Marcador: Notícias contrabaixísticas


Muitos contrabaixistas estarão em cena nos espaços cariocas por esses dias: Luiz Alves, Augusto Mattoso, Gefferson Horta, Pedro Aune, Rodrigo Ferreira, Paulo Russo e Paulo Andriolo, que estarão bem acompanhados de seus colegas músicos.
Para ver os detalhes dos shows, clique aqui

Notícia postada em https://artesvisuaisguarulhos.blogspot.com

Corram!!

Diversos projetos musicais estão com as inscrições abertas em Guarulhos, através da Secretaria de Cultura e do Departamento do Conservatório Municipal de Guarulhos.
Há projetos para vários instrumentos como: contrabaixo, violino, violoncelo, violão, clarineta, viola caipira, bandas sinfôncias, big bands, trombone, clarineta, corais,percussão, música antiga, oficina de percussão para surdos, orquestra de câmara, prática vocal, choro, solfejo para a melhor idade, saxofone, violino Suzuki…
Separei para vocês os projetos com contrabaixo acústico.
Para saber detalhes dos projetos, clique aqui
CAMERATA DO CONSERVATÓRIO MUNICIPAL
Este projeto tem como objetivo básico possibilitar ao jovem estudante de música a oportunidade de viver o seu aprendizado musical de forma completa, ou seja, além da formação acadêmica exercitar os conhecimentos técnicos adquiridos. Formado por alunos do Conservatório Municipal e pessoas da comunidade.
Instrumentos: violino, viola de arco, violoncelo e contrabaixo acústico.
Requisitos: Possuir instrumento próprio. (para os ensaios, o Conservatório empresta o instrumento – violoncelos e contrabaixo acústico) possuir conhecimento de nível médio em teoria musical e na prática instrumental.
Entrevista para seleção: 15/2/2012 – 19h
Inicio do Projeto: 29/2/2012 (quarta-feira) – 19h às 22h
Professor Coordenador: Celso Franchini
COM A CORDA SOLTA
Formado por alunos do curso de contrabaixo acústico do Conservatório Municipal de Guarulhos, visando a prática de música de câmara escrita especialmente para essa formação.
Requisitos: Ser aluno de Contrabaixo do Conservatório.
Entrevista para seleção: 13/2/2012 – 17h
Início do projeto: 27/02/12 (segunda-feira) – das 17h às 19h
Professora Coordenadora: Miranda de Sousa
DEU JAZZ

Grupo dedicado a execução de música popular brasileira compreendida entre os anos 50 até a atualidade, familiarizando os músicos a este estilo musical (Bossa Nova e MPB) e divulgando a riqueza da produção musical desse período.
Requisitos: Ser aluno do Conservatório Municipal de um dos seguintes instrumentos: Flauta, Sax, violão, baixo acústico, percussão ou canto.
Entrevista para seleção: 16/2/2012 – 20h
Início do projeto: 1º/3/2012 (quinta-feira) – das 20h às 22h
Professor Coordenador: Norberto Queiroz

ORQUESTRA DE CÂMARA

Formada por alunos do Conservatório Municipal de Guarulhos e pessoas da comunidade, que tem por objetivo a prática da música de concerto escrita originalmente ou em arranjos para essa formação.
Instrumentos: Flauta transversal, oboé, fagote, trompa, trombone, trompete, violino, viola de arco, violoncelo, contrabaixo acústico e percussão.
Requisitos: Possuir instrumento próprio. (para os ensaios, o Conservatório empresta o instrumento – violoncelos, contrabaixo acústico e instrumentos de percussão), possuir conhecimento de nível médio em teoria musical e na prática instrumental.
Entrevista para seleção: 15/2/2012 – 16h
Início do projeto: 29/2/2012 (quarta-feira) – das 16h às 18h
Professores Coordenadores: Fabio Pellegatti e Miranda Souza, Renato Kutner

