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Caros colegas contrabaixistas,

Estou ajudando o amigo e contrabaixista Tarcísio José da Silva numa pesquisa acadêmica sobre solos de contrabaixo executados nas principais salas de concerto do Rio de Janeiro, de 1985 a 2015.
Gostaria de saber se vocês poderiam nos ajudar com os programas de seus solos com orquestras e/ou grupos de câmera (duo, trio, quarteto, etc).

Precisamos somente dos programas impressos (em PDF ou que possam ser disponibilizados para cópia).
Podemos contar com a ajuda contrabaixística de vocês?

Obrigada e beijocas cbxtks,
Voila
contato@voilamarques.com

O grande contrabaixista Marcos Machado estará fazendo uma série de recitais pelo Brasil com o pianista Ney Fialkow. No flyer acima, estão todas as datas e cidades. Grátis!

Apareçam, convidem os amigos e inimigos e, por favor, ajudem na divulgação do evento contrabaixístico, infelizmente, cada vez mais raro aqui no Rio, a ainda raro em todo o Brasil!…

No Rio de Janeiro:
Data: 15/06/2015, segunda-feira
Palestra: 10h
Recital: 20h
Local: UniRio (Instituto Villa- Lobos, Sala Villa-Lobos)
Endereço; Av. Pasteur, 436 (fundos) – Urca
Entrada franca

Palestra “Tao of Bass”, com Marcos Machado
Lançamento do livro “Tao of Bass” de Marcos Machado.
“Este livro é o resultado de cerca de 15 anos de estudos e análises de técnicas avançadas do contrabaixo.
Serão abordados temas como articulação/coordenação/resistência; pivots; técnica avançadas de capotasto, e a aplicação destas em repertório solo e orquestral.”
Entrada franca
________________________________________________________
Recital de Lançamento do CD de Marcos Machado e Ney Fialkow
No programa, obras de L. Boccherini, Henrique Oswald, L.V. Beethoven e Frank Proto.
Entrada franca

Marcos Machado – contrabaixo

Marcos Machado desenvolve carreira internacional atuando como solista, professor e músico de câmara. Reside nos Estados Unidos há 19 anos onde é professor de contrabaixo erudito e jazz na University of Southern Mississippi desde 2005. É primeiro contrabaixo da Meridian Symphony e Gulf Coast Symphony e membro do USM Jazz Quartet. Fundador do Southern Miss Bass Symposium, em sua 6a edição nos Estados Unidos. Marcos aperfeiçoou-se em Paris com François Rabbath, considerado o mais importante contrabaixista da atualidade. Marcos é o único sulamericano que recebeu os diplomas de Performance e Professor pelo Rabbath International Institute. Sua formação em contrabaixo teve início com Milton R. Masciadri (1931-2009) na Escola da OSPA, continuando os estudos nos Estados Unidos na UGA com o Dr. Masciadri. Marcos é doutor em música (DMA) pela University of Illinois em Urbana-Champaign com o prof. Michael Cameron. O virtuosismo de Marcos tem atraído a atenção de muitos músicos, em especial do compositor americano Frank Proto que o descreveu como “brilhante”. Performances recentes incluem a estréia mundial da “Sonata para contrabaixo” de Frank Proto na Convenção Bienal da International Society of Bassists (ISB). Frente à Orquestra Eleazar de Carvalho, fez a estréia mundial do Concerto para contrabaixo do compositor Arthur Barbosa. Em 2014, Marcos Machado foi artista em residência do Conservatório Nacional de Música em Lima, Peru. Machado já realizou diversas turnês pela Itália, França, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Brasil, Uruguai, Argentina e Peru. Já se apresentou no Montreux Jazz Festival (Suíça), Vienne Jazz Festival (França), Victoria Bach Festival-Texas, Bonneville Chamber Music Festival-Utah, Premier Music Festival-Mississippi, FestivalSouth, Northern Lights Music Festival-Minessota, Spoleto Festival-South Carolina, Oficina de Música de Curitiba, FEMUSA-MG, FIMMA-CE, Festival Internacional de Música Unisinos, Encontro de Cordas da Amazônia-PA, Festival SESC Pelotas, South Carolina Chamber Music Festival, Raymi Bass – Festival de Contrabajo (Lima, Peru), MUNASP, Festival Internacional Música na Serra-SC, Festival Música nas Montanhas-MG, etc. Marcos é um músico versátil e confortável em vários idiomas. Tem trabalhado com respeitados compositores, entre eles Frank Proto, Lewis Nielson, Tarik O’Regan, Rudolf Haken, Craig Hella Johnson, George Crumb, Charles Wuorinen e Tristan Murail. Contrabaixista convidado do grupo de Câmara Conspirare sob a regência de Craig Hella Johnson, nomeado cinco vezes ao Grammy. Com esse grupo gravou obras do compositor inglês Tarik O’Regan no famoso Music Hall do Troy Savings Bank, em Nova Iorque, com o prestigioso selo Harmonia Mundi. O CD—Threshold of Night, foi lançado em 2008 e indicado a dois prêmios Grammy. O CD “Conspirare in Concert”, gravado ao vivo no Long Center for Performing Arts em Austin, Texas, foi nomeado ao Grammy Best Classical Crossover Album. Em 2014, Marcos recebeu aprovação do sabático da University of Southern Mississippi, e dedicou seu tempo para finalizar o livro de técnica de contrabaixo e gravar um CD com o pianista Ney Fialkow. Ambos projetos serão lançados em 2015.

