou seja, o aluno pode estar se considerando um desafinado por não conseguir realizar um intervalo com precisão, quando na verdade, ele pode estar sem tônus físico para sustentar a pressão dos dedos nas cordas, ou estar fazendo movimentos desnecessários com o arco.

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