INSCRIÇÕES:
Período: de 30/1 a 04/2/2012
Local: Departamento do Conservatório Municipal de Guarulhos
Av. Tiradentes, 2521 – 1º andar – Vila São Jorge
Horário: 2ª a 6ª feira – das 8h30 às 20h30
Sábado – 8h30 às 16h30
Informações:
2087-7444/7445
Aproveitei  as férias para ter aulas com o maravilhoso contrabaixista holandês Hans Roelofsen, e com a excelente professora de canto popular Suely Mesquita (RJ), na 34º edição do Curso Internacional de Verão de Brasília (DF).
Hans Roelofsen
O curso tem sido uma ótima oportunidade de rever o Hans e a Suely, com quem já tive aulas, de rever os colegas contrabaixistas aqui de Brasília (Alex Queiroz, Antoine Spagno, Daniel Abreu, Ricardo Telles, Sá Reston, Zoraima Alenfel), de conhecer novos contrabaixistas (Cibele, Jorge, Pedro) e de conhecer novos colegas contrabaixistas também fãs aqui do nosso blog (Daniel, Edson, Isaac, Lívia).
Hans Roelofsen em ação
 
Com os colegas contrabaixistas de longa data Hans Roelofsen e Daniel Abreu
Com Ricardo Telles, colega contrabaixista de longa data e também fã do blog
Com os contrabaixistas Sá Reston (colega do Fórum Contrabaixo BR), Hans Roelofsen, Daniel Abreu e Alex Queiroz (colegas jurássicos)
Com os contrabaixistas dinossáuricos Alex Queiroz, Hans Roelofsen, Daniel Abreu, Ricardo Telles e o moço da cantina
Com o nosso colega contrabaixista Edson, de Sáo Luiz (MA), também fà do nosso blog
As aulas do Hans têm sido muito interessantes. 
Este ano, ele está vendo com os alunos o movimento do braço direito e trabalhando o dedilhado 1-2-3-4, que é uma das suas marcas registradas, com muito uso de pivô (quando a mão esquerda “estica” para tocar as notas, sem que os dedos que não estão sendo usados fiquem presos na corda).
Uma das coisas bem importantes que ele disse sobre o uso deste dedilhado é que a afinação não está nos dedos, mas sim na cabeça do contrabaixista.
O Hans se refere ao fato de algumas pessoas não usarem este dedilhado por achar que é mais difícil de afinar as notas com ele.
Ele faz uso do dedilhado 1-2-3-4 sempre, como o fazem os violinistas, violistas e violoncelistas. Ele disse que, a partir do ré da primeira corda (sol), as posições no contrabaixo têm a mesma distância das posições no violoncelo.
Comecei a me entrosar com essa técnica de dedilhado por esses dias já que, das outras vezes em que estive com o Hans, preferi priorizar a interpretação das peças a modificar a minha técnica do dedilhado (1-2-4) e a minha técnica do arco (italiana). Ele usa um arco pesadíssimo, com 240 gramas, sendo que um arco tradicional de contrabaixo pesa aproximadamente 130 gramas.
Minhas primeiras impressões sobre esta técnica de dedilhado (1-2-3-4) são que ela é viável para mãos pequenas, mas com adaptações. 
Minha mão é pequena, mas os dedos não são curtos. Daí, decidi algumas coisitas e as dividi com o Hans, que é um professor de contrabaixo bastante aberto a opinões contrabaixísticas diferentes das suas:
a) Farei uso desta técnica no meio do braço do instrumento, quando achar necessário;
b) Não usarei essa técnica nas primeiras posições, por serem muito grandes e necessitarem de uma movimentação da mão mais “abrangente”;
c) Não usarei o dedo 4 (mindinho) por toda a região aguda do instrumento (capotasto).
O uso do dedo 4 nesta região, para mim, fica desgastante. Eu até consigo usar, mas a modificação técnica vai me dar um trabalho que não compensará o resultado, já que as posições a partir do capotasto são bastante flexíveis, e posso me virar com os outros quatro dedos utilizados (polegar-1-2-3).
Como já havia visto algumas vezes com o Hans e com outros contrabaixistas (Sandrino Santoro, Antonio Arzolla, Thierry Barbé, Saulo Bezerra, Tarcísio Silva…), o emprego de pivôs é bastante útil em passagens rápidas, principalmente as orquestrais, porque é possível acrescentar mais uma nota a cada posição, porém sem se prender à posição em si, deixando a mão fica mais “solta” e ágil. 
Ou seja: dá para tocar mais notas com menos mudanças de posição.
Com a técnica 1-2-3-4, a mão esquerda deixa de fazer as mudanças de posição de forma “linear” – para trás e para frente-, e passa a trabalhar em semicírculos, como se cada dedo fosse dar um salto e fazer uma pirueta no ar até que o outro dedo chegue na nota da outra posição.
Penso que essa técnica é viável para mim atualmente, porque já conheço o “mapa” do instrumento. 
Para quem não conhece, acredito que o caminho seja mais longo, porque se antes a posição tinha três notas, a mão agora terá que “sobrevoar” mais duas ou três notas na hora de fazer a mudança de posição e, mesmo assim, é preciso saber a rota das notas para acionar o trem de pouso, senão é um festival de nota fora.
Quanto à técnica do arco, não tenho planos de acrescentá-la à minha, porque prefiro o resultado sonoro do arco com peso normal. Já fiz o teste do olho fechado várias vezes, e em todas elas preferi o arco comum. Sempre sinto o som do contrabaixo “achatado”‘ (com menos ressonância) com o arco pesado. Por isso, optei conscientemente por não mexer no arco. 
Essa é a minha opinião e a de outros colegas contrabaixistas, mas outros colegas contrabaixistas estão fazendo uso do arco pesado, especialmente na orquestra. Segundo eles, é possível tirar mais som fazendo menos esforço. 
Para compensar o excesso de peso natural do arco pesado, eles usam uma resina não-contrabaixística, dessas que fazem bastante farofa (pozinho) e “grudam” menos nas cordas.
Para resultados ainda melhores, é preciso usar o arco de forma bem relaxada, não só porque o peso pode ocasionar tensionamentos, mas também porque o braço mais flexível dá mais velocidade ao movimento, “travando” menos o som.
Como vocês podem ver, a resolução de mudar e/ou de modificar e/ou de acrescentar algo novo à técnica do contrabaixo pode depender só do contrabaixista, independentemente da técnica original dele. 
O importante na hora de decidir é analisar o custo-benefício da técnica nova, se ela vai ser usada sempre ou eventualmente, e procurar um porquê consciente para modificação.
O importante é pensar que o artista é um ser em constante movimento, em constante aprendizado, em constante busca da perfeição, mesmo que nunca a encontre.
E tão importante quanto isso, é saber que somos contrabaixistas livres para decidir e que, quaisquer que sejam as nossas decisões, elas poderão também trazer opiniões alheias tão livres quanto as nossas decisões e muito diferentes das nossas opiniões.
Somos contrabaixistas livres para concordar ou não com elas e mudarmos de novo ou seguirmos em frente do mesmo jeito.
Somos contrabaixistas livres para concordarmos com as nossas decisões e opiniões enquanto elas forem eternas para nós e/ou mudarmos o que sentirmos ser necessário e/ou seguirmos em frente do nosso mesmo jeito contrabaixístico de ver e sentir as coisas…
O recital do Hans aqui no Civebra será no dia 16 de janeiro de 2012, segunda-feira, às 19h30min, na Sala Martins Pena (Teatro Nacional).
Outras coisitas: aproveitarei a minha estadia por aqui para tirar as teias de aranha do nosso Fala Baixo, fazendo as nossas entrevistas contrabaixísticas com o Hans Relofsen, com o Alex Queiroz (primeiro contrabaixista da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília) e com o Daniel Abreu (professor de contrabaixo da Escola de Música de Brasília).
Talvez ainda consigamos entrevistas com o contrabaixista Ricardo Vasconcellos (professor da Escola de Música de Brasília), com o contrabaixista Ricardo Telles (professor da Escola de Música de Brasília) e com o contrabaixista Antoine Spagno (da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília).

