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Notícia retirada do site www.ufac.br

Estão abertas as inscrições para Músico – modalidade Contrabaixista Acústico (nível superior) da Universidade Federal do Acre.
Salário básico: R$ 3.138,70
Carga horária: 25 horas semanais
Nº de vagas: 01
Inscrições: até 17 de outubro de 2013
Taxa de inscrição e edital: clique aqui

Hoje, achei um vídeo sensacional sobre o contrabaixo na História da Música: “Un Viaje Sonoro a través del Contrabajo”.

Feito por Roberto Terrón, a partir de vídeos postados no Youtube, delineia a trajetória musical do contrabaixo, com alguns relatos e muita música.

Um belíssimo trabalho, que vale cada minuto dos nossos olhos, coração e ouvidinhos!

Curiosidade: a partir do 6º minuto, reparem que quem aparece falando e tocando é a nossa competentíssima contrabaixista brasileira Ana Valéria Poles, atual chefe de naipe da OSESP, e então aluna do grande contrabaixista Ludwig Streicher.

https://youtu.be/LQFHQj2dgPQ

Texto retirado do site www.youtube.com, postado por Roberto Terrón:

“La evolución de la Historia del Contrabajo a través de diversos videos públicos de Youtube. Este montaje sirvió de hilo conductor para la conferencia “Un Viaje Sonoro a través del Contrabajo” que tuvo lugar en el Conservatorio de Majadahonda y en las I Jornadas de Contrabajo de Madrid en 2011 y 2012 respectivamente, destinada a padres y alumnos de enseñanzas profesionales y superiores para conocer un poco más la historia de uno de los instrumentos más fascinantes y versátiles de la Historia de la Música.

CAPÍTULOS

1. Introducción
2. Documental TVE años 80 (1:43)
3. Los orígenes. El violone ( 9:40)
4. La primera Edad de Oro. El violone vienés (15:38)
5. La sinfonía clásica (18:46)
6. Dragonetti: un virtuoso entre dos siglos (19:52)
7. La música de cámara en el siglo XIX (22:02)
8. La 9ª de Beethoven. La independencia del contrabajo (25:07)
9. Bottesini. Fin y comienzo de una era (28:56)
10. Solos orquestales (33:25)
11. Siglo XX (36:08)
12. El inicio de la 2ª Edad de Oro. Grandes solistas (38:50)
13. La revolución pedagógica (43:09)
14. Otros caminos. El jazz (46:12)
15. El tango (51:10)
16. Fusión (52:57)
17. Vanguardias (55:25)
18. Rockabilly (56:40)
19. Folk,country,blue grass (59:48)
20. Salsa (1:01:19)
21. Flamenco (1:02:45)
22. Klezmer (1:04:19)
23. Los grupos de contrabajos (1:06:28)”

Caros colegas,
Recebi o simpático convite do nosso talentosíssimo contrabaixista Alexandre Ritter, que repasso para vocês.
Obrigada pelo convite e boa sorte contrabaixística para o Duo, Alexandre!
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Artes
Departamento de Música
Programa de Extensão do DEMUS

convidam para

“REFLEXÃO”

Recital de Contrabaixo e Piano/Cravo
com
Alexandre Ritter e André Loss

04 de Outubro de 2013, sexta-feira, às 20h
Auditorium Tasso Corrêa
Instituto de Artes da UFRGS
(Rua Senhor dos Passos, 248 – Centro – Porto Alegre/ RS)

O recital será público e gratuito

Foto de Isaías Mattos 2012

No programa obras de Ravel, J. C. Bach, Vivaldi, J. S. Bach e Bloch.

Breve Notas sobre o Programa

Por Alexandre Ritter – Agosto de 2013.

Este programa busca acima de tudo, levar o ouvinte a um estado de “Reflexão”. Por isso, decidi buscar um repertório intimista, sóbrio, profundo e talvez para alguns, triste.
Em 1914 Maurice Ravel recebeu de Alvina Alvi, soprano da Opera Imperial de St. Petersburg, uma comissão para compor duas pequenas peças, intituladas “Duas Melodias Hebraicas”, para voz e piano. A primeira peça “Kaddisch”, e a segunda, “L’Énigme éternelle”. No programa de hoje será executado a primeira delas, “Kaddisch”. O professor de contrabaixo acústico da University of British Columbia (Vancouver – Canadá), Kenneth Friedmann, fez a transcrição para contrabaixo e piano em 2002, e me passou a peça em 2006/7 durante meu mestrado na mesma universidade. O texto que Ravel utilizou na versão original em “Kaddish” é em Aramaico, e é parte importante da liturgia Judaica. Importante representante análogo ao movimento impressionista nas artes plásticas do fim do século IX e início do século XX, Ravel nos envolve com suas harmonias hipnotizantes, sempre nos tonteando ao redor da tônica, embora, em alguns momentos, nos instigando com notas dissonantes marginais ao esperado. Enquanto isso, a melodia nos transporta com elementos arraigados nas fortes personalidades do canto que vem da terra, da fé, da reflexão, da oração.

