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Caros colegas dos graves pompozudos,

Em mais um auto-ataque primoroso e infalível de desorganização pessoal, com resultados dignos de indagações estilosas – modelito “por que isso acontece comigo?” -, perdi a minha lista de sugestões de temas para os vídeos da 2ª edição do A-B-C-Dicas de Contrabaixo…

Por isso, improvisei às pressas alguns temas, que posto agora para vocês, acompanhados dessas desculpas prá lá de esfarrapadas, mas tão sinceras e comoventes quanto a minha desorganização…

Abraços e beijoquins contrabaixísticos da Voila

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Partes do contrabaixo e como o som acontece:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Sobre ombro esquerdo e cotovelos:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Pegadas de arco francês:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Boatos e bobagens sobre o contrabaixo:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Como escolher um arco modelo francês:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Papo informal sobre timbre e som

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Mudança de posição inicial:

A-B-C-Dicas de Contrabaixo – Alguns pontos importantes com relação ao arco:

Infelizmente, não pude estar presente ao IV EIC – MRM 2013, mas me senti orgulhosa de ser contrabaixista com o evento profissionalíssimo, representado por expoentes do contrabaixo, e com essa reportagem que coloco aqui para vocês.

Não é todo dia que temos encontros de contrabaixo, assim como não é todo dia que temos uma reportagem – e muito bem escrita – sobre o nosso amado, idolatrado, salve, salve, contrabaixo!

Reportagem retirada do site da Revista Ciência Hoje.
Texto escrito por Célio Yano e publicado em 19/06/2013.
Cópia autorizada e agradecimentos contrabaixísticos do blog ao repórter Célio Yano e ao professor de contrabaixo Alexandre Ritter (UFRGS).

“A hora e a vez do contrabaixo

Instrumento responsável por dar base harmônica e rítmica às músicas vira protagonista em encontro internacional. Sucesso do evento evidencia evolução na formação de músicos brasileiros.

Por: Célio Yano

Detalhe de contrabaixo. Instrumento mais grave da família das cordas começou a ganhar atenção em execuções solo. (foto: Maja Fabczak/ Sxc.hu)

Era noite de sábado, e o pequeno auditório de cerca de 300 lugares estava completamente lotado. No palco, o canadense Joel Quarrington, considerado um dos maiores contrabaixistas da atualidade, executava quatro obras – duas delas, de Tomas Oboe Lee e Manning Sherman, em estreia mundial. O recital, gratuito, encerraria o último dia do IV Encontro Internacional de Contrabaixistas.

Não foi na Itália, Alemanha ou Áustria. O evento, dedicado exclusivamente ao instrumento mais grave da família das cordas, foi organizado pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ocorreu em Porto Alegre no início de maio passado. Estaria fadado ao fracasso se tivesse sido realizado cerca de duas décadas atrás. Seu sucesso tem a ver com o momento específico por que passa o contrabaixo acústico no cenário musical do país do samba.

“A maneira como a performance dos contrabaixistas brasileiros evoluiu na última década impressiona”, diz Maria Helena Salomão, professora do instrumento na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e chefe do naipe de contrabaixos da Orquestra Sinfônica do Paraná.

“Levou muito tempo para o Brasil entrar no eixo”, afirma a contrabaixista, que dá aulas há dez anos e fez recentemente uma pesquisa sobre a formação de contrabaixistas no país. “É preciso lembrar que o Brasil era escravocrata até 1888, o que significa que o ensino de música só começou a se democratizar a partir da última década do século 19.”

Alexandre Ritter (à direita) e seu convidado de honra no IV Encontro Internacional de Contrabaixistas, o canadense Joel Quarrington. (foto: Rodrigo Soares Paim/ Instituto de Artes da UFRGS)

Como o violino e o violoncelo, o contrabaixo é composto por cordas que podem ser friccionadas por um arco ou dedilhadas. Mas sua exata origem ainda é tema de debate. As medidas não seguem as proporções do violino e do cello, e o contrabaixo é o único do naipe de cordas de uma orquestra a ter afinação diferente, o que sugere ser descendente de outro cordofone, a viola da gamba. Seu aparecimento remonta ao século 15 e foi criado originalmente para reforçar a melodia mais grave das polifonias, geralmente dobrando a melodia do violoncelo (uma oitava abaixo).

Formação de contrabaixistas

O primeiro curso de graduação em contrabaixo acústico no Brasil foi criado apenas em 1965, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De lá para cá, o país passou a contar com pelo menos 11 bacharelados com habilitação no instrumento, segundo dados preliminares do levantamento informal feito por Maria Helena Salomão. “Agora é que começa a haver mais oportunidades, mas ainda há um atraso muito grande do Brasil em relação a outros países”, diz a pesquisadora.

