Aqueles spots de palco, quando posicionados diretamente sobre o meu contrabaixo, fazem a afinação dele abaixar, por causa do calor excessivo.

Mudanças climáticas também alteram a afinação do contrabaixo: dias frios fazem a afinação subir e dias quentes fazem a afinação abaixar… Isso também acontece com “fenômenos não-naturais”: ares-condicionado e aquecedores de ambiente.

Quando meu contrabaixo viaja de avião ou de ônibus, costumo afrouxar um pouco as cordas, por causa das “adversidades climáticas”.

Em cidades muito secas, como Brasília, o contrabaixo precisa de um “umidificador”, para evitar que ele fique “trincado”.

Já a maresia direta, deixa o instrumento todo “melado”, às vezes sendo impossível tirar som com arco, porque a corda melada com a crina molhada impede a aderência da resina, e som sem resina não existe.

Cordas novas costumam deixar o som do contrabaixo “metálico” às vezes por quase um mês, e o “clima” entre o instrumento e você pode ficar tenso. Com o tempo, as cordas assentam e tudo volta ao normal.
Se não voltar, livre-se dessas cordas, se possível, vendendo-as ou trocando-as com outro contrabaixista.

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