A segunda peça do programa é um segundo movimento de concerto para viola. Os créditos deste concerto são dados aqui ao filho mais novo do famoso J. S. Bach, Johan Christian Bach. Entretanto, é comumente discutido que na verdade quem escreveu este concerto foi o violinista e compositor parisiense Henri Casadesus (1879 – 1947). Ignorando quem tenha sido o compositor, fica claro o “Estilo Galante” trazido do início do classicismo/fim do barroco, onde uma linha melódica com um simples acompanhamento predomina, contrastando à complexidade contrapontística tão proeminente do período precedente. Buscando assim, a simplicidade da narrativa musical e prezando um contexto mais emotivo e introspectivo.

No programa de hoje, duas sonatas de Antonio Vivaldi originalmente escritas para violoncelo e baixo continuo. Vivaldi não chegou a publicar essas sonatas em vida, entretanto, elas datam depois de 1730. Na minha opinião, as duas mais obscuras e entorpecentes do compositor; das seis que ele escreveu, que se tem notícia. Não só pela seu modo, menor, mas também, especialmente nos movimentos lentos, por suas melodias simples, econômicas e que tem o poder de nos prender profundamente. Se tratam das sonatas 3 e 5. A sonata 5 será a primeira a ser executada, e para encerrar o programa, a sonata 3. Estarei lendo a partir da primeira edição da partitura de Paris: Le Clerc le Cadet, 1740. Em minha carreira, esta é a primeira vez que usarei uma partitura “lisa” em concerto, ou seja, sem nenhuma marcação de arco ou digitação, ou sequer dinâmica. De acordo com alguns tratados deste época (Corrette: 1741, Geminiani: 1751, Leopoldo Mozart: 1756, e Tartini: 1771), essa era a forma de “prática de performance”, ao improviso. Não só no que diz respeito as questões acima citadas, como também em relação a articulações e realização do baixo contínuo, dando ao interprete grande espaço para liberdades artísticas; o que eu adoro! Sintam-se sendo minhas cobaias! Entretanto, devo informar ao leitor de que o músico profissional do período barroco era treinado e com certeza sabia utilizar do bom gosto e da competência para lidar de forma apropriada com as “liberdades artísticas” em questão; uma prática que foi, infelizmente, perdida através dos séculos. Lerei na oitava original escrita para o violoncelo, mas estarei usando encordoamento solo (F#, Si, Mi, Lá), ficando uma sétima maior abaixo do que o violoncelo soaria. A realização do baixo contínuo é de André Loss.

A música de Johan Sebastian Bach tem um absoluto poder sobre as reações químicas que meu organismo sofre, e tenho certeza, divido esta qualidade com muitos indivíduos. Da gama de informações que poderia ser discutida aqui sobre a Sarabande da quinta suite para violoncelo solo a ser executada, mas em especial sobre Bach, prefiro deixar que a intrínseca genialidade do compositor fale por si só…de qualquer forma, notem a força nesta “simples” peça monódica onde se pode ouvir de duas a três “personagens” ao mesmo tempo. Um desafio ao refletir! Estarei tocando a partir da Edição Crítica, Alemanha: Bärenreiter-Verlag, 2000. A escolha do arco utilizado em minha interpretação é o resultado de minhas próprias conclusões, baseado em meus estudos dos quatro manuscritos do século XVIII (em especial, de Anna Magdalena Bach, segunda esposa de Bach) e uma edição publicada do século XX, todas inclusas nesta Edição Crítica, bem como de minhas observações de grandes interpretes (Casals, Fournier, Rostropovich, Isserlis, Maisky, entre outros), em especial do famoso violoncelista, musicólogo, e especialista em performance histórica da música de Bach, e em especial das Suites para violoncelo solo, o Holandês Anner Bylsma. Estarei lendo uma oitava acima do grafado, em afinação solo. Sobre as reações químicas, cada um saberá da sua!

Ernest Bloch escreveu em 1924, em Cleveland, a peça intitulada “From Jewish Life” (‘Da Vida Judaica’) em três pequenos movimentos, “Prayer,” “Supplication,” e “Jewish Song” para violoncelo e piano. Será executada a primeira delas, “Prayer” (‘Oração’). O uso de melismas e de segundas “bemolizadas” (meio tom abaixo), traz características da música vocal Judaica. O título expressa tudo, uma “reflexão”, usando simples melodia e acompanhamento o compositor nos isca, nos seduz para o “orar”. Será usada a transcrição de Frank Proto com algumas “liberdades artísticas” de Alexandre Ritter (mudei algumas oitavas).

Para encerrar o programa, a Sonata 3 de Vilvaldi, aqui já discutida.