Salomão: “Agora é que começa a haver mais oportunidades, mas ainda há um atraso muito grande do Brasil em relação a outros países”

“Nossa realidade é outra”, concorda Alexandre Ritter, professor na UFRGS e coordenador do encontro realizado na universidade. “Nos Estados Unidos, as crianças começam a aprender música na escola”, exemplifica. “No Brasil, temos alunos que ingressam no bacharelado apenas com noções do instrumento”. Só há menos de dois anos entrou em vigor a lei 11.769, de 2008, que estabelece o ensino obrigatório de música no ciclo básico.

A melhora no acesso à formação de contrabaixistas no Brasil acompanha uma tendência mais ampla do instrumento. Desde a década de 1940, o contrabaixo acústico vem ganhando de forma significativa repertório para execução solo, deixando com mais frequência a responsabilidade, outrora única, de dar base rítmica e harmônica às composições.

Esse movimento acabou por levar a alterações na conformação física do instrumento. Nos contrabaixos modernos, o corte dos ombros desceu, permitindo ao músico alcançar notas agudas com mais facilidade. As cordas, mais finas e leves, também estão mais próximas do espelho [peça contra a qual as cordas são pressionadas durante a execução do instrumento]. Compositores consequentemente estão mais interessados em criar peças exclusivas para o instrumento. “É a era do contrabaixo”, define Ritter.

Master classes

Fatores como esses explicam a apresentação respeitável de um jovem de 15 anos em uma master class do encontro de contrabaixistas da UFRGS. Por causa do tamanho – aproximadamente 1,80 m de altura –, o contrabaixo acústico em geral só começa a ser praticado por pré-adolescentes, em média a partir dos 14 anos. No encontro de Porto Alegre, predominaram músicos da faixa dos 20 aos 30 anos.

Como o nome sugere, master class é uma aula especial, dada por um especialista. No evento da UFRGS, os alunos tinham 20 minutos para subir ao palco do auditório do Instituto de Artes e apresentar uma peça, a sua escolha. Diante dele, uma plateia composta apenas de contrabaixistas, e do professor – um grande nome do contrabaixo convidado para participar do evento.

Diferentes momentos de ‘master classes’ (aulas especiais ministradas por especialistas) durante o encontro internacional de contrabaixistas em Porto Alegre. (fotos: Rodrigo Soares Paim/ Instituto de Artes da UFRGS)

A pressão de tocar para um profissional renomado já valeria a experiência. Além disso, ao fim da audição, o músico ainda ouvia comentários sobre seu desempenho. Os ouvintes também tiravam proveito do debate.

O encontro atraiu cerca de 50 contrabaixistas, entre executantes e ouvintes, algo inédito para o evento, em sua quarta edição. “Mesmo grandes festivais de música reúnem em média 25 a 30 participantes”, diz Ritter. No repertório, concertos de Johann Sebastian Bach (1685-1750), Giovanni Bottesini (1821-1889) e Serge Koussevitzky (1874-1951), entre outros, além de excertos de peças para orquestra.

Ciência

Com caráter pedagógico, cultural e científico, o encontro de contrabaixistas foi organizado por Alexandre Ritter e Walter Schinke pela primeira vez em 1999 para homenagear o uruguaio Milton Romay Masciadri (1930-2009), que se aposentava dos quadros da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre após 30 anos de serviços prestados. Sem periodicidade fixa, o projeto teve outras edições em 2001 e 2011.

A parte científica do evento fica por conta das palestras e mesas-redondas em que os contrabaixistas convidados – todos com vínculos com universidades –, falam de suas linhas de pesquisa. Em uma das conferências deste ano, por exemplo, o norte-americano Greg Hamilton abordou a transição de músicos do violoncelo para o contrabaixo, movimento mais raro do que aparenta ser. Violoncelista e contrabaixista, Hamilton ressaltou a importância, para um músico, de não se prender a um único instrumento.

Quarrington: “Quando estreei o contrabaixo em quintas, foi a primeira vez que me senti afinado em uma orquestra”

Um dos pontos altos foi o debate com o canadense Joel Quarrington sobre a afinação do contrabaixo em quintas (dó, sol, ré, lá). Quarrington é um dos grandes defensores desse tipo de ajuste, similar ao do violino e do violoncelo. Nessa afinação, o limite de notas passa a ser maior em relação ao ajuste tradicional do instrumento, em quartas (mi, lá, ré, sol).

A principal diferença, entretanto, está no modo como a madeira reverbera. “Quando estreei o contrabaixo em quintas, foi a primeira vez que me senti afinado em uma orquestra”, disse Quarrington. Na prática, a migração de um ajuste para o outro é muito difícil. A nova afinação implica mudança de toda a digitação (feita com a mão esquerda no braço do contrabaixo). Em um vídeo disponível na internet, em inglês, o canadense explica as diferenças entre as afinações.