E quando voltar para casa, faremos as mais que combinadas entrevistas com a contrabaixista Ana Valéria Poles e com o contrabaixista Adriano Giffoni

E vamos que vamos: avante ao contrabaixo e aos contrabaixistas!

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O talentoso contrabaixista Tony Botelho participará do Projeto Metrônomo, junto com seus colegas da Orquestra Petrobrás Sinfônica:

Márcio Sanchez – violino
Her Agapito – violino
José Ricardo Taboada – viola

Data: 05/11/2011
Horário: 17h
Local: Praça Tiradentes – Centro
Entrada franca

Programa:

Jongo – Santino Parpinelli
Primavera (mov I) – Vivaldi
O Morro – A.C.Jobim
Dans Taranesc – Constantin Dimitriscu
A Rã – João Donato e Caetano Veloso
Outono (mov I) – Vivaldi
Manhã de Carnaval – Luis Bonfá
Dança – Radamés Gnatalli
Cantaloupe Island – Herbie Hancock
Canon – Pachelbel

O projeto Techno Clássico foi concebido a partir de uma ideia do músico Tony Botelho de tocar música clássica com uma roupagem aproximada do som que embala hoje as festas comandadas por DJs.
As composições são associadas a loops de drum & bass, hip hop e baião, fazendo com que, por exemplo, músicas compostas no século XVII sejam um irresistível convite para dançar.
O repertório que será apresentado inclui não apenas joias da música erudita, mas também preciosidades da nossa MPB.
É a oportunidade de ver Vivaldi, Pachelbel, Radamés Gnatalli, Luis Bonfá, João Donato, Beatles e Jobim convivendo em harmonia com a batida eletrônica dos tempos modernos.

O Projeto Metrônomo tem parceria com a Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro.