Ney Fialkow – piano

Premiado em diversos concursos, destacando-se o cobiçado título de melhor pianista do VII Prêmio Eldorado de Música, em São Paulo, os primeiros prêmios em diversos concursos nacionais e no exterior, o pianista Ney Fialkow é hoje um dos destacados músicos do cenário nacional. Tem conciliado movimentada carreira de solista e camerista com a atividade de professor do Instituto de Artes UFRGS, em Porto Alegre. Suas aparições como solista e camerista tem cativado plateias de diversas salas de concerto no Brasil e no exterior e suas masterclasses tem sido apreciadas por jovens pianistas de diversos países. Sob os auspícios do governo brasileiro, realizou formação em pós-graduação nos EUA, obtendo o título de Doutor em Música no Peabody Conservatory da Johns Hopkins University, Baltimore, onde foi assistente da célebre pianista Ann Schein, obtendo o prêmio Francis Turner por destaque em performance. Realizou também com distinção o Mestrado em Música no New England Conservatory, Boston, com Patrícia Zander. Em parceria com o aclamado violinista Carmelo de los Santos, lançou o CD “Sonatas Brasileiras” gravado ao vivo, tendo sido acolhido pelo público e crítica especializada como “um dos melhores registros que o Brasil produziu de sua música de câmera”, recebendo o prêmio de Melhor CD erudito do Prêmio Açorianos 2009. Em 2006 realizou concerto com o Trio Porto Alegre (Cármelo de los Santos e Hugo Pilger) no projeto “Copa da Cultura”, promovido pelo Ministério da Cultura do Brasil em Berlim, na Alemanha, com repertório dedicado à música de câmera brasileira. Em 2008, ao lado de Maria Alice Brandão, executou a obra integral de Beethoven para violoncelo e piano na Capela Santa Maria em Curitiba. Em 2010 participou como solista da estréia da obra “Mahavidyas” de Vagner Cunha e do CD da versão integral da obra lançado em 2010, obtendo o Prêmio Açorianos junto com a pianista Cristina Capparelli como melhores intérpretes. Neste mesmo ano a agenda incluiu apresentações no Festival de Musica de Ushuaia, concertos com a contralto Kismara Pessatti, um recital solo em Buenos Aires, e concertos na temporada oficial do Teatro Paulinia de SP e concerto de abertura do festival Villa-Lobos no Rio de Janeiro. Em 2011 sua agenda incluiu entre diversos compromissos a realização de concerto na Sala São Paulo com o violinista Moisés Bonella Em 2014 foi pianista convidado da III Semana Internacional de Música de Câmera do Rio de Janeiro, tendo também realizado turnê e gravação de CD com o aclamado contrabaixista Marcos Machado por diversas cidades norte-americanas. Ney Fialkow tem colaborado com importantes musicistas brasileiros e do exterior e atuado como solista de orquestras do Brasil, sob a batuta de Camargo Guarnieri, Isaac Karabichevsky, Roberto Tibiriçá, Roberto Duarte, e outros. Suas gravações incluem também o Diálogo para Piano e Orquestra de Bruno Kiefer com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, além de obras de Armando Albuquerque, Edino Krieger, Camargo Guarnieri, Flávio Oliveira, Luciano Zanatta e Vagner Cunha., “…sonoridade perfeita, fraseado harmonioso, dedilhado preciso e suave, marca registrada dos grandes pianistas” – O Estado de São Paulo, SP”…fervilhando brasilidade nos Ponteios de Guarnieri” – L’Alsace, França.

(Em resposta e agradecimento à mensagem de Emerson Louro, no Fórum Contrabaixo BR.)

– Tia, quero estudar contrabaixo, mas sou canhoto… E agora?
– Bem, primeiro leia o texto. Depois…

Talvez possa parecer polêmica a minha opinião sobre o assunto, mas sou radical neste quesito.
Penso que o estudo de um instrumento musical é uma questão de aprendizado e de condicionamento.

Quando comecei a estudar contrabaixo, mesmo sendo destra, se meu professor tivesse dito para eu apoiar o contrabaixo no meu lado direito e fazer o dedilhado no braço do instrumento com a mão direita, eu teria feito do mesmo jeito, até porque descobri ser ambidestra muito tempo depois.

Por ser uma coisa nova a ser aprendida, penso que qualquer pessoa possa fazer o mesmo.

O estudo do contrabaixo começa usualmente pela postura no instrumento, passando em seguida para a posição da mão esquerda, em que aluno passa a prender algumas notas com os dedos, com a mão parada numa mesma posição. Para emitir o som das notas, o aluno “belisca” ou “puxa” a corda com um ou dois dedos da mão direita, técnica que denominamos “pizzicato”.

Para prender a corda com a mão esquerda é necessário muito mais pressão do lado esquerdo do corpo do que do lado direito já que, durante algum tempo, o pizzicato da mão direita não deve ser feito com muita pressão, para não formar bolhas nas pontas dos dedos (o uso de mais pressão na mão direita na execução do pizzicato é gradativo, conforme os dedos passem a ter mais resistência às cordas).