Fim

Na saída do recital de encerramento do IV Encontro Internacional de Contrabaixistas, na noite de 4 de maio, o público agradecia, emocionado, ao organizador do evento por ter trazido Quarrington ao Brasil. Durante a semana, no entanto, o próprio canadense fazia questão de minimizar toda a atenção que recebia. Preferia destacar a qualidade dos alunos brasileiros.

Célio Yano
Ciência Hoje On-line/ PR”

Domingo, 21 de Julho

Concerto de Abertura do 4º Festival Internacional Música no Pampa (FIMP)

Parte I

Professores do FIMP:

Giovanni Bottesini – “Gran Quintetto” para Cordas em Dó menor
1. Allegro Moderato
2. Scherzo (Allegro ma no troppo)
3. Adagio
4. Allegro con brio

Violino: Cármelo de los Santos
Violino: Jean Reis
Viola: Renato Bandel – Viola
Violoncelo: Viktor Uzur
Contrabaixo: Marcos Machado

Parte II

Orquestra do FIMP
Regência: Jean Reis
Solo: Alejandro Drago

Ástor Piazzolla – Melodia em Lá
Jacob Gade – Jealousy (arranjo Alejandro Drago)
Ástor Piazzolla – Oblivion (arranjo Alejandro Drago)
Ástor Piazzolla – Decarísimo (arranjo Alejandro Drago)
Benjamin Britten – Simple Symphony, Op. 4
1. Boisterous Bourrée – Bourrée Turbulenta
2. Playful Pizzicato – Pizzicato Brincalhão
3. Sentimental Saraband – Sarabanda Sentimental
4. Frolicsome Finale – Finale Travesso

Local: Teatro do Complexo Cultural Dom Diogo de Souza
Endereço:Rua Caetano Gonçalves, s/nº – Bagé
Horário: 20:00 h

Terça-Feira, 23 de Julho

Quinteto Versatilis

Amaral Vieira – “Fronteiras”, Quinteto para piano e cordas Op. 297
1. Molto lento, expressivo
2. Molto lento
3. Allegro festivo

Violino: Cármelo de los Santos
Viola: Renato Bandel – Viola
Violoncelo: Viktor Uzur
Contrabaixo: Marcos Machado
Piano: Ney Fialkow

Antonín Dvořák – Quinteto de Cordas Nº 2 em Sol Maior, Opus 77
1. Allegro con fuoco
2. Scherzo
3. Poco andante
4. Finalle. Allegro assai

Violino I: Cármelo de los Santos
Violino II: Jean Reis
Viola: Renato Bandel
Violoncelo: Viktor Uzur
Contrabaixo: Marcos Machado

Local: Teatro do Complexo Cultural Dom Diogo de Souza
Endereço:Rua Caetano Gonçalves, s/nº – Bagé
Horário: 20:00 h

Bom, gente, aqui vai o exemplo de um contrabaixista que não se intimidou com o preconceito com o contrabaixo nosso de cada dia, e batalhou pelo nosso direito de ir e vir muito bem acompanhados do fofozão… no metrô de Brasília!  Parabéns, Gabriel Preusse!

Antigamente, dava para levar o contrabaixo no metrô aqui no Rio. Depois, proibiram.
Há uns dois anos, vi um contrabaixista com um contrabaixo na plataforma do metrô.
Achei que tudo tinha voltado a ser como era antes, mas ao ler a reportagem abaixo, penso que aquele contrabaixo talvez tenha sido uma andorinha gigante, a fazer verão no metrô carioca…

O cara do contrabaixo

Músico há mais de 10 anos no DF, Gabriel Preusse é o responsável por alterar a regra do metrô que impedia o acesso do instrumento do tamanho de um homem aos vagões

Gabriel Preusse foi barrado no metrô, em dezembro, por causa do seu contrabaixo: depois de uma mobilização cidadã, conseguiu, em abril, a autorização para todos entrarem com o instrumento

Texto e fotos retirados do site da Revista Encontro: https://sites.correioweb.com.br
Redação: Sérgio Maggio (redacao@encontrobrasilia.com.br)
Publicado em 18/07/2013

O menino Guildo não pestanejou. Largou a bicicleta ao chão e deixou para trás a família de ciclistas. De braços abertos, correu desembestado pela plataforma de embarque da estação 102 Sul: “Olha, é um contrabaixo!”. Gabriel Preusse, o dono do instrumento, abriu um sorriso de orelha a orelha. O garoto que vinha extasiado em sua direção parecia um presente do universo. A cena, um desses instantes que bem definem o conceito de felicidade, era como se fosse o grande desfecho para uma triste história da vida real. Quem testemunhou o encontro entre os olhos brilhantes do garoto, um aprendiz de escaleta, e do contrabaixista nem imaginou que, para estar naquele lugar, houve uma batalha pela cidadania, que durou meses e mobilizou até as redes sociais.