CURRÍCULOS

ALEXANDRE RITTER
Contrabaixo

O contrabaixista Brasileiro Alexandre Ritter é professor de contrabaixo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Porto Alegre/RS) desde 2000. Alexandre recebeu ambos os títulos de Doutor (DMA) e Bacharel (BMA) em Performance pela The University of Georgia – UGA (EUA), sob a orientação do Prof. Milton Walter Masciadri. Sua formação musical e acadêmica também inclui um ano de mestrado em Performance de Contrabaixo na University of British Columbia (Canadá), sob a orientação do Prof. Kenneth Friedman. No Brasil, Alexandre teve sua primeira orientação no contrabaixo com o Prof. Antônio Guaracy Guimarães na Fundação Municipal de Artes de Montenegro, e logo após estudou com o Prof. Milton Romay Masciadri na Escola de Música da OSPA. Grande influência em sua carreira tem sido o famoso contrabaixista e virtuoso Franco Petracchi, com quem teve a oportunidade de estudar na Itália, na renomada Academia Musicale Chiggiana (com Diploma di Mérito), em Siena, e no Campus Internazionale di Musica, em Sermoneta. Em Maio de 2010, sob orientação do Prof. David Haas (UGA), Alexandre completou extensiva pesquisa e dissertação de doutorado sobre o Divertimento Concertante de Nino Rota em colaboração direta com o Maestro Petracchi, em homenagem ao qual a peça foi escrita em 1973. Alexandre já participou de vários festivais de música, tendo a oportunidade de realizar masterclasses com grandes contrabaixistas, como Franco Petracchi, Joel Quarrington, Edwin Barker, Gary Karr e François Rabbath. Sua extensa experiência como músico de orquestra inclui a participação em orquestras na América do Norte e na América do Sul, incluindo as Sinfônicas de Savannah, Charleston, Greenville e Augusta, nos EUA, bem como as Sinfônicas de Porto Alegre e Paraná, no Brasil. Seu trabalho como músico sinfônico, camerista e solista o tem levado a tocar na Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, França, Itália e EUA. Além das carreiras de execução contrabaixística e do ensino, Alexandre pretende fomentar e difundir novo repertório camerístico e solístico de música clássica para contrabaixo, através de recitais no âmbito nacional Brasileiro.

ANDRÉ LOSS
Piano/Cravo

André Loss tem atuado como solista e camarista na América do Sul e na América do Norte. Realizou sua formação musical e acadêmica no sul do Brasil, tendo estudado com Huberthus Hofmann, Dirce Knijnik, Amadeo Mainero (Argentina/Inglaterra), Norma Bojunga, Lucila Conceição e Maly Weisemblum. Obteve o seu Doutorado em Execução Musical em Piano no College Conservatory of Music em Cincinnati, Oh, nos Estados Unidos, onde estudou com Franck Weinstock, e esteve também na Eastern Illinois University, em Charleston, Il, estudando com George Sanders e Karin Larvick. Teve também aulas de interpretação com Miguel Proença (Brasil), José Alberto Kaplan (Argentina/Brasil), José Henrique Duprat (Brasil), Arnaldo Cohen (Brasil/Inglaterra), Roberto Szidon (Brasil/Alemanha), Mírian Daueslberg (Brasil), Edward Eikner (EUA), James Tocco (EUA), Ian Hobson (Inglaterra/EUA) e Ann Schein (EUA). Ele atualmente ensina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, RS.
André Loss obteve premiações em diversas competições nacionais, tais como o 3° Prêmio no I Concurso Nacional de Piano Villa-Lobos de Vitória, ES, e Mensões Honrosas no I Concurso Nacional de Piano de Juiz de Fora, MG, e no V Concurso Nacional Arnaldo Estrella de Goiânia, Go (este último como prêmio especial pela notável execução da Toccata de S. Prokofieff), além de participar do 10º Concurso Internacional de Piano Robert Casadesus, em Cleveland, Oh, e do I Concurso Internacional da PUC de Porto Alegre, RS. Foi vencedor de diversas competições para jovens solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, incluindo o Concerto Auditions da Eastern Illinois University.
Suas execuções com orquestra incluem participações nas temporadas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, da Eastern Illinois Symphony Orquestra, da Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, da Orquestra de Câmara da UNISINOS, da Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro, da Orquestra de Câmara da ULBRA e da Orquestra de Câmara da UFRGS.
Recentemente realizou uma turnê com o violinista Fredi Gerling com o ciclo completo de sonatas para piano e violino de L. van Beethoven, e atualmente forma duos com o contrabaixista Alexandre Ritter e a violoncelista Marjana Rutkowski.
Apresentando-se frequentemente em séries de recitais solo e dando masterclasses no Brasil e nos Estados Unidos, atuou como Professor Visitante na Eastern Illinois University e participou das Séries Artísticas da Francis Marion University, da Georgia State University, da University of Georgia e da Eastern Illinois University, além de tocar em várias instituições brasileiras. Sua mais recente tournê pelo Brasil e Estados Unidos incluiu a sua execução da versão integral dos Estudos Transcendentais de F. Liszt, a qual recebera muitos elogios.
Participou como pianista do 11° Festival de Música da FUNDARTE em Montenegro, RS, e foi o pianista do 10° Simpósio Internacional de Contrabaixistas da University of Georgia em Athens, GA, e do 4° Encontro internacional de Contrabaixistas da UFRGS em Porto Alegre, RS.
Atuou ao lado de artistas de renome como o contrabaixista Franco Petrachi (Itália), o clarinetista Walter Boeykens (Holanda), o violoncelista Antônio Lauro Del Claro (Brasil),o trompetista André Henry (França), o barítono Roy Samuelsen (Noruega/EUA), o saxofonista Daniel Besnier (França), o contrabaixista Milton Masciadri (Brasil/EUA) e o maestro Eleazar de Carvalho (Brasil). Durante seus estudos na Eastern Illinois University, recebeu uma bolsa para acompanhar exclusivamente os masterclasses do famoso barítono americano William Warfield.
Gravou um CD com a soprano Adriana Zignani, o qual recebeu o Prêmio Açorianos de melhor CD de música erudita da cidade de Porto Alegre, e este ano estará lançando um CD duplo em conjunto com os pianistas Cristina Gerling, Ney Fialkow e Catarina Domenici, integrando obras para piano do compositor brasileiro Camargo Guarnieri.
Executou a estreia mundial do Concerto para Piano e Orquestra de Felipe Adami, quem lhe dedicou a obra, e os Estudos n° 1 e n° 2 do mesmo compositor, além da estreia da segunda versão de Estética do Frio II para Piano e Orquestra de Cordas do compositor Celso L. Chaves.
Além das carreiras de execução pianística e de ensino, André Loss mantém um projeto de recuperação e difusão de partituras de concertos para piano de compositores do século dezoito e pré-românticos, o que lhe permitiu a realização da primeira execução brasileira do Concertino para Piano e Orquestra de Johann Nepomuk Hummel.