Por conta desse “desequilíbrio” entre a pressão da mão esquerda e a pressão da mão direita, penso que deve ser muito mais cômodo para quem é canhoto entender e executar esse procedimento “destro” de ser.

Todos os canhotos que conheci, até hoje, fazem movimentos considerados destros, como escrever e ler da esquerda para a direita e dirigir carro da forma convencional.

Logicamente que, se antes de tocar contrabaixo, você passou anos tocando violão ou outro instrumento de cordas dedilhadas (guitarra, baixo elétrico, cavaquinho ou bandolim) ou de cordas friccionadas (violino, viola, violoncelo) com as mãos invertidas, será bem difícil uma readaptação das mãos no contrabaixo.

Aí, a “culpa” desta dificuldade não estará no contrabaixo, mas sim na forma que você aprendeu o instrumento que o precedeu, seja por autodidatismo, por desconhecimento, por achar que canhotos devem fazer tudo ao contrário, ou pelo que for.
Se você estiver inserido nesse “modelito”, aprender um outro instrumento como destro é algo pra lá de desestimulante e pouco produtivo, mas se você quiser mesmo isso, terá que ter muita concentração nos estudos e foco nos objetivos, certo?

Se já é difícil para muitos destros passar de um contrabaixo elétrico para um contrabaixo acústico – são instrumentos diferentes, certo? -, quiçá passar de canhoto para destro e em instrumentos diferentes…

Se me fosse dada a oportunidade de descrever o que para mim seria um inferno instrumental, garanto que não seria estudar oito horas por dia, ou tocar pizzicato com os dedos com bolhas de sangue estouradas em cada dedo da mão direita. Inferno instrumental, para mim, seria aprender outro instrumento de forma invertida (de canhoto para destro), depois de tocar um outro como canhoto, por tempo suficiente para automatizar os movimentos e ter fluência nele.

Escrevo isso por que, antes de tentar inverter as mãos, é importante frisar a qualidade de tempo que se tem ou teve com o instrumento tocado como canhoto. Uma pessoa que fez somente as primeiras lições, que estude muito pouco o instrumento ou que tenha pouquíssimo contato com ele, talvez ainda consiga inverter as mãos, não sem sacrifício, mas com o sacrifício menor do que quem já o toca há muito mais tempo. Sacrifício mesmo para quem não estuda é passar a estudar.

Agora, reaprender um mesmo instrumento de forma invertida (de canhoto para destro) não deve ser tão difícil quanto aprender outro instrumento de forma invertida.
Para escrever isso, fui pegar o meu contrabaixo com as mãos invertidas (de destro para canhoto). Pode não haver fluência no que faço, pois isso requereria muito estudo, mas não me pareceu ser algo “inaprendível”.

Para quem já toca o contrabaixo elétrico – com fluência – como canhoto, por exemplo, e quer passar para o acústico tocando da mesma forma -sem fazer adaptações de arcadas, por exemplo -, sugiro que siga uma carreira em que só haverá um contrabaixista de acústico no palco (se for o caso), se possível em música popular ou jazz, já que na música erudita dificilmente há somente um contrabaixista no palco, sem contar que é preciso ter experiência em orquestras ou em outras formações, exatamente para crescer profissionalmente, e um contrabaixista canhoto, que toque como canhoto sem nenhuma adaptação, vai “destoar” do conjunto, terá muitas dificuldades de adaptação ou mesmo poderá nunca ser chamado para trabalhos, exatamente por conta dessas “diferenças”.

Logicamente, se você tocar em uma orquestra com um contrabaixo acústico feito exclusivamente para canhotos e inverter as arcadas marcadas pelo seu chefae de naipe, a única diferença “visual” será apoiar o contrabaixo no seu lado direito. Só pense que essa é uma solução digamos “final” já que, antes disso, você terá que ter uma solução para fazer as aulas e para estudar, certo?

Eu não acredito que uma pessoa que nunca tocou um instrumento de cordas na vida possa ter dificuldades para aprender o contrabaixo da forma convencional, somente porque é canhota. Músicos precisam das duas mãos para tocar, e as funções de cada uma delas são fruto de estudo e condicionamento. Nada que não possa ser aprendido da forma convencional.

Inverter as cordas do contrabaixo requer também modificações na estrutura física dele, para sustentar a pressão inversa das cordas sobre o tampo, e limita o uso do instrumento em situações adversas.

Por exemplo: tocamos um instrumento grande, pouco portátil e, muitas das vezes, precisamos tocar no contrabaixo disponível no local, seja ele de colegas ou arranjado pela produção, etc. Isso acontece muito em viagens, já que transportar o contrabaixo exige uma infraestrutura cada vez mais difícil, como cases, negociações com companhias aéreas, especialmente se a viagem não for de ônibus.

As chances de você arranjar um contrabaixo acústico com as cordas invertidas são nulas. Como você vai fazer o show ou o concerto nessa situação? Não vai, não é mesmo?