Aí vai um pouquinho da arte do Tony para vocês:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=zQ8Nj_SNcdw]
Data: dias 03 e 04 de novembro de 2011
Horário: veja programação abaixo
Local: Auditorium Tasso Corrêa do IA/UFRGS
Endereço:Rua Senhor dos Passos, 248 – Centro – Porto Alegre/RS
Taxas:
Recital e Palestra: ENTRADA FRANCA
Masterclasses: Executantes: R$ 100,00 – Ouvintes: R$ 30,00
Inscrições para as masterclasses: até terça-feira, 01/11/2011
ATENÇÃO: inscrições feitas após dia 01 de novembro sofrerão um acréscimo de R$ 10,00
a) através de e-mail: copie a ficha de inscrição abaixo, cole em uma nova mensagem e envie para o endereço extmusica@ufrgs.br, colocando no assunto da mensagem “Inscrição Encontro Contrabaixos”
ou
b) no Programa de Extensão do DeMus – UFRGS
Rua Sr. dos Passos, 248 /sala 62 – Centro – Porto Alegre/RS – 
Tel: (51) 3308-4325
VAGAS LIMITADAS PARA EXECUTANTES
Certificados:
Será fornecido certificado de participação somente aos alunos executantes, e atestados para os ouvintes com 75% de frequência no evento.
Informações:
Programa de Extensão do DeMus – UFRGS
Rua Sr. dos Passos, 248/sala 62 – Centro
Porto Alegre/RS – (51) 3308.4325
e-mail: extmusica@ufrgs.br
site: www.artes.ufrgs.br/extensao/extensao-em-musica
Programação do dia 03/11/2011, quinta-feira:
9:00 às 9:30 – Abertura oficial
9:30 às 12:30 – Masterclass – Prof. Milton Walter Masciadri
14:00 às 16:00 – Masterclass – Prof. Milton Walter Masciadri
16:30 às 18:30 – Palestra com o Prof. Alexandre Ritter: «Uma colaboração bem sucedida entre compositor e performer», baseada na dissertação: «Franco Petracchi e o Divertimento Concertante per Contrabbasso e Orchestra de Nino Rota: uma colaboração bem sucedida entre compositor e performer», de Alexandre Ritter (UGA/USA – 2010) – ENTRADA FRANCA
20:00 – Recital com o Prof. Milton Walter Masciadri e pianista convidado – ENTRADA FRANCA
Programação do dia 04/11/2011, sexta-feira:
9:00 às 10:30 – Exercícios Técnicos – Prof. Milton Walter Masciadri
11:00 às 12:30 – Masterclass – Prof. Milton Walter Masciadri
14:00 às 16:00 – Masterclass – Prof. Milton Walter Masciadri
Ministrante
MILTON WALTER MASCIADRI: Professor de contrabaixo da University of Georgia, desde 1984. Representa a terceira geração de contrabaixistas da família, que tem as raízes na Itália e no Uruguai. Masciadri nasceu em Montevidéu, onde começou os seus estudos com o seu pai Milton Romay Masciadri. Aos 17 anos, já era contrabaixista da OSPA e aos 19, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Completou o seu Mestrado e Doutorado na Hartt School of Music e State University of New York, respectivamente, trabalhando com os professores Gary Karr, Larry Wolfe e Julius Levine.Completou o seu Mestrado e Doutorado na Hartt School of Music e State University of New York, respectivamente, trabalhando com os professores Gary Karr, Larry Wolfe e Julius Levine.
Dr. Masciadri atua frequentemente em recitais e como solista com orquestras Sinfônicas na Europa, Ásia, América do Norte, América Central e América do Sul. Ele tem ministrado masterclasses em importantes universidades e conservatórios, como a Juilliard School, Manhattan School, Conservatório de Paris, Guildhall School de Londres, Conservatório de Moscow, UNIRIO e Conservatório de Buenos Aires, entre outros. Apresentou-se em grandes teatros como Colón (Argentina), La Fênice (Itália), Lincoln Center e Carnegie Hall (New York) e Municipal de São Paulo, entre outros. Masciadri leciona em diversos festivais internacionais na Europa, Estados Unidos e América do Sul, onde tem disseminado, guiado e encorajado contrabaixistas que hoje fazem parte de muitas das mais reconhecidas orquestras e instituições de ensino. As suas gravações de solista têm sido distribuídas no mundo inteiro, e os CDs “Romanza” e “Miniatures de Europa” já estão na quinta edição, sendo que o segundo está completamente esgotado. Masciadri tem gravado pelos selos DMR, ACA, Sinfônica e Fondazione.