Era a primeira vez que Gabriel Preusse voltava à estação 102 Sul, onde foi barrado e tratado de forma ríspida em 14 de dezembro de 2012. Cinco meses tinham corrido e, mesmo tendo o compromisso formal da Ouvidoria do metrô sobre o acesso aos vagões, sentiu um arrepio de incerteza. Ao aproximar-se da catraca, empurrando o instrumento encapado e com rodinhas, viu um funcionário gentil abrir-lhe a porta para a entrada de grandes volumes. Suspirou aliviado. Agora, sim, podia, como um cidadão, ir e vir com o ganha-pão diário. “Houve um caso de um rapaz que tentou entrar com o instrumento e não conseguiu porque o tamanho excedia o nosso regulamento. Ele entrou em contato com o metrô e mudou essa regra”, contou o recepcionista, sem saber que Gabriel era o protagonista dessa história.

Até chegar a esse momento, nenhum contrabaixista podia viajar nos metrôs de Brasília. O fato parecia absurdo. Para o aposentado Camilo Sérgio, surreal. Ele, que sempre conviveu com o piano da esposa em sua sala de estar, espantou-se ao conhecer a saga que Gabriel Preusse cruzou para liberar o instrumento de trabalho no metrô. “É uma história digna de louvor, sobretudo, pela forma como ele conduziu.”

O menino Guildo (esquerda), aprendiz de escaleta, ficou extasiado ao ver o contrabaixo na estação: a sua família de ciclistas também usa o compartimento de grandes volumes do metrô

Nascido em Ipatinga (MG) e criado desde menino em Brasília, Gabriel Preusse faz parte de uma novíssima geração de brasileiros que põe a sete palmos nefastos conceitos sobre a imagem do Brasil, como a vergonhosa “lei de Gérson” (a de levar vantagem em qualquer situação). Desde que foi barrado e tratado de forma rude por uma funcionária do metrô, Gabriel Preusse abriu mão dos sentimentos individuais para buscar o direito coletivo dos instrumentistas. Compreendeu que a mulher furiosa, que via o instrumento de som divino como um trambolho, não tinha discernimento e cumpria cegamente a ordem de barrar volumes que extrapolassem a regra vigente. “Não quis culpá-la. Quando me sentei ao computador para mandar um e-mail para a Ouvidoria, queria que essa situação fosse resolvida do ponto de vista do coletivo”, lembra-se Gabriel.

A primeira mensagem foi pedagógica. Começava explicando a origem do contrabaixo acústico, com direito a fotos do instrumento numa orquestra erudita e numa performance de jazz, e terminava clamando pelos direitos dos contrabaixistas brasilienses de circularem livremente pelos vagões. Revelava ainda que, em São Paulo, ele não só viajou de metrô como também foi auxiliado por funcionários que o encaminharam para a rota mais acessível. “Recebi uma resposta burocrática, que fazia menção à lei que regulamentava o transporte de objetos e dava por encerrada a minha reivindicação”, conta Gabriel, músico profissional há 10 anos no DF e recém-formado pela Universidade de Brasília (UnB).

Se o problema era a legislação, Gabriel Preusse rebateu com uma à altura. Abriu a Lei Orgânica do Distrito Federal, baseada na Carta Magna do país, e enviou para o metrô o artigo terceiro, que lista os direitos do cidadão. Ao mesmo tempo, postou em sua página do Facebook um passo a passo sobre a história, que teve impacto e repercussão imediata. A socióloga Graça Ohana, mãe de um dos amigos músicos de Gabriel, ficou abismada com a narrativa inacreditável. Especialista em estudos de emprego e desemprego no país, ficou sem entender como um meio de transporte público moderno pode vedar a circulação de um instrumento que traz o sustento de uma pessoa. “Acompanhei a batalha dele e, num certo momento, sugeri que a gente poderia adaptar esse triste fato para uma história infantil, no formato de um livro, um curta-metragem ou uma peça de teatro. Sensibilizar as crianças sobre os seus direitos”, conta Graça, que agora desenvolve, com Gabriel, o embrião desse projeto.

Da rua, Gabriel começou a ouvir burburinhos sobre o tal “cara do contrabaixo,” que quer viajar de metrô e estava questionando a Ouvidoria. Recebeu a ligação de um amigo que testemunhou funcionários de uma estação comentando sobre o fato. Foi até parado na rua por pessoas que receberam o compartilhamento do post no Facebook. De alguma forma, a fé em resolver essa situação tinha aumentado. Até a Ouvidoria do metrô tinha ligado para pedir mais esclarecimentos. “De repente, recebo um novo telefonema comunicando que eu, Gabriel Preusse, tinha autorização para embarcar, sozinho e com meu violoncelo. Pô, é um contrabaixo!”