Pense que em viagens, além de haver grandes chances de não levarem o seu contrabaixo, há chances até maiores do dono do contrabaixo não querer que você inverta as cordas, e chances de você nem chegar a ter tempo de invertê-las, porque isso demora tanto para fazer, quanto para o instrumento se adaptar à mudança, com riscos de som de lata e desafinações de cordas durante a apresentação.

Mas bem antes disso, como você fará para ter aulas? Levará toda semana o seu contrabaixo para a escola ou para a casa do seu professor? Complicado, cansativo e desestimulante.

Então você vai sempre levar o seu próprio contrabaixo para as aulas e/ou para os trabalhos? Ótimo. Só pense que, primeiramente, você precisará de um instrumento feito exclusivamente para você, com estrutura física interna adequada às inversões e não somente com as cordas invertidas.

Caso você pense em ter um contrabaixo em cada lugar – um em casa, um na escola, etc. -, bem, um contrabaixo feito por luthier não é baratinho e, caso você desista de tocar o contrabaixo acústico, pense que vendê-lo talvez seja algo muito complicado, uma missão quase impossível. Você não vai querer que aquele seu contrabaixo canhoto – pelo qual você pagou uma grana – vá servir de enfeite de parede, não é mesmo?

Depois, você precisará de carro ou de verba exclusiva para o táxi, já que precisará levar o seu contrabaixo a todas as aulas (uma ou duas vezes por semana). Quando você tiver ensaios, também precisará levar o lindo. Se os ensaios forem em orquestra sinfônica, lá vai você atrapalhar a hegemonia do conjunto!… Esse deve ser um dos poucos casos em que um elefante incomoda muita gente e um mesmo elefante incomoda muito mais…

Tive um aluno que não queria nada com o estudo do contrabaixo. Provavelmente, estudava música por imposição do pai. Faltou o suficiente para ser reprovado, não tinha contrabaixo em casa e não ia nem estudar no contrabaixo da escola.

Um dia, fui chamada à coordenação para tomar ciência de um documento em que o pai da criatura pedia a aprovação do filho, alegando que ele “sentia dificuldades em acompanhar as aulas, por ser canhoto e as cordas do instrumento não estarem invertidas”.

Respondi que, numa escola de música era impossível ter um contrabaixo exclusivo à disposição de um aluno, assim como era impossível inverter as cordas do instrumento a cada início e fim de aula do menino.

Aleguei também que o aluno sequer estava fazendo uso da mão direita com o arco, já que ele ainda estava estudando somente o dedilhado inicial da mão esquerda (exatamente a mão que os canhotos têm mais controle) com pizzicato na mão direita. Perguntei se para aprender a dirigir ele tiraria carteira de habilitação na Inglaterra.

Mesmo assim, fui “aconselhada” pela coordenação da escola a aprovar o monstrinho, para “evitar problemas”…

Não conheço, mas deve existir quem tenha solucionado o impasse de ser canhoto sem inverter as cordas, somente apoiando o contrabaixo do lado direito. Com isso, o dedilhado no braço do instrumento passa a ser feito com a mão direita e o arco e/ou pizzicato passam a ser tocados com a mão esquerda.

Se esta for a sua opção, ela criará alguns empecilhos se você tiver sonhos de ser um contrabaixista de orquestra ou de banda sinfônica, conjuntos que precisam de mais de um contrabaixista fazendo o mesmo tipo de movimento com o arco, e que primam por um “equilíbrio” auditivo e visual.

Assim – sem adaptação da escrita das arcadas – provavelmente, você terá que se sentar sozinho e na última estante, para haver mais espaço para a sua performance e para a performance dos outros, já que não haverá nenhum contrabaixista destro do seu lado direito, e você não ficará no lado esquerdo de ninguém.

Na orquestra, a direção do arco – se para a direita ou para esquerda – é marcada na partitura pelo chefe de naipe. Como você estará na estante sozinho, precisará marcar sempre as arcadas invertidas: senão, quando todos estiverem com o arco na mão direita, caminhando para a direita, do talão para a ponta, você estará com o arco na mão esquerda, caminhando com o arco para a esquerda e, mesmo que para você ele esteja sendo também tocado do talão para ponta, para quem assiste você estará tocando da ponta para o talão. Visualmente, isso daria a impressão de que os arcos do naipe estariam vivendo uma relação conturbada, com muito beijo, trombada e brigas, em que cada um vai dormir de cara virada para o outro…

Lembrei agora que, com aquela opção de cordas invertidas, você poderá também apresentar outras diferenças “estéticas” em conjuntos de contrabaixistas: quando houver passagens tocadas em uma só corda ou com movimentos ascendentes ou descendentes, enquanto todos os colegas estiverem numa corda aguda você, supostamente, estaria fazendo o mesmo desenho numa corda grave. Enquanto todos estiverem fazendo uma escala ou trecho musical com desenho ascendente da corda mais grave para a mais aguda, visualmente você estará fazendo o desenho da corda mais aguda para a mais grave.