Notícia retirada do site www.riomusicweek.com

II Semana Internacional de Música de Câmara do Rio de Janeiro, de 26/9 a 03/10/2013.

Programa com contrabaixo:

Daniel Rowland – Violino
Simone Leitão – Piano
Thibault Delor – Contrabaixo
Yannos Margaziotis – Violino
Daniel Guedes – Violino
Daniel Albuquerque – Violino
Marcio Mallard – Cello
Aleyson Scopel – Piano

E. Grieg – Sonata para violino e piano em dó menor (Rowland e Leitão)
1. Allegro molto ed appassionato
2. Allegretto espressivo alla Romanza
3. Allegro animato
F. A. Hoffmeister – Quarteto para trio de cordas e contrabaixo (Delor/Margaziotis/Albuquerque/Malard)
F. Schubert – Quinteto com piano em Lá maior “A Truta” (Guedes/Albuquerque/Malard/Delor/Scopel)

Data: 30/09/2013 – 2ª feira
Horário: 12h30min
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB)
Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Rio de Janeiro – RJ
Para ver a programação completa do evento, clique aqui.

Masterclasses gratuitas no CCBB
Inscrições: https://www.riomusicweek.com/masterclasses

27/09/2013 – 6ª feira
Horário: 15h30min / 17h30min
Paul Cassidy (Quarteto Brodsky) – viola
Londres, Inglaterra

28/09/2013 – sábado
Horário: 16h/ 18h
Juliana Steinbach – piano
Paris, França

30/09/2013 – 2ª feira

Horário: 10h/ 12h
Daniel Rowland (Quarteto Brodsky) – violino
Londres, Inglaterra
Jaqueline Thomas (Quarteto Brodsky) – violoncelo
Londres, Inglaterra

Horário: 15h/ 17h
Thibault Delor – (Universidade de São Paulo – USP) – contrabaixo
França / Brasil
Michael Collins – clarineta
Londres, Inglaterra

Inscrições: https://www.riomusicweek.com/masterclasses

“Gostaria de saber qual elemento classifica uma “posição” como sendo “meia” ou “intermediária”, e qual seria a função didática disso, ou seja, a intenção de alguns autores de método?”
Perguntas feitas para o Blog da Voila Marques, por Marcos.

Marcos, para responder a sua pergunta, preciso abordar outros assuntos também, certo?
Para começar, vamos definir os dedos da mão esquerda:

Dedo 1: dedo indicador
Dedo 2: dedo médio
Dedo 3: dedo anular
Dedo 4: dedo mínimo

A nomenclatura das posições que utilizo sempre tem uma posição “inteira” quando o dedo 4 toca uma nota da escala de Dó Maior na corda sol.
Tomando como referência a corda sol, esta nomenclatura vai até o dedo 4 no fá sustenido (mi 1 – fá 2 – fá sustenido ou sol bemol 4) e continua com as três posições de dedilhado 1-2-3, terminando na sétima posição (sol – sol sustenido ou lá bemol – lá).

“Resumindo”, na corda sol:
Na primeira posição, o dedo 4 estará no si.
Na segunda posição, o dedo 4 estará no .
Na terceira posição, o dedo 4 estará no .

Antes da primeira posição, há a meia posição (sol sustenido ou lá bemol 1 – lá 2 – si bemol ou lá sustenido 4.
Repare que, aí, o dedo 4 não está em uma nota da escala de Dó Maior (dó – ré – mi – fá – sol – lá – si).

Mas entre a segunda posição e a terceira tem uma posição (si 1- do 2 – dó sustenido ou ré bemol 4), em que o dedo 4 também não está em cima de uma nota da escala de Dó Maior, certo?
Então você terá mais uma meia – alguma coisa – posição, no caso, segunda meia posição.