Gabriel não pensou duas vezes. Corrigiu o lapso semântico da funcionária e mandou a mensagem: “Quero deixar aqui registrado que a minha reivindicação é por uma causa coletiva. Por melhoria dos transportes públicos e melhores condições de mobilidade urbana na capital federal.” O desfecho viria com a decisão do departamento jurídico do metrô, que autorizou, sem restrições de horário, a viagem dos contrabaixistas no último vagão do trem desde que acondicionado adequadamente. Assim, desde 8 de abril de 2013, a história foi reescrita e coube a Gabriel Preusse dar um outro fim.

José Victor Carvalho aprova a decisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: ‘Deveria ter música ao vivo nas estações’, sugere José Victor Carvalho aprova adecisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: “Deveria ter música ao vivo nas estações”, sugere.

José Victor Carvalho aprova a decisão do metrô em permitir o acesso dos músicos com instrumentos, mesmo grandes: "Deveria ter música ao vivo nas estações", sugere

Barrados na roleta

O metrô tem regras para embarque e conduta. Objetos com volumes superiores a 150 x 60 x 40 cm não podem embarcar. Por isso, o contrabaixo acústico estava proibido. Passam livremente bicicletas não motorizadas, que devem embarcar no último vagão, cadeiras de rodas, carrinhos de bebê. Um funcionário da Estação Shopping conta que um usuário tentou entrar com uma máquina de lavar zerada e tirada da loja a preço promocional. Animais também são barrados, até os pets acondicionados em gaiolas de transportes. A exceção é para o cão-guia. É proibida a entrada de produtos inflamáveis.

Música no metrô

Quando o menino Guildo correu para ver de perto o contrabaixo acústico, o pai Silvio Caires admitiu: “Pensei que fosse um violoncelo”. A confusão entre os dois instrumentos no Brasil é pertinente pela falta de conhecimento da grande parte da população, desacostumada, sobretudo, com os concertos de música erudita. À primeira vista, os instrumentos da subfamília dos violinos até podem ser parecidos, mas as dimensões afastam qualquer semelhança. O contrabaixo acústico tem em média 1,82 metro, enquanto o violoncelo, pouco mais de 1 metro.

O instrumento de Gabriel Preusse está presente tanto em orquestras eruditas como em formações da música popular, sobretudo, o jazz. No Brasil, compõe o naipe de instrumentos de grandes artistas da MPB, a exemplo de Maria Rita. O contrabaixo acústico pode ser tocado com o músico em pé ou sentado num banco especial, por meio de um arco ou beliscadas de dedos (movimento conhecido como pizzicato, muito usado para formações em jazz).

Enquanto aguardava para embarcar no metrô, Gabriel Preusse sanou as dúvidas do servidor público José Victor Carvalho. “Quando vi, achei que era um violoncelo. E o Gabriel me deu uma aula de música e de vida. Estou feliz com essa decisão sensata de deixar o músico embarcar com seu instrumento de trabalho. Aproveito e mando um recado ao metrô do DF. Ponha música ao vivo nas estações. A viagem vai ficar mais saborosa”, sugere.

Exemplo para o Rio

A vitória coletiva de Gabriel Preusse repercute no Rio de Janeiro, onde os contrabaixistas estão proibidos de viajar desde 2008. Os músicos foram mobilizados pelo professor de contrabaixo da UnB Alexandre Antunes, mestre de Gabriel. Ele mandou a história para os artistas fluminenses como um exemplo motivador. “A questão do Rio de Janeiro é o colapso de passageiros. Os trens não dão conta de tanta gente. Mas estamos tentando sensibilizar o metrô. Isso implica uma perda para o trabalhador, que não pode se deslocar com facilidade com um instrumento tão grande, o que encarece até o cachê”, observa Alexandre. Durante a campanha de Gabriel Preusse na internet, surgiu até uma charge de um ilustrador, que desenhou um contrabaixista equilibrando o seu instrumento numa bicicleta, unindo, dessa forma, a busca dessa geração por uma mobilidade sustentável nos grandes centros urbanos.

A força no Facebook

Desde que iniciou a batalha para os contrabaixistas entrarem no metrô, Gabriel Preusse
mobilizou as redes sociais. Foram mais de 500 interações entre usuários que curtiram,
comentaram e compartilharam dois posts. “Agradeço demais a força de todos.
Foi apenas uma luta por direitos coletivos que estavam sendo esquecidos”, ressalta Gabriel. ”

Comentários:


PROPOSTA: trabalho intensivo visando aprimorar técnicas de estudo:
sessões de trabalho coletivo de manhã com escalas e técnica de arco e de mão esquerda

Participação de Beto Vianna, doutor em contrabaixo pela Universidade de Illinois, que fará um trabalho sobre trechos orquestrais:

orientações e estudo sobre trechos e soli do repertório em aulas individuais e em formação de naipe.
Repertório:
– 5a sinfonia de Beethoven
– Sinfonia 40 de Mozart
– 2a sinfonia de Brahms
– 4a sinfonia de Tchaikovsky
– Guia da orquestra para juventude de Britten
– Vida de herói e Dom Juan de Strauss

-aulas individuais diárias para solucionar dúvidas sobre repertório solístico e preparação para concursos e recitais

-sessões de alongamentos e respiração

-ensino do contrabaixo para crianças e iniciantes

-realização de peças para conjunto de contrabaixos, em todos os níveis

-assessoria de Paulo Ramos sobre luteria.