O entusismo de Masciadri em aumentar o repertório dos contrabaixistas o tem levado a publicar e fazer a premiére de muitos trabalhos de compositores Americanos e Sul-Americanos, incluindo trabalhos comissionados por ele para instituições como a UNESCO, bem como fazendo contribuições dele próprio com transcrições e arranjos.
Masciadri é Acadêmico da Academia Philarmonica de Bologna, a instituição musical mais antiga da Europa, da qual músicos como Mozart, Rossini e Wagner foram membros. Desde 1998, Masciadri é o único contrabaixista designado “artista para a paz” pela UNESCO e, em 2009, recebeu o prestigioso titulo de Professor Universitário Distinto da University of Georgia, título este não conferido a um professor nas artes em 62 anos. Recebeu a medalha de Honra ao Mérito conferido pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) pelos serviços prestados no Brasil e, em 2011, recebeu a prestigiosa nomeação para a ordem dos Cavaleiros de São Marco, em Veneza na Itália.
Masciadri tem recebido excelentes críticas pela qualidade do seu som, virtuosismo e expressividade, fazendo dele um dos contrabaixistas mais reconhecidos pela qualidade da sua produção musical.
Coordenação, Direção Artística e Palestrante
ALEXANDRE RITTER: O contrabaixista brasileiro Alexandre Ritter é professor de contrabaixo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS (Porto Alegre/RS) desde 2000. Alexandre recebeu ambos os títulos de Doutor (DMA) e Bacharel (BMA) em Performance pela The University of Georgia – UGA (EUA), sob a orientação do Prof. Milton Walter Masciadri. Sua formação musical e acadêmica também inclui um ano de mestrado em Performance de Contrabaixo na University of British Columbia (Canadá), sob a orientação do Prof. Kenneth Friedman. No Brasil, Alexandre teve sua primeira orientação no contrabaixo com o Prof. Antônio Guaracy Guimarães na Fundação Municipal de Artes de Montenegro, e logo após estudou com o Prof. Milton Romay Masciadri na Escola de Música da OSPA.
Grande influência em sua carreira tem sido o famoso contrabaixista e virtuoso Franco Petracchi, com quem teve a oportunidade de estudar na Itália, na renomada Academia Musicale Chiggiana, em Siena, e no Campus Internazionale di Musica, em Sermoneta. Em Maio de 2010, sob orientação do Prof. David Haas (UGA), Alexandre completou extensiva pesquisa e dissertação de doutorado sobre o Divertimento Concertante de Nino Rota em colaboração direta com o Maestro Petracchi, em homenagem ao qual a peça foi escrita em 1973.
Alexandre já participou de vários festivais de música, tendo a oportunidade de estudar com alguns dos melhores contrabaixistas do mundo, como Franco Petracchi, Joel Quarrington, Edwin Barker, Gary Karr e François Rabbath. Sua extensa experiência como músico de orquestra inclui a participação em orquestras na América do Norte e na América do Sul, incluindo as Sinfônicas de Savannah, Charleston, Greenville e Augusta, nos EUA, bem como as Sinfônicas de Porto Alegre e Paraná, no Brasil. Seu trabalho como músico sinfônico, camerista e solista o tem levado a tocar na Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, França, Itália e EUA.
Além das carreiras de execução contrabaixística e do ensino, Alexandre pretende fomentar e difundir novo repertório camerístico e solístico de música clássica para contrabaixo, através de recitais e concertos no âmbito nacional Brasileiro.
Coordenação e Direção Artística do III Encontro Internacional de Contrabaixistas:
Alexandre Ritter
Comissão Organizadora:
Alexandre Ritter, Hella Frank, Walter Schinke, Luciano Dal Molin e Eder Kinappe
Monitores:
Guilherme Espíndula e Luiza Prohman


