Postagens de maio 24th, 2011


Mensagem postada por Daniel Menezes, na ‘Mulheres no contrabaixo’

“Voila,
se não me engano “A LER (lesão por esforço repetitivo), que agora se chama DORT (distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho) é a nossa famosa tendinite”
são de fato coisas diferentes (pelo menos é o que dizem na faculdade)

DORT: como diz o nome é um distúrbio, como a câimbra , o formigamento, e o dolorido do dia seguinte a falta de força, não afetou significativamente o corpo, é como se fosse um aviso que o corpo está sendo estressado demasiadamente , ela pode ser remediada com alongamentos, acupuntura, exercícios de fortalecimentos progressivo e antiinflamatórios (nunca, nunca tome esses troços, sempre melhor é o mais natural, nunca remédios)

LER: desenvolvido graças a uma lesão ( de fato os sintomas da DORT são quase os mesmos da ler), mas normalmente acompanhados por uma dor horrível, é incurável, mas tratável e controlável com os mesmos procedimentos da DORT, mas muitas vezes o corpo lesionado age antes do necessário causando dor para evitar o movimento ou posição que “irrita” a lesão, por causa disso muitos datilógrafos ou músicos são aposentados por incapacidade mesmo que ainda vivam uma vida completamente normal.

Conheço um músico que tacava muito bem violino, quando desenvolveu ler, passou para o piano ,agora sem nenhum problema e muitas precauções, ainda hoje quando toca violino cinco minutinhos a dor ataca de forma aguda.

A forma mais efetiva de se evitar LER e DORT são alongamentos e pausas a cada hora de trabalho.Mesmo que existam músicos que somente sentem esses efeitos quando se aposentam, pois a musculatura fica mais flácida, deixando as lesões sem base , e expondo-as.
Espero ter ajudado, Voila.”

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Sabemos que nem todas as pessoas têm a chance de ver um elefante ao vivo, seja num zôo ou num safári, mas nós, contrabaixistas, convivemos com uma espécie de elefante todos os dias e ainda temos a chance de ouvi-lo, e tudo isso por opção. Resumindo: somos muuuito corajosos!

Já que teremos que carregar e tocar o elefantinho durante parte do dia e talvez por muitos anos, que tal começarmos a pensar em minimizar alguns esforços excedentes para que tenhamos saúde para usufruir de toda a música que investimos e sonhamos?

A primeira coisa que precisamos saber, e que mesmo depois de “sabida” nunca está na enorme lista de coisas que aprendemos primeiro, é o segredinho de que o contrabaixo não precisa de força para ser tocado…

Contrabaixo requer peso, pressão e velocidade (do arco e dos dedos).

Deixe a força para o pensamento ou para a vontade porque, essas sim, você vai precisar ter –e muito- para se manter contrabaixista.

Agora que você já sabe o pulo do elefante, vai precisar de algumas outras dicas para conseguir dar o pulo, sem se estabacar na mesmice preconceituosa de achar que no contrabaixo só sai som na marra.
Vamos lá, então…

Comecemos pela postura no instrumento:
Tanto ao tocar em pé, como ao tocar sentado, é importante ter um direção que seja responsável pela frente do seu corpo.
Por exemplo: se você vai tocar em frente a um espelho, posicione-se de forma que você fique totalmente de frente para ele, e não de ladinho, de banda, meia-bunda, etc.

Se você ainda não tem espelho, é essencial que o providencie para, no máximo, no próximo mês, nem que seja roubando um.
Enquanto isso não acontece, substitua o espelho pela estante de música, mesmo que vazia.

Conclusão inicial: se você não tiver senso de direção para saber o que é ficar de frente, como poderá controlar a mão para cima, o braço para trás, os ombros equilibrados ou mesmo uma sincronia de movimentos sem ficar todo torcido?

A partir do momento que você tem uma postura equilibrada, seus tensionamentos passam a ser conscientes, previsíveis e, portanto, mais fáceis de serem controlados.

Bem, como eu quase não toco em pé, optarei por escrever esse texto sobre a postura no contrabaixo com banco, ok?

Se você puder – e seu professor de contrabaixo e/ou a sua escola de contrabaixo permitirem-, escolha um banco de altura confortável, que o deixe com os joelhos ligeiramente flexionados e não esticados ao apoiar uma das pernas ou as duas no chão. Ao longo dos anos, seus joelhinhos agradecerão emocionados a gentileza, coisa que o seu traseiro jamais fará.