Outra questão, frequentemente problemática dentro de uma orquestra, é a área necessária para que o contrabaixista toque sem esbarrar nos próprios colegas do naipe, assim como nos de outros instrumentos. Um contrabaixista canhoto, que tocasse somente invertendo o lado em que apoia o contrabaixo, necessitaria de uma área maior para tocar, já que seu arco caminharia em direção oposta ao dos colegas do naipe. Como isso dificilmente aconteceria dentro de uma orquestra, o contrabaixista teria que inverter todas as arcadas, para sempre tocar com o arco na mesma direção dos demais contrabaixistas. Desnecessário escrever que precisaria haver uma partitura exclusiva para o contrabaixista canhoto, pois quem se habilitaria a ler numa parte com as arcadas copiadas todas ao contrário?

No mais, volto a dar a minha opinião sobre este assunto: usamos as duas mãos fazendo movimentos distintos para tocar instrumentos de cordas. A divisão das funções das mãos no contrabaixo é uma convenção e, como tal, é para ser aprendida e treinada, independentemente se você é destro, canhoto ou ambidestro.

Essa convenção de tocar instrumentos de cordas (alaúdes, violas da gamba, etc.) com a mão esquerda fazendo a posição das notas no braço do instrumento, e com a mão direita dedilhando as cordas e/ou passando o arco nelas foi criada e desenvolvida através dos séculos, muito antes do desenvolvimento e propagação da leitura e da escrita, da descoberta das diferenças de utilização das mãos nas pessoas, e da descoberta das diferentes regiões do cérebro utilizadas para cada uma, assim como foi desenvolvida muito antes do extinto preconceito contra os canhotos, que por muito tempo existiu.

Acho que dá muito mais trabalho ser um canhoto “autêntico” do que tocar contrabaixo da forma convencional. Acabo de fazer um teste: pegue um caderno, e escreva com a mão esquerda, começando no fim da linha, da direita para a esquerda. Sairá assim: “oirártnoc oa odut revercse euq met êcoV”.

Eu me saí bem, mas acredito que você também se sairá muito melhor tocando contrabaixo!”

Licença Creative Commons
Orientacoes Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.

Coleguitins,

Aqui vai o link da minha palestra gratuita no CONABASS (Congresso Nacional de Contrabaixo Online), hoje, 29/07/2014, às 18h:
https://www.onlinemeetingnow.com/seminar/?id=i768bzjayd

Para adquirir o acesso VIP e assistir as 29 palestras do evento com mais calma depois, e ainda ganhar + 12 palestras + material didático, acessem este link aqui:
https://hotmart.net.br/show.html?a=M2098233V

OBS: As palestras do CONABASS têm tido a lotação máxima da sala: 3000 baixistas online.
Cheguem mais cedo, para não perder a minha palestra!

Abraços contrabaixísticos,
Voila

 

 
Posso assistir as palestras depois que o I CONABASS terminar?

Caso você ainda queira assistir as palestras do I CONABASS, é só adquirir o acesso VIP.
Com ele, você conseguirá ter todas as palestras em qualquer lugar e qualquer horário.
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O que ganho com acesso VIP?

São 29 palestras disponíveis – 28 palestras de contrabaixo elétrico, 01 de contrabaixo acústico e 01 de gestão cultural, com muitas dicas e conteúdo.
E, de  bônus, tem mais 12 vídeos + 2 arquivos em PDF com material didático + entrevista com o Adriano Giffoni.
Veja um vídeo com detalhes clicando no link:
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Voila, e a sua palestra?

Minha palestra será às 18h de terça-feira, dia 29/07/2014.
O tema será “Noções de postura e etiqueta para mão esquerda mal-educada”.
Nela, explico como colocar a mão esquerda no contrabaixo acústico – com o passo a passo detalhado – e o que evitar fazer, com os seus porquês principais.
O tema é útil tanto para quem nunca pegou no acústico, quanto para quem já pega pois, muitas das vezes – no calor das emoções de estudar ou tocar – não percebemos que os vícios chegaram e tomaram conta do pedaço.

Abraços contrabaixísticos,
Voila Marques

Programação completa do I CONABASS – 28/07 a 03/08/2014:





Notícia e imagem retiradas do site https://thestrad.com

O grande contrabaixista Gary Karr, em um ótimo artigo para a revista “The Strad”, postado no dia 27/06/2014, discorre sobre a sonoridade do contrabaixo na orquestra e sobre a visão dos maestros em relação ao instrumento na orquestra:

https://thestrad.com/latest/debate/too-few-conductors-understand-their-double-bass-section

Quadro criado para o programa “Castelo Rá-Tim- Bum” – TV Cultura (São Paulo).

Passarinhas: Dilmah Souza e Ciça Meirelles
Passarinho: Ruy Deustsch

Arranjo: Hélio Ziskind / Vozes das Passarinhas: Maria Aparecida de Souza, Rita Kfouri, Sueli Gondim e Tania Lenke / Contrabaixo Acústico: Ruy Deustsch

1) Voila, quais as vantagens de ter aula de contrabaixo online, em comparação com aulas de contrabaixo presenciais?

Na aula de contrabaixo presencial, o aluno precisa se deslocar até o local onde a aula será dada, seja uma escola ou curso de música ou a casa do(a) professor(a).

Ainda não vi professor(a) de contrabaixo acústico dar aula na casa do aluno, embora já tenha visto isso acontecer com professores de outros instrumentos.