Tibô Delor, francês, ex-integrante da Orquestra da Ópera de Paris e de “L’Orchestre de Contrebasses”, contrabaixo solo convidado da OSB do Rio de Janeiro, foi 1o contrabaixista das orquestras: Sinfônica Municipal de Campinas, Sinfônica da Radio-Tv-Cultura de São Paulo; é fundador da “Orquestra de Contrabaixos Tropical”, diretor musical da Oficina de Cordas de Campinas, professor convidado da ECA-USP de Ribeirão Preto, Diretor artístico e regente da Orquestra Jovem Sinfônica da Educação de Campinas. Desenvolve recitais no Brasil em duo com o pianista Fabio Luz, e na Argentina com o projeto EcTA ( https://ecta-escueladecontrabajoambulante.blogspot.com/ ) através de recitais e cursos em diversas cidades (San Juan, Córdoba, Buenos Aires, Baia Blanca e Rosário).

LOCAL: Sitio Jataí, com agradável espaço bucólico que oferece estrutura de alojamento e refeição para até dez pessoas, espaço para aulas e estudo individual, área para passeios e diversão, esporte, piscina e lareira , num ambiente associativo à uma hora de São Paulo.

PREÇO: R$800,00 por 4 (quatro) dias em dois períodos, manhã e tarde (carga horária de 7 horas diárias), incluindo alojamento, café da manhã, almoço, lanche e jantar, comida caseira, ambiente aconchegante.

INSCRIÇÃO Depósito da metade do valor, R$400,00, na conta bancária de Paulo Ramos de Oliveira:
Banco Itaú 341/ agência 0680 / conta corrente 41072-7
e envio de Email para Tibô Delor: tibodelor@hotmail.com

INFORMAÇÕES: – Tibô Delor, tel (19) 3579-2568
ou – Paulo Ramos: (11) 4031-1447 / (11) 9535-6482

VENHA BUSCAR SEU APRIMORAMENTO !

No início, tudo era lixo…

E do lixo, fez-se Música…


Contrabaixo elétrico de sucata de madeira: clique aqui

Queridins e queridinhas dos graves fofosos,

Hoje, chegamos aos 130 contrabaixistas votantes e 630 votos!

Com isso, o blog continua!…

Em 5 dias, a enquete passou de 5 votos para 630, e o blog teve 1185 visualizações.

A enquete deverá ficar permanentemente aberta no blog e, com os resultados dela, trabalharei na criação da lojinha.

Gostaria mais uma vez de agradecer o apoio e a participação de todos os colegas na enquete, os comentários postados e os e-mails recebidos!

E agradecer aos queridos colegas contrabaixistas Cláudio Cuoco e Allex Costa (Fórum Contrabaixo BR) e Antonio Arzola (Grupo Contrabaixobrasil) pelo espaço para divulgação, assim como aos colegas do Facebook.

Gostaria também de agradecer a todos os colegas que ajudaram a divulgar a enquete para que o blog realmente não acabasse, em especial, aos queridos colegas contrabaixistas e professores Alexandre Ritter (UFRGS) e Fausto Borém (UFMG).

Abraços contrabaixísticos procês

Lencinho contrabaixístico para o manifesto

Queriditos e queriditas,

Aproveitando a onda de manifestações que se espalha pelo país, resolvi também me manifestar.

Vocês sabiam?
a) Que tenho uma tradução bem interessante sobre cordas de contrabaixo… pronta?
b) Hummmm… e também um novo texto do consultório contrabaixístico… pronto?
c) E ainda uma reportagem ótima sobre o contrabaixo, que me enviaram noutro dia?
d) E mais uma superentrevista em vídeo – quase totalmente traduzida – do contrabaixista holandês Hans Roelofsen, exclusiva aqui para o blog da Voila Marques? Uau!
e) E uma enquete para uma pesquisa sobre cordas… pronta?

Delícia, não é mesmo?
E quando vou postar tudo isso? Bem…

Nos dois anos e um mês da existência deste blog, muita coisa foi publicada:
110 textos nas “Orientações contrabaixísticas”;
63 postagens em “Notícias contrabaixísticas”
46 postagens em “Eventos contrabaixísticos”;
39 vídeos do “A-B-C-Dicas de Contrabaixo”;
29 postagens em “Concursos contrabaixísticos”;
12 vídeos em “Vídeos contrabaixísticos”;
10 textos da “Duda Pum-Pum-Pum Ronc-Ronc”;
10 postagens em “Textos contrabaixísticos”;
04 textos no “Linhas de Baixo / entrevistas contrabaixísticas”;
02 textos no “Consultório contrabaixístico”;
01 vídeo no “Fala Baixo / entrevistas contrabaixísticas em vídeo”;
Fora outras postagens mais…

Duvido que vocês achem um blog sobre contrabaixo, em Português, com a quantidade e qualidade de informação – gratuita – que vocês encontram aqui.