Aí, virá a terceira posição (dó 1 – dó sustenido ou ré bemol 2 – ré 4).
Depois, você terá a terceira meia posição (dó sustenido ou ré bemol 1 – ré 2 – ré sustenido ou mi bemol 4).
E por aí vai.

Essa é uma das formas de nomear as posições, já que existem outras.
Alguns métodos, por exemplo, nomeiam cada posição com uma numeração inteira, sendo que a única “meia” é a meia posição (sol sustenido ou lá bemol 1 – lá 2 – si bemol ou lá sustenido 4).

Mas qual a função de nomear as posições?
Bem, acho que é para chamar as lindas pelo nome e definir as notas feitas com dedilhados pré-determinados, sem mudança de posição.

Mas, como a posição é um conjunto de notas feitas com a mão parada (sem fazer mudança de posição) em todas as cordas do instrumento, vale lembrar que, chamou por uma posição, várias notas atendem o chamado.

Nos dedilhados 1-2-4 ou 1-3-4, o conjunto de notas de uma posição pode ser de doze notas (contrabaixo de quatro cordas) ou de quinze notas (contrabaixo de cinco cordas) o que, por si só, já pode ser caracterizado como formação de quadrilha. Saber o nome de cada mafiosa e o seu esconderijo secreto pode ser o segredo do sucesso nas horas de desespero…

O contrabaixo costuma ser afinado assim: sol (1ª corda, a mais aguda) – ré (2ª corda) – lá (3ª corda) e mi (4ª corda, a mais grave). Se houver uma 5ª corda, ela será a si, mais grave que a corda mi. Essa é a afinação chamada orquestral.

Sendo assim, na primeira posição, teremos as notas:
4ª corda (mi): fá sustenido (ou sol bemol) 1- sol 2 –sol sustenido (ou lá bemol) 4;
3ª corda (lá): si 1 – dó 2 – dó sustenido (ou ré bemol) 4;
2ª corda (ré): mi 1 – fá 2 – fá sustenido (ou sol bemol) 4;
1ª corda (sol): lá 1 – lá sustenido (ou si bemol) 2 – si 4.

Ao fazer uma posição com os dedilhados 1-2-4 ou 1-3-4 (onde estiver escrito dedo 2, substitua pelo dedo 3), a nota mais grave dessa posição será feita com o dedo 1, e a mais aguda será feita com o dedo 4.
A nota mais grave da primeira posição é o fá sustenido da corda mi, e a mais aguda é o si da corda sol.

Posição, são essas notas, acompanhadas das notas dos outros dedos na mesma corda, e do “recheio” das notas que ficam nas cordas paralelas, sem mexer a mão nem prá trás, nem prá frente, já que essa “mexida”, quando feita para trocar de nota, é o que chamamos de mudança de posição. E se mudou de posição, logicamente, não está mais na mesma posição.

Para facilitar um pouco a compreensão disso, imagine um edifício com vários andares e quatro apartamentos por andar. Em cada apartamento moram três pessoas.
Posição parada é quando os três moradores de cada apartamento visitam os seus vizinhos de andar.
Mudança de posição é quando esses moradores pegam o elevador para visitar outros vizinhos, para ir ao play, sair do edifício, etc.

Repare que, na primeira posição, o fá sustenido existe tanto na corda mi, quanto na corda ré, e que o si existe tanto na corda lá, quanto na corda sol.
A diferença entre as notas com mesmo nome será de altura: um intervalo de uma oitava, ou seja, oito notas de diferença da primeira até a última nota (por exemplo: de um si para outro si temos: si –dó- ré – mi – fá –sol – lá – si). O fá sustenido da corda mi é mais grave que o da corda ré, assim como o si da corda lá é mais grave que o si da corda sol.

E aí vai a primeira observação – um tico óbvia, mas nem por isso menos importante: não existe nota completamente igual em uma mesma posição; ou ela vai mudar de nome (mesmo que o som seja o mesmo, como é o caso da enarmonia) ou mudará de altura (mesmo que o nome seja igual, sendo que uma nota de mesmo nome ficará mais aguda ou grave que a nota homônima).
Em uma posição, cada dedo é responsável por quatro notas distintas, uma para cada corda. Se o contrabaixo tiver cinco cordas, cada dedo é responsável por cinco notas, uma para cada corda.

A segunda observação, outro tico óbvia, é de que as notas de uma mesma posição são sempre tocadas com um dedo específico.
Por exemplo, na primeira posição, a nota dó (feita na corda lá) é sempre tocada com o dedo 2. Toda vez que você tocá-la com outro dedo, pode ter certeza de que não estará na primeira posição. Se você insistir que está na primeira posição, pode acionar o seu plano de resgate para músicos perdidos…

A terceira observação – mais que prá lá de óbvia – é de que, em uma mesma posição, as notas com o mesmo nome – por não serem da mesma altura (uma é mais grave e a outra é mais aguda) -, também nunca serão tocadas com o mesmo dedo.

Quando se estuda um método, normalmente o dedilhado já vem marcado e os métodos tradicionais de técnica (Simandl, Billé, etc.) costumam vir divididos por posições.