(Coisita importante: não é preciso sentar usando todo o assento do banco. Chegue um tico para frente e use 2/3 do banco. O 1/3 da parte de trás do banco deve ter sido deixado para aquela cauda que dizem que os nossos ancestrais tinham. Em homenagem a eles, não sente no lugar da cauda e aproveite a homenagem para jogar o peso do corpo para cima do contrabaixo e ter mais som.)

Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, procure se sentar, não só de frente para o seu “alvo”, como também exatamente no meio do banco: uma perna fica para um lado, a outra para o outro (parece óbvio, não é?) equitativamente iguais, fazendo o desenho de um “V”. Para ter uma “confirmação” disso, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no meio do banco, ótimo!

Se você for tocar com uma das pernas pendurada no banco e com a outra no chão, procure se sentar, não só de frente para o seu alvo, como também, no máximo, uns três dedinhos fora do centro do banco, procurando equilibrar o corpo como se ele estivesse sentado com as duas pernas penduradas. Assim, o desenho em “V”que as pernas fazem, fica com a perna direita alinhada ligeiramente abaixo da perna esquerda.

Para ter uma “confirmação” do local onde você se sentará, é só marcar com o dedo o lugar onde o seu cóccix ficou apoiado. Se estiver no máximo uns três dedos para a direita do centro (para a sua direita), ótimo!

Em ambas as formas de sentar, é importante se sentir equilibrado, com o peso inicial do corpo descendo em direção ao umbigo, indo para os iscos do bumbum.

Em ambas as formas de tocar, procure alinhar os pés com os joelhos, ou seja, a rótula de cada joelho fica direcionada para o meio da curva dos seus dedos do pé correspondente.

Aproveite para dar uma olhadinha em você sentado em frente ao espelho (se vira para ter um nessa hora!), fazendo pose de contrabaixista sem o contrabaixo.

Você estará de frente, com as pernas em “V”, com o peso do corpo no bumbum. Você inclinará o seu tronco um dedo para frente (o tronco todo e não só a cabeça) e, com isso, passará a sentir o peso do corpo – que antes estava só no bumbum- correr agora também para os pés que descansam no banco e/ou no chão e dividir com o bumbum o peso do corpo.

Lembre-se de manter os pés alinhados com os joelhos.

Viu só? Agora, preste atenção no restante do seu corpo. Os ombros ficam alinhados um com o outro, na mesma altura de quando você anda na rua. Você não precisa levantar os ombros para tocar um contrabaixo! Importante: nem o ombro esquerdo, nem o direito!

Procure relaxar o pescoço.

Agora que você já sabe que não pode ter crise de labirintite na hora de estudar, vamos ao contrabaixo…

Se você for tocar com uma perna pendurada no banco e com a outra no chão, o contrabaixo fica apoiado mais na perna esquerda do que na direita.
A perna esquerda é flexível. Ela não precisa ficar completamente imóvel, porque em algumas situações (notas muito agudas ou harmônicos, por exemplo) você precisará se “debruçar” mais no instrumento e abrir um pouco mais a perna esquerda para “aproximá-lo” de você.

Se você for tocar com as duas pernas penduradas no banco, o contrabaixo também fica mais apoiado na perna esquerda do que na direita, mas isso fica mais evidente quando se toca com uma perna pendurada e a outra no chão.

Gosto de usar o espigão do instrumento para a esquerda, e não na direção do meio do meu corpo. Isso me dá uma maior sensação de equilíbrio. Procuro sentir o peso do corpo como um todo. Se eu “achatar” o peso do corpo para o meio, usando o contrabaixo mais para a esquerda, o meu braço esquerdo ficará com menos peso natural.

É importante saber para onde direcionar o peso do seu corpo, levando em conta onde está o instrumento, se mais para o meio do seu corpo ou se mais para a sua esquerda.

Note também que essa diferença de posição do contrabaixo é sutil, e que direcionar o peso do corpo não é cair todo torto em cima do instrumento.
Equilíbrio e bom senso fazem parte do processo de aprendizado e procurar uma postura mais confortável e menos tensa é um investimento para um futuro com mais som e menos problemas de saúde.

Um elefante incomoda muita gente, mas não pode incomodar o contrabaixista, não é mesmo?