Logicamente, não há necessidade de o aluno levar o contrabaixo para as aulas presenciais, pois tanto a escola quanto o(a) professor(a) o têm.

Mas é essencial que o aluno tenha como estudar o contrabaixo durante a semana.
Se ele tem o contrabaixo em casa, pode optar por ter aulas presenciais ou online.

Na aula online, o aluno tem maior flexibilidade de horário, já que não precisará se deslocar para a escola, para o curso ou para a casa do(a) professor(a), pois a aula será dada em frente ao seu computador.

As aulas online também têm um custo bem mais reduzido que as aulas presenciais ou aulas em escolas ou cursos de música.

A diferença de custo das aulas online e a não necessidade de deslocamento podem resultar em mudanças bem significativas na conta mensal do aluno.
Isso pode ser um incentivo para que o aluno, mesmo com o orçamento contado, não desista do sonho de estudar contrabaixo acústico.

2) O que dificulta o estudo do contrabaixo? Existe preconceito com aulas online?

Um dos supostos entraves para se aprender contrabaixo acústico é o valor do contrabaixo acústico.
Para começar, um contrabaixo chinês tamanho 3/4 funciona, e pode ser comprado (e parcelado) em lojas especializadas. Ele ainda vem com arco e capa.
O aluno deveria pensar que um contrabaixo simples pode ser uma necessidade provisória e que um contrabaixo melhor deveria ser uma conquista pela sua dedicação aos estudos.

O outro entrave é o valor das aulas. Se as aulas presenciais estão caras, por que não experimentar aulas online, que ainda estão com preços acessíveis, por serem uma modalidade relativamente nova?

As aulas de contrabaixo acústico online são individuais, exclusivas e voltadas para as necessidades técnicas e musicais do aluno, o que nem sempre acontece em aulas presenciais em escolas ou cursos, por exemplo, que podem ser em grupo ou mais voltadas para o desenvolvimento coletivo do que o individual.

Talvez muitos não saibam mas, mesmo com tantos professores de contrabaixos gabaritados pelo Brasil, ainda há cursos de música que não disponibilizam professores de contrabaixo acústico para as aulas de… contrabaixo acústico.
Os alunos têm aulas de contrabaixo com violinistas, trombonistas, tubistas, etc, que podem ser excelentes violinistas, trombonistas e tubistas mas que, como professores de contrabaixo são professores de contrabaixo “genéricos”.

Quero dizer com isso que aulas presenciais podem não ser garantia de qualidade, assim como aulas online podem não ser garantia de baixa qualidade.
Como ainda há muito preconceito com a modalidade de ensino online, muitas pessoas talvez prefiram ter aulas presenciais com professores e/ou resultados “duvidosos” do que experimentar aulas online, infelizmente.

“Mas as aulas online são diferentes, não vou me sentir à vontade!”
Já experimentou e se deu um tempo de adaptação a esse tipo de aula? Duvido que sim.

3) Qual a duração da aula online?

Ela dura 58 minutos, e está dentro da “normalidade” de tempo de uma aula presencial, que dura entre 50 minutos e uma hora.

4) Qual a frequência ideal das aulas online?

A mesma frequência de uma aula presencial.

Uma vez por semana é o ideal e, no máximo, uma vez a cada 15 dias, embora esta não seja a frequência recomendada, especialmente para iniciantes.

Quanto mais distantes forem as aulas, mais lentos serão os resultados positivos e mais rápidos serão os resultados negativos.
Vícios no instrumento detestam professores!…

5) Como fica o horário?

O horário é fixo, a combinar, e as aulas acontecem de acordo com os horários disponibilizados por mim.

Mesmo que o aluno e eu possamos ter aulas em horários “diferentes”, não dou aula de madrugada, pois minha carruagem vira abóbora.

6) Como é o esquema de reposição de aula?

Desde que a aula seja cancelada com 24 horas de antecedência (no mínimo), ela pode ser remarcada.

Sem cancelamento, não há reposição.

O horário pré-estabelecido da aula é um horário em que fico à disposição do aluno.

Embora os alunos na maioria das vezes não saibam, fico à disposição da aula uma hora antes dela começar, o que não quer dizer que eu esteja à toa na vida, vendo a banda passar.

A aula é paga pelo aluno, mas o tempo em que deixo de fazer outras coisas – por causa dela – não tem preço, e se chama responsabilidade.

Mas se o aluno não avisar que vai faltar à aula no mínimo 24 horas antes do horário marcado, a minha responsabilidade custará a sua aula e ainda assim, será uma pechincha, pois o tempo perdido não tem preço.

7) Existe algum prazo para a reposição da aula desmarcada?

Sim, até 06 meses a partir da data da aula desmarcada.

Por exemplo: se a aula foi desmarcada no dia 17 de maio de 2017, a reposição dela deverá ocorrer até o dia 17 de novembro de 2017, impreterivelmente.

Após o prazo de 06 meses, a aula cai em “exercícios findos”.
Isso evita casos como os dos meus alunos fofos, que ressurgiam das trevas para fazer uma reposição de aula, um ano depois…

8.) Como é feito o pagamento das aulas?

As aulas são pré-pagas, mediante depósito em conta corrente (Banco do Brasil).