Muitas vezes, a posição não vem especificada no trecho musical, mas o dedilhado em cima da nota, e o número da corda embaixo (em algarismo romano: I – corda sol; II – corda ré; III – corda lá e IV – corda mi) sim, e funcionam como um GPS contrabaixístico, lembrando que é necessário um período de adaptação, para não surtar ao ler as bolinhas e o ritmo na partitura, e ainda ver se as notas têm antenas numéricas em cima e embaixo…

Nos métodos, encontramos a posição a ser estudada com as suas respectivas notas especificadas com os nomes mais “usuais” (sol, lá, si bemol, etc.) e/ou em notas enarmônicas (fá = mi sustenido; lá dobrado bemol = sol, etc.), pois essas notas também existem e precisam ser treinadas.
Por exemplo: na partitura tem um sol escrito e, de repente, aparece um fá dobrado sustenido e, logo em seguida, surge um lá dobrado bemol. Só olhos e mão adestrados continuarão na mesma nota e, mesmo assim, só se bem acompanhados de espírito elevado para não xingar a mãe do compositor e, no caso de concurso, do filho da mãe que escolheu aquela m de partitura… Mas se o contrabaixista não sabe sequer que existe esse tipo de nota, ele também não terá “autonomia” cultural para reclamar de nada. Até prá falar mal a gente tem que ter conteúdo…

Os métodos costumam ter estudos escritos na mesma posição que está sendo estudada, com escalas e arpejos das tonalidades que podem ser encontradas em cada posição estudada.
Neles, além do dedilhado escrito e, também da indicação da posição estudada (primeira posição, terceira posição, etc.) no “capítulo”, o professor de contrabaixo costuma anotar o dedilhado que se fizer necessário, ou mesmo modificar o que está sendo pedido.

Lembrando que não se anota posição: anota-se o dedilhado (número do dedo) e/ou o número da corda, e no dedilhado já está subentendida a posição que a nota a ser tocada está.
Não há necessidade de anotar tudo que é dedilhado, corda, etc, porque isso suja a partitura e vicia a ler assim. Procure anotar somente o necessário.

Quando não há dedilhado marcado no método, inicialmente, o contrabaixista tocará somente o que aprendeu e sabe. Felizmente, ele não terá muitas opções de escolha.

Conforme o contrabaixista vai adquirindo mais experiência, ele mesmo passará a definir o seu dedilhado. Dedilhado é algo bastante subjetivo e uma vasta margem de erros e acertos faz parte do processo.

Ao marcar um dedilhado em um determinado trecho musical, o contrabaixista atentará para muitas coisas, entre elas:
a) O conjunto de notas que poderão ser tocadas em uma mesma posição, levando também em consideração a articulação das notas (se ligadas ou articuladas, etc.);
b) O timbre (uma mesma nota pode ser tocada em outras posições ou mesmo em outras cordas, etc.);
c) O golpe de arco utilizado (se as notas poderão ser feitas na mesma corda ou não e a velocidade de execução delas, etc.);
d) A arcada (arco para cima ou para baixo e quantas notas serão tocadas em um só movimento);
e) A expressão sonora (o vibrato pode soar melhor com determinado dedo, uma mudança de corda pode estragar um trecho “cantabile“, uma mudança de posição perigosa pode ter dedilhados alternativos, etc.);
f) O resultado sonoro esperado (às vezes, o dedilhado mais fácil não soa tão bem, ou o dedilhado mais difícil pode atrasar a passagem, etc.);
g) O estilo musical (por exemplo, músicas do período clássico têm trechos que necessitam de muita clareza e rapidez, e isso requer um dedilhado que seja condizente com o objetivo).

Sempre insisto na importância de saber o nome de cada nota de cada posição porque, com o tempo, você saberá automaticamente que o mi bemol da terceira posição é tocado com o dedo 2, por exemplo, e que se em cima desse mi bemol estiver marcado 2, ele não será tocado na meia posição (dedo 1), por exemplo.

Mas o que fazer se eu encontrar um mi bemol com 1 em cima, já que ele pode ser encontrado na meia posição (corda ré), na 2ª meia posição (dedo 4 – corda lá), na terceira posição (dedo 2 – corda lá), na 3ª meia posição (dedo 1 – corda lá), na 5ª meia posição (dedo 4 – corda mi), 6ª posição (dedo 2 – corda mi) e na 6ª meia posição (dedo 1 – corda mi)?

Primeiramente, calma! Se está marcado 1 em cima do mi bemol, e você estiver fazendo um estudo de um método usando quase todo o braço do contrabaixo, provavelmente pode ser qualquer um desses mi bemóis aí de cima, porque a função do método é fazer a gente aprender a usar até os dedilhados mais esdrúxulos, mesmo que nunca mais a gente volte a usá-los na vida.

Agora, na prática, existem quatro posições para ele: a meia ou as posições da corda lá. Tudo vai depender do contexto musical, artístico e técnico, conforme escrevi quatro parágrafos atrás. Dificilmente, você usará os mi bemóis das outras posições, mas dificilmente não quer dizer nunca, certo?