Esta notícia foi postada há algum tempo no site do luthier paulista Paulo Gomes, https://www.paulogomes.com.br.

Nela, ele narra a história de um contrabaixo que achou num lixo.
Como esta é uma história contrabaixística incrível, penso que precisa ficar registrada também aqui no nosso blog.

“Em julho de 2009 estavamos indo eu, minha mulher Edna e nosso filho Artur ver uma exposição de cerâmicas na rua 19 em Manhattan, NY quando nos deparamos com a cena abaixo:

Um contrabaixo jogado numa caçamba de lixo!!!

Imediatamente subí na caçamba e dei uma boa olhada no instrumento (um John Juzek feito na Alemanha nos anos 1960) que, apesar de não ter braço, estava em boas condições.
Não havia nenhuma rachadura na região da alma, nem no tampo nem no fundo.
Procurei pelo braço mas não encontrei.
Talvez seja esse o motivo de o instrumento ter sido jogado fora.
O que será que aconteceu com esse baixo antes desse dia? 

Seguimos com o instrumento pelas ruas de Manhattan até o apartamento na rua 24.
Algumas pessoas que passavam até tiraram fotos e riram.

 

Assim que cheguei no apartamento eu já tinha na cabeça tudo que faria com o instrumento.
Este seria o meu contrabaixo pois, além de excelente material, ele tinha uma história.
E uma história incrível!
Já estava decidido a montar o baixo com 5 cordas, usando um Dó agudo e barço regulável.

Como o baixo não tinha braço eu comprei um braço Juzek original e montei usando meu sistema de braço regulável (veja página no site).
Esse sistema tem funcionamento perfeito e ninguém diz que há qualquer coisa diferente no instrumento.
É praticamente invisível.
Após cerca de 3 meses de restauração (a qual incluiu novo verniz) o contrabaixo ficou pronto e além de muito bonito tem sonoridade excepcional.

Detalhes do tampo contrabaixo e do acabamento da ponta do espelho e do estandarte.

Desde então esse é o meu baixo e com ele venho tocando.
Na foto acima estou tocando nesse contrabaixo numa apresentação de jazz em São Paulo.

Acho que eu tive muita sorte em achar esse magnífico instrumento no lixo mas, como disse meu amigo Caio Martins, o baixo teve muita sorte também pois quais eram as chances de ele ser encontrado por um luthier e ainda especializado em contrabaixos ? Além disso. alguma pessoa poderia ter pego o baixo antes apenas para usar como decoração por ser uma peça “legal”.
Realmente foi muita sorte dos dois lados e eu estou muito feliz com meu “novo” baixo.
O que será que pensaria o cara que jogou fora esse baixo se o visse assim lindo e tocando com essa soronidade potente e maravilhosa?”

Notícia postada no site https://www.bemparana.com.br

A Orquestra Filarmônica da UFPR e o Coro Collegium Cantorum, com o tema “Música Brasileira para Coro Feminino e Orquestra” e regência de Márcio Steuernagel, farão um programa especialmente dedicado aos compositores brasileiros.

O repertório abrangerá desde o romantismo wagneriano de Leopoldo Miguéz, passando por obras mais intimistas do início do século XX, além de estrear o concerto para contrabaixo, coro feminino e orquestra, “El Espiritù de Reynogüelén”, de Harry Crowl, também diretor artístico da apresentação.

Também integram a programação as obras “Invocação à Arte”, de Henrique Oswald; “Contemplação”, de Brasílio Itiberê II; “Criança”, de Bento Mossurunga e  “As Uyáras”, de Alberto Nepomuceno. O concerto conta com a participação do contrabaixista chileno Pablo Guiñez, da Camerata Antiqua de Curitiba.