Trabalho com pagamento mensal (uma aula por semana. Dependendo do mês podem ser 4 ou 5 aulas), quinzenal (2 aulas por mês) e com aula avulsa.

As aulas podem ser pré-reservadas, mas só serão dadas após a confirmação da operação bancária finalizada, feita pelo Banco do Brasil.

9) Qual o programa utilizado e como ele funciona?

Utilizo o Skype, que pode ser baixado gratuitamente em www.skype.com

Funcionamento: depois de instalar o Skype no seu computador, adicione minha identificação (passada por e-mail), e me envie um convite. Após aceitá-lo, já poderemos começar a aula no dia combinado.

No dia da aula, você abrirá o programa, clicando no ícone do Skype que fica na sua barra de ferramentas, colocará a sua senha e verá um ícone com o meu nome nos seus contatos.
Clique nele e depois clique em “fazer uma chamada com vídeo”. Depois que eu “atender”, você se verá num quadradinho e me verá em outro, e um ouvirá o outro também.
Cada um no seu quadrado que, na realidade, é um retângulo.

10) Quais são os pré-requisitos para a aula?

Os requisitos “operacionais” são: um computador com internet banda larga e webcam (câmera de vídeo).

Os requisitos “técnicos” são: o contrabaixo acústico, arco (modelo francês), resina e um banco com 60 a 70 cm de altura.

Esses requisitos são coisas que o aluno, muito provavelmente, já tem para acessar a internet no dia a dia, ou que teria que ter para fazer aulas de contrabaixo presenciais.

A única diferença nisso é a webcam, que em situações normais seria opcional, mas que, para a aula de contrabaixo online, é promovida a artigo essencial.

11) Qual o material utilizado nas aulas online?

Utilizo métodos tradicionais do ensino do contrabaixo – adotados em cursos de contrabaixos de escolas e universidades de música -, exercícios técnicos, músicas e trechos orquestrais.

Alguns desses métodos, músicas e trechos orquestrais já existem em arquivo PDF e outros talvez precisem ser comprados.

12) Quais as desvantagens as aulas online?

As desvantagens são pequenas.

O aluno não ouve o som ao vivo do professor – somente online -, assim como não há a possibilidade de consertar as mãos do aluno segurando nelas.

Mas a webcam pode ser posicionada em vários ângulos, até o aluno compreender o que está sendo dito ou pedido.

Por outro lado, se fizer besteira, o aluno também estará a salvo de um puxão de orelhas.

13) Qual a sua formação?

Sou bacharel em contrabaixo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, na classe do professor Sandrino Santoro, formada com medalha de ouro, e pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá.

Fui contrabaixista concursada da Orquestra Sinfônica Brasileira durante 19 anos, e professora de contrabaixo da Escola de Música Villa-Lobos (RJ) durante 17 anos, onde dei aulas nos cursos Básico e Técnico (para jovens e adultos) e de Formação Inicial (para crianças a partir de 9 anos).

Atualmente, sou contrabaixista concursada (3º grau) da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

14) Para que tipos de público são voltadas as suas aulas de contrabaixo online?

a) Para os alunos de contrabaixo – iniciantes ou não – que pretendem fazer concursos para ingresso nos cursos de contrabaixo de escolas e universidades de música – que pedem provas de habilidade específica;
b) Para os que pretendem fazer provas para ingresso em orquestras;
c) Para os que querem estudar contrabaixo como um segundo instrumento;
d) Para aqueles sem objetivos profissionais com o contrabaixo, ou mesmo para quem quer estudá-lo como hobby.

15) Para quem as suas aulas de contrabaixo online são mais indicadas?

Elas são mais indicadas para aquelas pessoas que:

a) Não têm professor(a) de contrabaixo acústico em sua cidade;
b) Não têm professor(a) de contrabaixo perto de onde moram, trabalham ou estudam;
c) Trabalham e/ou estudam em horários “comerciais” e/ou “escolares”, e não podem frequentar aulas regulares com um(a) professor(a) de contrabaixo;
d) Moram mais afastadas do centro da cidade e preferem não perder tempo em trânsito para ir a uma escola ou curso de música ou à casa de um(a) professor(a).
e) Preferem pagar um valor mais acessível pelas aulas de contrabaixo.

16) É necessário um período de adaptação às aulas online?

Isso varia de pessoa para pessoa mas, se pensarmos que temos aulas presenciais desde o maternal e o jardim de infância, talvez seja mais fácil de compreender que a adaptação é necessária. Tão necessária como foi a de usar a internet para conversar, fazer pesquisas, compras, etc.

Penso que as aulas de contrabaixo acústico online são mais uma facilidade do mundo moderno.

Elas podem não substituir as aulas ao vivo e a cores, mas auxiliam, e muito, àqueles que têm dificuldades em frequentar aulas presenciais, por quaisquer que sejam os motivos.

Certamente, as aulas de contrabaixo acústico online são muito mais úteis e proveitosas para o aluno de contrabaixo do que estudar sem um professor de contrabaixo ou mesmo de estudar com um(a) professor(a) “genérico(a)” de contrabaixo – que entende muito pouco ou quase nada de contrabaixo -, que são situações que podem colocar em risco a saúde física do aluno, deixando-o exposto a tendinites, bursites e toda sorte de tensionamentos desnecessários no instrumento e de suas danosas consequências, físicas ou mesmo musicais.