Não sou uma excêntrica contrabaixista que pode se dar ao luxo de passar a vida escrevendo sobre contrabaixo.
Mas a hospedagem e o domínio do blog são excentricidades pagas…
Preciso de dinheiro e, por isso, tive a ideia de uma lojinha no blog.

Mas quando eu peço a ajuda de vocês na enquete sobre artigos para a lojinha do blog, só 5 votos são dados.
Desde o dia em que foi postada a votação – há uma semana – o blog teve 404 visualizações.
Por que 5 votos, gente???
Sem respostas na enquete, não há pesquisa de mercado, e fico sem saber o que vender.

Portanto, resolvi me manifestar:
Só voltarei a postar no blog quando a enquete chegar a, no mínimo, 130 votos.
Se não chegar a este número, não haverá mais postagens.
Para votar na enquete: clique aqui

Muitas coisas no Brasil acabam por falta de manutenção, por falta de apoio, por falta de interesse, por falta de dinheiro.
Depois, não adianta reclamar, se não se fez nada enquanto podia ser feito…

Abraços contrabaixísticos da Voila.

Caros colegas dos sons graves, linditos e fofosos,

Gostaria de criar uma lojinha de artigos contrabaixísticos aqui no blog.
Inicialmente, ela teria coisas quase portáteis.
Para isso, estou fazendo uma pesquisa de mercado, e preciso da AJUDA de vocês, respondendo:
Que artigos contrabaixísticos vocês acham interessante ter à venda no blog?

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Texto retirado do site https://doublebassguide.com, escrito por Jonas Lohse (traduzido por Voila Marques e revisado por Aurélio Ramalho)

DICAS DE COMPRAS

“(…) Os materiais que são utilizados são de uma importância decisiva para a qualidade de um instrumento. Contrabaixos podem ser divididos em duas categorias, de acordo com a madeira que é utilizada para produzir um contrabaixo: contrabaixos de madeira esculpida e aqueles feitos de madeiras laminadas. Nos baixos esculpidos, o tampo e o fundo são esculpidos em um bloco completo de madeira, nos quais se aplica muito trabalho e material. A madeira apropriada para fazer instrumentos deve ter sido seca ao ar livre durante anos ou décadas, até ser utilizada. A madeira bastante enrugada (strongly wavy-grained wood is the most sought-after) é a mais procurada.

Os chamados contrabaixos laminados são feitos de madeira folheada. Tampo e fundo são formados por meio de prensas. Além dos bons preços, é a robustez, que fala em favor dos baixos laminados. Enquanto baixos esculpidos estão constantemente ameaçados por rachaduras causadas, por exemplo, com a falta de cuidados no transporte ou pelos efeitos do tempo, a madeira laminada, que consiste de várias camadas de madeira coladas é mais resistente. Mas, embora haja baixos laminados capazes de produzir um bom som, uma certeza de som ideal só pode ser obtida com um baixo esculpido. Principalmente, porque o som de um baixo esculpido é mais rico em ressonâncias, enquanto que o som dos laminados é mais abafado. Baixos de qualidade superior são, portanto, os esculpidos. Entre essas duas categorias, em matéria de preços, bem como de qualidade, você pode encontrar os chamados baixos “híbridos” que, na realidade, têm o tampo esculpido, mas cujo fundo e faixas são feitos de folheados de madeira (laminado). Se bem feitos, eles podem ser preferíveis em relação a um baixo mal feito, totalmente de madeira esculpida.

A primeira opção para espelhos são os de ébano, de preferência africano. Por razões econômicas, você também pode encontrar outros tipos de madeira, como pau-rosa, maple ou outra madeira. Às vezes, elas são tingidas de preto – deixando o baixista com os dedos pretos por algum tempo. Como alternativa para os caros espelhos de ébano são oferecidos materiais feitos de grafite. Mas eles ainda não se tornaram populares.

Afora os materiais utilizados, também pode haver diferenças de qualidade que são baseadas no modo de produção. Além da produção tradicional em oficinas de lutheria pequenas, você também pode encontrar uma série de produção industrial de contrabaixos. Enquanto que o tampo é talhado à mão nas oficinas de luteria, nas fábricas eles são produzidos por máquinas. Há também diferenças no envernizamento. Enquanto que um envernizamento tradicional, à base de resinas naturais resolvidos em óleo ou álcool, é aplicado à mão em várias camadas, na produção em série são utilizadas nitrocelulose ou os atuais PU e DD vernizes. Eles secam mais rapidamente e são mais simples de trabalhar.

