Postagens de outubro, 2011


Notícia postada no site https://www.concerto.com.br

Masterclass de violino, violoncelo, contrabaixo, trompete e trompa, com instrumentistas da Orquestra Sinfônica de São Petersburgo. Para alunos ativos e ouvintes. 
Data : 26 de outubro, quarta-feira.
Horário: das 10h às 13h. 
Local: Tom Jobim Emesp
Endereço: Largo General Osório, 147 – Campos Elíseos
Informações e inscrições: Mozarteum Brasileiro – Tel. (11) 3815-6377 
Participação gratuita

Notícia postada no site https://www.prefeitura.sp.gov.br

Os cursos da Escola Municipal de Música (EMM) têm duração variável, de 2 a 12 anos, e o ingresso se dá por seleção interna, com inscrições sempre na primeira semana de outubro. Paralelamente às aulas de instrumento, os alunos têm orientação teórica, além de história da música, música de câmara, e outras disciplinas que proporcionam uma formação completa do mais alto nível.
Os cursos da Escola Municipal de Música são gratuitos, e as exigências para ingresso são publicadas geralmente na terceira semana de setembro em edital no Diário Oficial da Cidade e disponíveis especificamente para cada especialidade. A seleção de alunos é feita em uma prova prática individual, frente a uma banca examinadora.
Admissão: O Regimento interno da EMM consta no decreto 41826, de 21 de março de 2002, para acessá-lo clique aqui. Os requisitos para ingresso são elaborados por faixa etária para cada instrumento, e constam igualmente no decreto.
Cursos oferecidos e duração:
Canto (6 anos), Clarineta (6 anos) , Contrabaixo Sinfônico (7 anos) , Cravo (6 anos), Fagote (6 anos), Flauta Doce (6 anos), Flauta Transversal (7 anos), Harpa (12 anos), Oboé (6 anos), Percussão (5 anos), Piano (12 anos), Piano Complementar (2 anos), Regência (4 anos), Saxofone (5 anos), Trombone (6 anos), Tuba (5 anos), Viola Sinfônica (8 anos), Violão (7 anos), Violino (9 anos), Violoncelo (9 anos).
Total de Vagas: A Escola possui uma média de 800 alunos de instrumento e o total de vagas abertas anualmente é de aproximadamente 200 (devido a eliminações, desistências e conclusão de curso). Ou seja, a EMM aceita anualmente entre 30 e 35% de suas vagas anualmente.
Para se inscrever: Recomenda-se a leitura do edital e instruções, após preencher o requerimento enviar para o e-mail mencionado.
Pré-requisitos: as exigências para inscrição (idade, repertório para cada faixa etária, etc.) são publicadas no edital e constam no decreto nº 41826.
__________________________________________________________________________________
Edital de inscrições para o ano letivo de 2012- clique aqui
Instruções para inscrição- clique aqui
Requisição de inscrição – clique aqui
As fichas de inscrições estarão disponibilizadas no período de 04/10 até as 18 horas do dia 17/10/11.
Projeto Musi@vivA
Apresentação de professores da Escola Municipal de Música. Com repertório bem variado, acontece todos os sábados a partir das 14 horas, no auditório da escola. A EMM fica na Rua Vergueiro, 961, em frente ao Centro Cultural São Paulo (ao lado metrô Vergueiro). O acesso para deficientes físicos fica na Rua Apeninos 368. Entrada franca.

Escola Municipal de Música
Rua Vergueiro, 961, Paraíso
Em frente ao Centro Cultural São Paulo
Tel.: (11) 3209-6580 / 3209-7865