E as minhas aulas de contrabaixo online são dadas por alguém que tem muita experiência contrabaixística: euzinha!

contato@voilamarques.com 
Informações sobre as aulas de contrabaixo 2017: clique aqui

Voila Marques – Release

Voila Marques - contrabaixo

Sou carioca, bacharel em contrabaixo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com medalha de ouro, na classe do professor Sandrino Santoro – da qual fui monitora por um ano-, e pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estácio de Sá (UNESA).

Frequentei cursos com os contrabaixistas Antonio Arzolla (RJ), Milton Masciadri (EUA), Ricardo Cândido (RJ), Wolfgang Güttler (Alemanha), Hans Roelofsen (Holanda), Thibault Delor (França – SP), e participei de masterclasses de contrabaixo com Gary Karr (EUA), Edwin Barker (EUA), Franco Petracchi (Suiça), Massimo Giorgio (Itália), Jeff Bradetich (EUA), Marcos Machado (EUA), entre outros.

Fui contrabaixista concursada da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) por 19 anos (1988-2007).

Apresentei-me como contrabaixista convidada em orquestras e grupos como: Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal (OSTMRJ), Orquestra Petrobrás Sinfônica (OPES), Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (OSNUFF), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Quarteto Guanabara, Octeto da Orquestra Sinfônica Brasileira, Quarteto de Professores da Escola de Música Villa-Lobos, entre outros.

Obtive aprovação em concursos públicos como: para contrabaixista da Orquestra Sinfônica Jovem da FUNARJ, para professor de contrabaixo da Escola de Música do Espírito Santo (1º lugar, 1993), para professor assistente de contrabaixo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2º lugar, 1997) e para contrabaixista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1º lugar, 2009).

Fui aprovada por duas vezes (1986 e 1989) no Concurso para Solistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com a qual toquei os concertos para contrabaixo de Cimador e Dragonetti.

Atuei como professora de contrabaixo da Escola de Música Villa-Lobos (EMVLRJ) durante 17 anos (1994-2011), dando aulas nos cursos Básico e Técnico (para jovens e adultos), e no de Formação Inicial (para crianças a partir dos 9 anos), e ministrando duas palestras ilustradas por semestre sobre o contrabaixo, nas Oficinas Instrumentais da escola.

Fui professora de contrabaixo na Fundação de Apoio às Escolas Técnicas do Rio de Janeiro (FAETEC), em 2000, e na ONG Ação Social pela Música, em 2009.

Estive presente, como contrabaixista convidada do VII Encontro Internacional de Contrabaixista (Pirenópolis/ Goiânia, 2008) – promovido pela Associação Brasileira de Contrabaixistas (ABC) e pela Universidade Federal de Goiás (UFG), e como professora de contrabaixo do II Festival Douradense de Música (Grande Dourados/ MTS, 2015) – promovido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Como membro da International Society of Bassists (ISB) e da Associação Brasileira de Contrabaixistas (ABC), participei das convenções de Houston (EUA), Iowa (EUA), São Paulo e Belo Horizonte.

Como organizadora, fui responsável pela realização de masterclasses com renomados contrabaixistas, tanto na EMVL quanto fora dela como: Sandrino Santoro (RJ), Antonio Arzolla (RJ), Eugene Levinson (EUA), Thierry Barbé (FR), Hans Roelofsen (NL), David Murray (EUA), Gottfried Engels (DE), Tony Botelho (RJ), Ricardo Vasconcellos (BSB), Alexandre Antunes (RJ), Marco Delestre (RJ), do luthier Jonas Caldas (RJ) e de Ana Valéria Poles (SP).

Participei da Banda Alteradas, na temporada carioca da peça teatral Mulheres Alteradas, sob direção de Eduardo Figueiredo (2011).

Atualmente, sou contrabaixista da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (OSUFRJ), dona do Blog da Voila Marques (voilamarques.com) – onde desenvolvo um extenso trabalho voltado ao ensino e à divulgação do instrumento -, professora de contrabaixo no Projeto Estrada Cultural, colaboradora técnica do Fórum Contrabaixo BR e professora particular de contrabaixo (presencial e online).

E-mail: contato@voilamarques.com

Repasso para vocês o convite do nosso talentosíssimo contrabaixista Alexandre Ritter para a palestra e o recital dele com o André Loss, no domingo agora.
Programa contrabaixístico imperdível pro domingão!
Boa sorte contrabaixística procês, Alexandre!

ALEXANDRE RITTER – CONTRABAIXO
ANDRÉ LOSS – PIANO

No programa, obras de Ravel, J.C. Bach, Vivaldi, J.S. Bach e Bloch. Antes do show, às 15h, Alexandre Ritter vai palestrar sobre a sua carreira e as dificuldades encontradas pelos músicos.

Data: 24/11/2011 – domingo
Horários:
15h – Palestra com Alexandre Ritter, sobre a sua carreira e as dificuldades encontradas pelos músicos.
20h – Recital
Local: Recreio da Juventude
Endereço: Pinheiro Machado, 1.762 – Caxias – RS
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (sócios do Recreio da Juventude)

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