Data: 27 de outubro de 2011 (quinta-feira)

Horário: 20h
Local: Teatro da Reitoria
Endereço: Rua XV de Novembro, 1299 – Centro
Entrada franca

Notícia postada no site https://www.pcarp.usp.br

O Circuito Musical USP Ribeirão apresentará em sua série Terças Musicais o duo de contrabaixo e piano formado em 2011 pelo contrabaixista e compositor João Svidzinszki e pelo pianista Dario Rodrigues.

Data: 25/10/2011, 3ª feira
Horário: 13h
Local: Sala de Concertos da Tulha/DM/FFCLRP/USP
Endereço: Prédio do Departamento de Música, no Campus da USP de Ribeirão Preto
Acesso: contornando a piscina do CEFER
No repertório, obras de J.S. Bach, S. Koussevitszky, Paul Hindemith, Serge Lancen e do próprio João Svidzinski, contemplando assim uma amostra eclética de estilos que vai desde o período barroco, romântico, passando pelo moderno e as fortes influências do jazz, e adentrando nas tendências da música eletroacústica.
Acabo de achar este ótimo texto sobre o grande contrabaixista americano Ron Carter, no blog https://www.carloscalado.com.br, escrito por Carlos Calado e postado no dia 15/10/2011.
“Não é apenas nas capas de discos que ele, sempre muito bem vestido, costuma exibir sua classe e sobriedade. Basta ouvir Ron Carter dedilhar seu baixo acústico, em palcos pelo mundo afora ou em milhares de gravações que já fez ao longo de cinco décadas de carreira profissional, para se perceber porque o nome desse conceituado jazzista americano, hoje com 74 anos, tornou-se praticamente uma marca de elegância e competência musical.
Isso explica o fato de tantos produtores, cantores e grupos de outros gêneros musicais – do soul de Roberta Flack ao rock do Jefferson Airplane, da bossa nova de Tom Jobim ao hip hop da banda A Tribe Called Quest – terem convocado Carter para gravar seus discos. Desde suas primeiras sessões de estúdio, no fim da década de 1950, o músico já participou de mais de duas mil gravações – números que o inserem entre os contrabaixistas mais onipresentes na história da indústria musical.
“Às vezes eu me surpreendo com o fato de artistas e bandas famosas saberem que eu ainda estou vivo”, diz ele, com um bem humorado toque de humildade. “Toda vez que músicos como Paul Simon ou Aretha Franklin me chamam para participar de seus projetos, eu me sinto muito agradecido. É ótimo saber que James Brown ou a banda Kiss, para a qual gravei com um naipe de cordas, pensaram que eu poderia contribuir para que seus projetos musicais fossem bem sucedidos.”
Nem é preciso perguntar a ele de quais gravações ou projetos mais se orgulha. Em qualquer lista confiável de obras-primas do jazz não podem faltar álbuns como “My Funny Valentine” (1964), “E.S.P.” (1965), “Miles Smiles” (1966) ou “Nefertiti” (1967), que Carter gravou durante os cinco anos em que tocou com o trompetista Miles Davis (1926-1991). É justamente para homenagear seu ex-parceiro, morto 20 anos atrás, que ele fará uma breve temporada de shows em São Paulo, de 21 a 23 deste mês, no teatro do Sesc Pinheiros.
“Sabíamos que estávamos criando algo diferente do que todos os outros músicos faziam naquele momento, mas ainda não tínhamos ideia do nível (de qualidade) daquela música”, diz Carter, referindo-se ao cultuado quinteto de Davis, que entre 1963 e 1968 incluiu também o saxofonista Wayne Shorter, o pianista Herbie Hancock e o baterista Tony Williams. Esse grupo é considerado até hoje um dos mais inventivos na história desse gênero musical. (veja o video abaixo)
Como se sabe, o inquieto Davis não era uma pessoa muito fácil de lidar, mas o temperamento sensato e tranquilo de Carter contribuiu para que fosse escolhido pelo trompetista como seu interlocutor favorito no grupo. “Jamais tive algum tipo de problema com Miles, que sempre foi um bom amigo. Eu adorava tocar com ele e, com certeza, todos sentiam um enorme prazer em tocar naquele quinteto”, elogia o contrabaixista, referindo-se ao ex-parceiro como um mestre.