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Problemas com o seu cotovelo? Isso pode ser o “cotovelo de tenista” ou epicondilite, inflamação dos epicôndilos…
Talvez fosse bom você avaliar uma série de “coisitas”, que vou tentar escrever aqui:
a) Você está usando força para tocar?

Procure usar sempre o peso do corpo, e não a força;
b) Você tem feito aquela paradinha básica de 10 minutos a cada 50 minutos de estudo?

A LER (lesão por esforço repetitivo), que agora se chama DORT (distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho) é a nossa famosa tendinite. A parada serve para o corpo descansar desses movimentos repetitivos;
c) Você tem feito alongamentos antes e/ou depois do estudo?

Os alongamentos são importantíssimos para “esquentar” a musculatura e preparar o corpo para os exercícios e/ou estudo, e para evitar que ele fique “duro” e travado com o tempo.
d) Você c tem praticado uma atividade física regular (natação, musculação, alongamento, Pilates ou hidroginástica)?

Você pode estudar durante seis a oito horas por dia, mas se não fizer exercícios físicos, será considerado um sedentário para os médicos.
O sedentarismo é um dos maiores causadores de problemas físicos nos músicos.
Os exercícios físicos regulares ajudam a tonificar o corpo. Com a musculatura fortificada, os tendões ficam mais protegidos.

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e) Balance os ombros, braços e mãos, bem relaxado, como se você parecesse um boneco desengonçado. Esse movimento “começa” pelos ombros, que vão para trás e para frente alternadamente e/ ou fazem movimentos de rotação alternadamente, e “levam” os braços e mãos bem “molóides”. Nesse exercício você também sentirá as costas trabalharem. Repita seis vezes;
f) Em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, pés ligeiramente afastados, pernas esticadas. Inspire e vá soltando o ar bem devagar, enquanto inclina a cabeça para frente, em direção ao chão bem devagar, procurando sentir vértebra por vértebra do pescoço e da coluna, chegando até onde você conseguir, sempre
evitando flexionar as pernas. Fique parado nessa posição e inspire devagar.
Vá expirando bem devagar e subindo a coluna lentamente, vértebra por vértebra, depois alongando o pescoço, vértebra por vértebra, até levantar a cabeça, chegando à posição inicial. Inspire. Conforme você vai inclinando a cabeça e jogando a coluna para frente, os braços acompanham o movimento bem relaxados e “pesados”.
Para fazer esse movimento, é importante manter a barriga encolhida, e conforme o ar vai saindo (você estará expirando, lembrou?), ela vai ficando mais encolhida ainda.
Faça esse exercício três vezes.
OBS: na ida, quem faz o movimento inicial é a cabeça. Na volta, o movimento inicial é feito pela coluna e pela barriga;
g) Em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, abra e feche as mãos lentamente (ao mesmo tempo). Quando abertas, os dedos deverão ficar bem esticados, como se parecessem “morcegos”. Faça essa série seis vezes. Depois, faça movimentos de círculo pequeno para fora com cada dedo das mãos por várias vezes e depois o movimento de círculo pequeno para dentro. Não se esqueça dos polegares.

h) No chão, deitar em cima de um macarrão (aquele rolo usado em hidroginástica) para “abrir” a coluna;

i) Para finalizar dê uma boa espreguiçada (ou mais). E bom estudo ou apresentação!!!

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Alongamentos diários (antes e depois de estudar ou tocar) e a prática regular de exercícios físicos (Pilates, natação, hidroginástica, musculação, etc.), mesmo que 2 x na semana, são importantíssimos para a saúde física e mental do contrabaixista, prevenindo o aparecimento de doenças como: tendinites, bursites, pinçamento de coluna, etc.

A longo prazo, o sedentarismo é um dos maiores inimigos do músico .
Mesmo estudando oito horas por dia, o músico que não faz exercícios físicos, continua sendo classificado como sedentário.