Um monte de baixistas prefere um instrumento que tem sido usado por algumas décadas do que um novo. Colecionadores pagam fortunas por baixos antigos de qualidade, feitos por mestres luthiers, especialmente os dos séculos XVIII e XIX, da Itália, França, Grã-Bretanha ou Alemanha.

A maioria dos contrabaixos precisa de alguns anos, a fim de desenvolver seu som, até que o som realmente “abra”. O som especial, que é característico de cada instrumento, só aparece depois de alguns anos. Simplesmente falando, cada parte de um contrabaixo tem diferentes ressonâncias que, até certo ponto, dão suporte à ressonância de outras partes. Depois de algum tempo, umas se adaptam às outras.

Algumas pessoas tentam imitar e acelerar esse processo, na qual um instrumento antigo experimenta ao ser usado durante anos, com a ajuda de aparelhos mecânicos que aplicam vibrações no instrumento. Esta técnica é chamada de vibração dedampening e foi desenvolvida pelo Prof von Reumont (Alemanha), na década de 1970.

Se você está tentado por um contrabaixo esculpido mais velho, as rachaduras já existentes (no tampo, fundo ou laterais) não devem impedir você de comprá-lo. Quase todos os contrabaixos antigos possuem rachaduras e, contanto que o número delas seja limitado, elas não necessariamente reduzem o valor do contrabaixo – se forem reparadas por um especialista.

Como você só pode consertar algumas rachaduras através dos buracos dos “efes”, o tampo ou o fundo tem de ser removido para o reparo. Se tiver sido usada cola de madeira (comumente usada com instrumentos de corda), isso pode ser feito sem maiores problemas por um luthier experiente.

Se um contrabaixo não está bem regulado, ou até mesmo impossível de ser tocado, o potencial de som só pode ser julgado insuficiente e, no caso de uma compra, algum dinheiro a mais tem que ser gasto. Isso é válido tanto para antigos, quanto como para os contrabaixos novos. Se o espelho está mal planado, barulho ou zumbido das cordas podem ser ouvidos. O espelho deve ser então aplanado novamente por um experiente luthier de contrabaixo. Se ele é de má qualidade, ou já estiver muito fino, ele deverá ser substituído por um novo. Um novo cavalete também é necessário, se o antigo já estiver envergando em direção ao espelho. Esse cavalete corre o risco de cair sob a pressão das cordas, prejudicando com isso seriamente o tampo.

Além da qualidade do material e da montagem, é certamente o som que deve desempenhar um papel importante ao julgar um contrabaixo. Um contrabaixo deve soar bem equilibrado em todas as cordas e em todas as posições.

No mais, som potente, além de facilidade de ressonância e sustain (sustentação do som) são importantes. Como o som se propaga mais para frente do que para cima, a percepção do instrumentista é diferente, se comparada a alguém do público, que está a poucos passos de distância. É por isso que você deve sempre ouvir alguém tocando o contrabaixo de sua escolha e comparar as várias impressões. A acústica de uma sala também desempenha um papel considerável. Se você tocar no canto de uma sala, muito mais som é percebido pelos os ouvidos do baixista, em comparação a tocar no meio de uma sala.

Você não deve se apressar na compra de um contrabaixo. Vale sempre a pena ir a um especialista, nem que seja apenas para obter um levantamento dos instrumentos disponíveis e os respectivos preços. Lojas de música, em sua maioria, têm apenas um único contrabaixo, quando muito. Infelizmente, um grande número de lojas de música também oferecem os contrabaixos como os conseguiram através do atacadista: mal regulado e equipado com cordas baratas – o que deixa o baixo mais ou menos impossível de ser tocado. Depois de comprar esse baixo, você precisa encontrar um luthier qualificado para fazer a regulagem para você.

Especialmente se você não tem nenhuma experiência com o contrabaixo você não deve comprá-lo fazer sem experimentar vários contrabaixos. É a única maneira de descobrir o que é o mais importante para você e qual o tamanho que mais lhe convém. Muitas vezes, você vai encontrar conselhos úteis e qualificados com professores de contrabaixo que o ajudarão a procurar e escolher o contrabaixo mais adequado para você.
(…)
Dicas de compra feitas por Ron Carter:

• Não compre um baixo que é muito grande. Muitos estudantes fazem isso. Você tem que ser capaz de tocar todo o baixo afinado;
• Que tipo de som (timbre) você procura? O instrumento será capaz de reproduzir o som que você quer? Você não pode criar um som que nem está lá;
• Não compre algo muito caro. Compre algo que você possa pagar até que você desenvolva seu ouvido;
• Certifique-se de que ele tem a voluta original e de que o braço não é parafusado;
• Não se impressione com o nome – ele pode não ser do tamanho certo ou não ter o som certo.”

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Acustica del contrabasso – Vito Liuzzi

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