Outra coisita: num naipe de orquestra, por exemplo, as passagens mais comprometedoras podem ter seu dedilhado definido pelo chefe de naipe e, nesse caso, mesmo que você não concorde com o contexto musical, artístico e/ou técnico usado por ele e que deteste o dedilhado a ser feito, o contexto disciplinar fala mais alto e deve ser respeitado.

Portanto, nome e esconderijo das criaturas, estratégia de ataque e disciplina para estudar e para respeitar são as cinco coisas iniciais que todo contrabaixista deve saber que existem, para não ser eliminado no futuro…

Espero ter ajudado, Marcos. Boa sorte contrabaixística procê!

Para ler mais sobre o assunto:
https://www.voilamarques.com//2011/05/64-como-se-livrar-das-posicoes-contrabaixisticas-comprometedoras/

Licença Creative Commons
Consultório contrabaixístico by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.


Meu querido contrabaixista e ex-aluno,

Fiquei triste com a notícia da sua crise contrabaixística, e espero que ela seja breve…

Infelizmente, quando as nossas expectativas e exigências internas com o contrabaixo são bem maiores que a capacidade de enxergar pequenos e gradativos resultados, é difícil acompanhar resultados satisfatórios e isso vai, pouco a pouco, frustrando todos os planos, sonhos e objetivos que temos com ele…

A insatisfação e a busca pela perfeição – mesmo que inatingível – são o motivo que nos faz estudar e, assim como a diferença entre o remédio e o veneno, o que torna a insatisfação e a busca pela perfeição produtivas é a dosagem.
Logicamente, não existe uma dose ideal, mas a proporção delas tem que ser sempre igual ou menor que a nossa autoestima, e menor ou igual à confiança de que conseguiremos gostar do que fazemos, mesmo que isso seja somente uma passagem para outros resultados.

Muitos contrabaixistas desistem do contrabaixo antes mesmo de se dedicar o suficiente para o alcançar o resultado que esperavam, o que não é o seu caso.
Você estudou muito, mas se esqueceu de ficar feliz com os pequenos resultados conquistados…
Você se deixou sufocar pelas suas próprias cobranças.

As cobranças fazem parte da vida adulta e são inerentes a todas as profissões; elas não são exclusividade para músicos.

Como já escrevi, na dose da cobrança está a diferença entre o veneno e o remédio.

Quando a cobrança é remédio, estudar muito e dar o melhor de nós mesmos para o contrabaixo são esforços que nos fazem sorrir.
Quando a cobrança é veneno, estudar e dar o melhor de nós mesmos para o contrabaixo são esforços incompletos. Dores e tensões pelo corpo, falta de energia e uma insatisfação constante fazem parte do processo.
Quem mandou tomar veneno, não é mesmo?

Ao tomar o veneno das cobranças exageradas, os resultados esperados são: implicar com o próprio som, depois com o arco, depois com você, até que você passa a implicar com o contrabaixo, com o professor, até chegar à Música.
Com isso, você se esquece de você mesmo, de se valorizar e de constatar que todas as suas conquistas e méritos tiveram a parceria do contrabaixo, que todas as mudanças na sua vida foram pelo contrabaixo…

Penso que, nessas horas – como em muitas outras -, uma conversa franca com o seu professor e/ou um bom bate-papo com colegas músicos mais experientes podem te dar um direcionamento útil e força para seguir em frente com o contrabaixo.
Professor de instrumento bom é também aquele que desiste de você somente bem depois de você ter desistido de si mesmo com o instrumento, sabe?

Música precisa de tempo e de direcionamento, e não é desmerecimento nenhum se achar incapaz de continuar e querer desistir.

Obviamente, todo mundo passa por crises na vida e elas fazem parte do amadurecimento de cada um.
O importante nessas horas é pensar no problema como uma crise a ser resolvida – como muitas outras crises que você já deve ter tido na vida ou mesmo como a primeira de muitas outras que ainda virão -, e deixá-la produtiva.

Que a crise seja produtiva enquanto dure!
Que tal assistir aulas de outros instrumentos? Que tal assistir mais vídeos de contrabaixistas e de outros instrumentos?
Certamente, você perceberá coisas que as suas extensas horas de estudo nunca deixaram perceber…
Há descobertas que fazemos com o contrabaixo e outras que importamos para ele mas, para isso, é preciso sentir a vida de outra maneira, e as crises são um ótimo momento para abrir esses horizontes, desde que não as aproveitemos somente para contemplar o próprio umbigo e só chegarmos à conclusão de que o melhor seria não tê-lo…

As crises podem ser sinal de mudança, não necessariamente de desistência…
Talvez não seja hora de você desistir do contrabaixo, mas sim de repensar a vida e mudar a dosagem das cobranças que você tem com você, em relação a ele.

Lutar é mudar o que não funciona, para ver se passa a funcionar.
Não sei se você lutou contra os problemas que hoje estão fazendo você querer desistir de tocar.

E nessas horas, lutar não é estudar a semana inteira exaustivamente, para se aborrecer com contrabaixo, só porque você não consegue enxergar melhorias em você. Isso não adianta nada.