“Quem não tem tempo para se prevenir hoje, terá que arranjar tempo amanhã para se curar”

Série de alongamentos complementares:

a) De pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, levante os dois ombros ao mesmo tempo, como se fosse “grudá-los” nas orelhas. Conte até três e volte os ombros à posição inicial, procurando relaxar bem. Repita esse exercício umas três vezes. Inspire ao levantar os ombros e expire ao soltá-los;
b) Ainda em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, procure fazer um movimento de rotação com cada ombro alternadamente, primeiro fazendo um “círculo” para trás e voltando à posição inicial. Inspire enquanto faz o movimento e expire quando voltar à posição inicial. Repita três vezes. Faça o mesmo movimento ao contrário
(círculo para frente), também alternando os ombros (três vezes para cada ombros). Inspire enquanto faz o movimento e expire quando voltar à posição inicial;
c) Em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo, levante os cotovelos (ao mesmo tempo) em direção aos ombros (com a “rótula”, ou sei lá o nome disso, voltada para fora). Conte até três e volte os cotovelos à posição inicial, procurando relaxar bem. Inspire ao levantar os cotovelos e expire ao soltá-los. Ao fazer esse exercício, tome cuidado para não levantar os ombros;
d) Em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo faça movimentos de vai e vem com os pulsos (para frente e para trás). Repita seis vezes. Agora, gire os pulsos para fora e depois para dentro (seis vezes cada movimento);

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Para os vaidosos mortais, o espelho é considerado há séculos um artigo de toucador.
Para nós, músicos mortais, o espelho deveria ser considerado um valioso e imprescindível artigo de “tocador”.

Espelho é o objeto detestável que vai mostrar o contrabaixista troncho; o contrabaixista tenso; os ombros levantados; o contrabaixista que faz força; o arco torto; o braço duro; os artelhos pontudos, etc.

…Existe alguém tocando mais bonito do que eu?

Com tanta coisa para você ver e consertar, você tem certeza de que quer mesmo que o espelho responda?

O espelho só não mostra aquilo que você não quer ver ou aquilo que você ainda não sabe ver…

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Aqueles spots de palco, quando posicionados diretamente sobre o meu contrabaixo, fazem a afinação dele abaixar, por causa do calor excessivo.

Mudanças climáticas também alteram a afinação do contrabaixo: dias frios fazem a afinação subir e dias quentes fazem a afinação abaixar… Isso também acontece com “fenômenos não-naturais”: ares-condicionado e aquecedores de ambiente.

Quando meu contrabaixo viaja de avião ou de ônibus, costumo afrouxar um pouco as cordas, por causa das “adversidades climáticas”.

Em cidades muito secas, como Brasília, o contrabaixo precisa de um “umidificador”, para evitar que ele fique “trincado”.

Já a maresia direta, deixa o instrumento todo “melado”, às vezes sendo impossível tirar som com arco, porque a corda melada com a crina molhada impede a aderência da resina, e som sem resina não existe.

Cordas novas costumam deixar o som do contrabaixo “metálico” às vezes por quase um mês, e o “clima” entre o instrumento e você pode ficar tenso. Com o tempo, as cordas assentam e tudo volta ao normal.
Se não voltar, livre-se dessas cordas, se possível, vendendo-as ou trocando-as com outro contrabaixista.

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1) A crina é nova e nunca usou resina?
Se for esse o seu caso, passe bastante resina antes de tocar, durante alguns dias (uns 3 dias, talvez).
Depois desses dias, volte a usar a quantidade de resina que você sempre usou, ou passe a usar bem menos resina.
Em arcos de crina nova, a resina leva alguns dias para “pegar” melhor;

2) A crina é velha ou muito usada?
Se for velha, talvez fosse bom trocar a crina.
Se não for, dê uma um banhinho nela com sabão de côco: desparafuse o arco, pegue o talão com a crina frouxa com cuidado, leve para um tanque ou uma pia, molhe-a com moderação, esfregue sabão de côco e vá penteando e fazendo “espuma” com um pentinho de cabelo. Enxágüe bem, tirando todo o resíduo de sabão. Cuidado para não
molhar a vareta. Depois deixe secar ao ar livre. Antes colocá-la no lugar, enrole a crina na vareta e desenrole (não sei para que serve isso). Aí coloque o talão no lugar e aperte o parafuso;