Horário de funcionamento: Segunda-feira a sábado, das 8h às 22h

Notícia postada no site https://www.academiamusicalagos.net

3.º FASE DE MATRÍCULAS
ATÉ 30 DE NOVEMBRO DE 2011

INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS
ANO LECTIVO 2011/12

Estão abertas as inscrições/matrículas nos diversos cursos de música na Academia de Música de Lagos, Conservatório de Portimão – Joly Braga Santos e Conservatório de Música de Lagoa para o ano lectivo 2011/2012.
Com um ensino especializado de música verdadeiramente eficaz, produtivo e competitivo, estes estabelecimentos de ensino dão resposta aos desafios que nesta área se colocam ao País, procurando diminuir a diferença existente entre a formação, na área da música, e os padrões médios europeus , colaborando para uma maior integração europeia, nesta vertente formativa.
Para o presente ano lectivo, as inscrições/matrículas nos regime supletivo, comparticipado em 50% pelo Ministério da Educação ainda estão abertas.
A Academia de Música de Lagos, é o único estabelecimento de ensino no Barlavento do Algarve que ministra o curso completo do Conservatório Nacional (6.º, 7.º e 8.º Grau) nas disciplinas de Acordeão, Bateria, Canto, Contrabaixo, Clarinete, Contrabaixo, Cravo, Flauta Transversal, Fagote, Oboé, Percussão, Piano, Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Viola d’Arco, Viola Dedilhada (guitarra clássica), Violino e Violoncelo.
Os estabelecimentos de ensino tutelados pela AML, oferecem em regime de curso livre e não comparticipado pelo Ministério da Educação, todas as disciplinas instrumentais que ministram a que acrescem as disciplinas de Ballet (Conservatório de Portimão) e Dança Moderna (Conservatório de Portimão) .
Para crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, são oferecidos os cursos de violino, segundo o método “SUZUKI” , e Piano, segundo o método “PIANINHOS”.

Informações:

Academia de Música de Lagos
Rua Dr José Cabrita
8601-905 LAGOS
Tel 282082786 – Tm 919804662

Conservatório de Portimão – Joly Braga Santos
Rua Dr Ernesto Cabrita, n.º 11
8500 – 655 Portimão
Tel.282414906 – Tm 912502003

Conservatório de Música de Lagoa
Rua Dr. Fonseca de Almeida, S/N -CEFLA
8400-346 LAGOA
Tel / fax : 282 356 043 – Tm: 912 502 004

www.academiamusicalagos.net
secretaria@academiamusicalagos.net

Texto postado no site https://www.sesc-rs.com.br
Prazo limite das inscrições: 14 de outubro de 2011
Cursos oferecidos:
Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarinete, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone, Trombone Baixo, Tuba, Eufônio, Saxofone, Harpa, Percussão, Violão Clássico, Canto Lírico,Piano, Composição, Regência de Banda Sinfônica, Prática de Orquestra (Orquestra Acadêmica), Prática de Banda Sinfônica (Banda Sinfônica Acadêmica), Música de Câmara, Prática de Coro, Violino Barroco, Flauta Doce, Cravo, Viola da Gamba, Piano, Saxofone, Contrabaixo elétrico, Bateria, Guitarra, Trompete, Violão de 7 cordas, Bandolim, Flauta e Saxofone e Núcleo de Inclusão Social.
O curso de contrabaixo será ministrado pelos contrabaixistas Michinori Bunya (JAP/ALE) e Walter Schinke (RS)
(…)
3. Os alunos candidatos devem enviar o currículo on-line e postar um vídeo no “you tube” de no mínimo 4 minutos até o último dia de inscrição para que a Comissão Artística do Festival, com o suporte dos professores, possa avaliar o candidato.
4. Os alunos deverão enviar para festival@sesc-rs.com.br o endereço (link) do vídeo postado no “you tube”.
5. Prazo limite p/ postagem do vídeo: 14 de outubro de 2011.
6. O aluno deverá apresentar peça de nível avançado no instrumento.
Para se inscrever, clique aqui
Michinori Bunya – Contrabaixo
Como não encontrei o currículo do professor Bunya no site do Festival, deixo aqui um vídeo para que vocês possam apreciar o trabalho contrabaixístico dele:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3Cfo54KFygM]