Há muitos anos, ao assistir um recital do grande contrabaixista inglês Thomas Martin, fiquei apaixonada pela mão direita dele. Ao elogiá-la, ele me disse que um dia, ao implicar com ela, resolveu recomeçar e mudar tudo.
Ele não desistiu do modelo de arco que tocava e nem desistiu de ser contrabaixista por causa da mão direita dele. Ele lutou, mudando o que não estava funcionando para ele.

Por que não aproveitar para repensar as suas cobranças e recomeçar pela origem dos problemas como, por exemplo, relaxar mais ao tocar?

Dê a você e ao contrabaixo a oportunidade de respirarem juntos novos ares, para depois reavaliar se essas mudanças estarão valendo mesmo a pena…

Pare de tomar veneno e reaja, antes que seja tarde demais!

Beijocas contrabaixísticas da Voila

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Notícia retirada do site https://www.pindamonhangaba.sp.gov.br

Projeto Guri segue com inscrições para cursos gratuitos de música
09/08/2013 – 14h59

“Os pólos do Projeto Guri em Pindamonhangaba estão com inscrições abertas para cursos de música para crianças e jovens. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de agosto, diretamente nos pólos, que ficam no Araretama, em Moreira César e no centro da cidade.

Os cursos são gratuitos e se destinam a crianças e adolescentes com idades entre 8 e 18 anos. Para participar, não é preciso ter conhecimento prévio de música nem realizar testes seletivos. Basta estar matriculado em qualquer instituição de ensino da rede pública ou particular. As aulas acontecem no contra turno escolar.
Os interessados poderão se inscrever em cursos de canto, violão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversal, clarinete, saxofone, trompete, trompa, trombone, tuba, eufônio e percussão.

Basta ir diretamente ao polo em que desejam estudar, acompanhados por pais ou responsáveis, levando RG (ou certidão de nascimento), duas fotos 3×4, comprovante de matrícula escolar e endereço, e RG ou CPF do responsável.
Os cursos estão divididos em duas categorias. A primeira, de iniciação musical é destinada a crianças com até 9 anos, com duração de dois anos e duas aulas semanais. Conhecer, tocar e construir instrumentos, cantar canções brasileiras e de outros países, ampliar a percepção auditiva e desenvolvimento rítmico-motor são alguns dos temas trabalhados com os alunos.
Já para as crianças e adolescentes de 10 a 18 anos, o Guri oferece os cursos sequenciais, com até quatro aulas coletivas semanais ao longo de oito semestres. Além de estudar instrumentos específicos, neste programa os alunos têm aulas de canto coral, teoria musical e prática de conjunto.
O pólo do Araretama fica na escola Caic e funciona às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 18 horas.

O pólo de Moreira César fica no Projeto Jataí e atende às segundas e quartas-feiras, das 14h30 às 17h30.

O pólo do centro da cidade fica no Templo Sede da Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Ministério Belém.

O horário de atendimento é às segundas e terças-feiras, das 8 às 13 horas; às quartas e sextas-feiras, das 8 às 17 horas; e às quintas-feiras, das 12 às 16 horas.”

Para ler mais sobre o Projeto Guri, clique aqui

Por e-mail, recebi o convite do nosso talentosíssimo colega contrabaixista Fausto Borém, que participará do IV Simpósio Internacional de Composição da UFRJ:

“Estarei no Rio, me apresentando na Escola de Música da UFRJ.
No dia 13 de agosto, 9:30h na Sala da Congregação, será uma palestra sobre o Método de Contrabaixo de 1838, de Lino Jozé Nunes e o estilo deste incrível compositor, que bem poderia ser o Patrono do Contrabaixo no Brasil.
No dia 14, 19h na Sala Leopoldo Miguez, será um recital com as Lições para contrabaixo solo de Lino Jozé Nunes.
Apareçam por lá e convidem os amigos para saber mais sobre o redescobrimento desta joia do contrabaixo brasileiro (o 2º método no mundo!) e suas Lições, que serão ouvidas novamente após quase dois séculos. Um abraço. Fausto.”

 
Muito sucesso contrabaixístico procê, Fausto!
 
Datas: 13/08/2013, 3ª feira, às 9h30min – palestra
14/08/2013, 4ª feira, às 19h – recital
Local: Escola de Música da UFRJ
End: Rua do Passeio, 98 – Lapa
Rio de Janeiro – RJ

Para ler sobre a programação do IV Simpósio de Composição da UFRJ, clique aqui


Recebi, por e-mail, o simpático convite do nosso talentosíssimo colega contrabaixista Adriano Giffoni, para o show que ele fará agora, 6ª feira, e repasso os detalhes para vocês.
Muito sucesso contrabaixístico procê, Giffoni!

Ele fará o show “Concerto Popular”, acompanhado por Felipe Poli (violão) e por César Machado (bateria e percussão), em que tocará composições suas para contrabaixo acústico com arco, e também algumas composições de outros autores brasileiros.

Data: dia 02/08/2013, sexta-feira
Horário: 18h30min
Local: Escola Nacional de Música da UFRJ – Salão Leopoldo Miguez
Rua do Passeio, 98 – Lapa
Entrada franca

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