“Tivemos muita sorte ao sermos escolhidos para tocar com um músico tão especial. Miles foi capaz de perceber que poderíamos levar sua música na direção que ele desejasse”, comenta Carter, destacando o sentido de aventura que o líder imprimia às improvisações do quinteto. “Simplesmente nos encontrávamos para tocar, todas as noites, sem saber ao certo que caminho aquela música tomaria. Tocar com Miles foi um dos grandes prazeres de minha carreira.”
No entanto, quase ao fim da década de 1960, num cenário em que o jazz passou a perder espaço para o rock e a música pop, Miles pressentiu que chegara o momento de mudar mais uma vez, de assumir novos riscos. Quando decidiu enfrentar os concorrentes com suas próprias armas, aderindo à eletrificação das guitarras e dos teclados, tornou-se um dos pioneiros na criação de uma híbrida vertente do jazz, que veio a ser conhecida como jazz-rock ou, simplesmente, “fusion”.
Os parceiros do trompetista não pensaram duas vezes antes de segui-lo, exceto Carter, que preferiu deixar o grupo. “Aquele tipo de música não me interessava. Não havia nela algo que eu sentisse que poderia contribuir para eu me tornar um músico melhor”, diz. “Em segundo lugar, a banda de Miles estava viajando muito e, depois de passar cinco anos na estrada, achei que já estava na hora de ficar mais em casa, para ver meus filhos crescerem. Além disso, já havia muitas sessões de gravação em Nova York, onde eu teria a chance de ganhar a vida, ficando ao lado de minha família.”
Elogiados álbuns como “Uptown Conversation” (1969) e “All Blues” (1973) marcaram os primeiros anos da carreira individual de Carter, que desde então tocou e gravou com quase todos os grandes músicos da cena do jazz. Também pôde se dedicar mais à música clássica, que orientou sua formação na Eastman School of Music – conceituado conservatório de Rochester, no Estado de Nova York. Vale lembrar, aliás, que seu primeiro instrumento foi o cello, o qual ainda toca às vezes. Diferentemente da maioria dos baixistas, que se limitam a marcar o ritmo com notas básicas, ele é um solista criativo, que usa esse instrumento para improvisar.
Carter, que tem se apresentado no Brasil com relativa frequência durante as últimas décadas, vai tocar desta vez com o Foursight, quarteto que destaca a talentosa pianista Renée Rosnes, além do baterista Payton Crossley, que o acompanha desde a década de 90, e do percussionista Rolando Morales-Matos. O repertório será centrado em seu álbum “Dear Miles” (2007), que inclui standards da canção americana, como “My Funny Valentine” e “Bye Bye Blackbird”, cujas interpretações de Miles Davis, nas décadas de 1950 e 1960, tornaram-se clássicas.
Apreciador da música brasileira, à qual dedicou o álbum “Orfeu” (1999), além das gravações que já fez com Tom Jobim, Astrud Gilberto, Hermeto Pascoal, Flora Purim, Guilherme Vergueiro e Rosa Passos, entre outros, Carter diz que está sempre aberto a ideias que o envolvam novamente com os ritmos brasileiros. “Se alguém do Brasil ligar para mim agora, querendo que eu contribua com seu projeto, ficarei muito feliz se puder participar.”
Cada músico tem uma definição pessoal para o jazz e Carter não foge à norma. “Essa é a música que eu sempre quis tocar. O jazz permitiu que eu pudesse participar de muitos trabalhos, nesses anos todos, tocando com pessoas das quais acabei me tornando amigo. É um privilégio poder tocar boa música todas as noites”, conclui o elegante mestre do contrabaixo.
(texto publicado no caderno Eu & Fim de Semana, do “Valor Econômico, em 14/10/2011)”
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Um auto-parabéns para o Blog da Voila Marques, que está completando 5 meses de vida, e um obrigada aos olhinhos contrabaixísticos e não-contrabaixísticos de todos vocês!

Aqui vão os números:
191 postagens contrabaixísticas e 41 não-contrabaixísticas;
Mais de 4 mil visitas e quase 10 mil visualizações de páginas (desde que foi colocado o 1º contador);
Visualizações de 25 países e de 377 cidades;
12 comentários.

E parafaseando o grande escritor português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, quando a alma não é pequena … e adora os graves!…

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