Em arcos muito sujos de resina, esse excesso de resina deixa o som áspero demais e, às vezes, também impede a resina de “aderir” bem ao arco, porque parece que cria uma “película” protetora.
Crinas muito velhas ou arcos muito “ensebados” pedem resina toda hora.
Deixando a crina limpa, talvez você consiga melhores resultados;
3) Como estava o clima quando você passou a resina?
Em locais muito frios ou muito secos, a resina custa a pegar. Ou você passa a resina mais vezes ou põe um pouquinho no sol antes de passá-la no arco, só para que ela fique um pouco mais mole e “grude” melhor no arco;
4) Como você passa a resina no arco?
Os contrabaixistas não usam a resina como os violinistas, que esfregam resina para lá e para cá a cada pedacinho do arco.
Os contrabaixistas colocam a resina na crina (no talão) e a passam de uma vez só até chegar na ponta do arco. Se precisar, eles repetem esse movimento quantas vezes houver necessidade, mas sempre sem voltar a resina da ponta para o talão;

Se o seu caso não for nenhum desses ou se, depois de tomar alguma ou algumas dessas providências, o problema persistir, sugiro duas coisitas:

1) Que você peça para um luthier averiguar se a crina do seu arco é realmente legítima e não-sintética;
2) Que você experimente uma outra resina de algum colega e, se ela funcionar, venda a sua para comprar uma igual a que funcionou. A Pop’s é uma boa resina. No mesmo nível, também temos a Nyman e a Carlsson.

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“Embora a corda possa parecer estar em boas condições, tocá-las por meses excedentes, faz com que percam gradualmente seu brilhantismo e desempenho. Investir em cordas novas significa que seu instrumento produzirá consistentemente seu melhor som.

Quando você necessitar mudar um jogo inteiro de cordas, não remova todas as velhas em uma vez. Você perderá a colocação apropriada do cavalete, e a falta da tensão pode fazer com que a alma caia. Remova somente uma corda de cada vez, mantendo todas as outras até o próximo passo. Aperte a corda o suficiente para não enfraquecê-la. Enfie a corda através do furo na cravelha, e enrole-a uniformemente do centro da cravelha até imediatamente antes da borda da caixa de cravelhas. Se uma corda nova quebrar após a instalação, examine onde a corda quebrou. Seu instrumento pode ter desenvolvido um ponto áspero na cravelha, na pestana, ou nos afinadores. Ou, se o enrolamento da corda for demasiado perto da parede da caixa da cravelha, pode ter sido sujeito a um atrito suficiente para rompê-la.

Lubrificar os sulcos da pestana e no cavalete com um lápis nº 2 reduzirá a possibilidade da ruptura da corda. Se uma cravelha se mantiver deslizando, fazendo com que a corda saia da afinação, remova a cravelha, e o tente pôr um pouquinho de giz velho de escola sobre as partes da cravelha que são brilhantes. Isto criará alguma tração. Se a cravelha mesmo assim ainda deslizar, pode não estar encaixada corretamente, e possivelmente necessitará ser substituída. Se uma cravelha estiver demasiadamente apertada, tente passar um pouco de sabão de barra seco ou um composto especial pra cravelhas, que está comercialmente disponível. Outra vez, se isto for ineficaz, leve o instrumento para ser examinado por um profissional. Tenha em consciência que a umidade tem um impacto significativo nas cravelhas. Ela pode apenas ser uma dor de cabeça sazonal que necessite ser tratada alternadamente dependendo da época do ano.”

https://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/13/64977/

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Texto retirado do site Cifraclub (postagem e tradução de Matheus Strad).
Esse texto não é específico para contrabaixo. É para cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo acústico) em geral, mas é muito útil para nós contrabaixistas.

“Freqüentemente instrumentistas se questionam sobre que tipo da corda devem usar em seu instrumento. A escolha da corda é ditada pelo estilo de tocar do instrumentista e pelas qualidades individuais do instrumento. A melhor maneira de escolher a combinação certa das cordas para um instrumento deve considerar que som que o instrumentista ouve no instrumento, o tipo de cordas atualmente no instrumento, e o som que o instrumentista quer. Por exemplo, mudando uma ou mais cordas pode melhorar ou mudar parte do equilíbrio do instrumento. Entretanto, uma corda que trabalhe bem em um instrumento pode não produzir o mesmo som em outro, porque suas qualidades requerem a interação entre as características individuais do instrumento e a maneira de tocar do instrumentista.

Há basicamente três tipos de cordas: cordas inteiramente metálicas, cordas de núcleo sintético e cordas de núcleo de tripa (cordas de tripa pura são usadas raramente em instrumentos modernos e não são recomendadas). Cordas de tripa pura são geralmente usadas em instrumentos barrocos, para execução de peças do período.”
https://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/13/64977/

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