Walter Schinke – Contrabaixo
É natural de Estrela/RS. Foi aluno de contrabaixo do Prof. Milton Masciadri na Escola de Música da OSPA e no Curso de Extensão em Instrumentos Musicais da UFRGS.Concluiu o Bacharelado em Música na Universidade Federal da Paraíba, na classe do Prof. Hector Rossi. Fez Curso de Especialização em Contrabaixo na Escola Superior de Música de Würzburg, na Alemanha, onde estudou sob a orientação do Prof. Michinori Bunya. Integrou e foi chefe de naipe da Orquestra Sinfônica da Paraíba, da Orquestra Jovem da Paraíba, da Orquestra de Câmara da Escola Superior de Música de Würzburg e da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. Participou como músico convidado das seguintes Orquestras: Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, Orquestra de Câmara de Blumenau, Orquestra do Departamento de Música da PUC-RS, Orquestra Sinfônica SESC-RS, Orquestra Unisinos, Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul (UCS) e Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP). Foi premiado no Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e atuou como solista desta. Atuou também como solista frente à Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. Participou de cursos de aperfeiçoamento com Pinno Onnis, Milton Walter Masciadri, Gottfried Engels e Wolfgang Güttler. Em 2002 participou como músico convidado de vários Concertos com a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) na Sala São Paulo e da primeira Turnê Internacional aos Estados Unidos. Atualmente ocupa o cargo de spalla dos contrabaixos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e atua como professor particular. É membro da Orquestra de Câmara da ULBRA desde sua fundação, em 1996.

O talentoso contrabaixista Bruce Henry, o saxofonista Paul Carlon e os bailarinos Steven Harper e Max Pollak farão estas duas últimas apresentações antes da turnê do grupo pela Europa.

Data: 11 e 12 de outubro de 2011, 3ª feira e 4ª feira
Horário: 21h
Local: Espaço Sesc, Teatro Arena
Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana (metrô Siqueira Campos)
Tel: (21) 2547- 0156
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 (estudantes e idosos) / R$5,00 (associados Sesc Rio)

Depois de ser chamado pela enésima vez para mais um concerto em cima da hora, um contrabaixista se lembra da história da Galinha Ruiva…

Nela, a Galinha Ruiva resolve plantar um grãozinho de milho e, para isso, pergunta a seus amigos Porco, Gato e Pata, se algum deles gostaria de ajudá-la, mas nenhum deles quer. Ela então planta o milho sozinha.

Depois que o milho fica maduro, ela resolve colhê-lo e, mais uma vez, pede a ajuda dos amigos e, novamente, ninguém se manifesta. Ela vai colhê-lo sozinha.

Na hora de debulhar o milho, a mesma pergunta e as mesmas respostas e, mais uma vez, ela faz tudo sozinha.

Por fim, ela resolve fazer um bolo de milho e, depois dele pronto e cheiroso, pergunta se alguém quer ajudá-la a comê-lo, e todos correm para auxiliá-la nessa difícil tarefa.
Aí, ela resolve comer tudo somente com seus pintinhos, já que ninguém a ajudou em nada quando ela precisou…

Agora, vamos à outra historinha…
Era uma vez, um dia muito noite na casa de um contrabaixista, quando o telefone toca…
Do outro lado da linha está um(a) maestro (maestrina) necessitando com urgência urgentíssima de um contrabaixista para um concerto num palácio, quatro dias depois, com também quatro ensaios, incluindo sábado e domingo. Delícia!

Na hora dos detalhes, falta o detalhe principal: o cachê, mas o Maestro (Maestrina) diz que ele só aparecerá após a aprovação de um projeto mágico seu de orquestra…

Mais uma vez, o Contrabaixista escuta aquelas famosas frases do “estamos sem cachê para esse concerto”, do “primeiro concerto para um projeto de uma futura nova orquestra”, etc.

E aí vem a pergunta que ninguém quer ouvir nessas horas: “você poderia me ajudar?”.

Só então o Contrabaixista se dá conta de que já ouviu história semelhante antes, e se lembra, de imediato, da historinha da Galinha Ruiva, mas é interrompido pelo(a) Maestro (Maestrina), que aparece com mais um detalhe: o contrabaixista Porco, o contrabaixista Gato e a contrabaixista Pata, que fariam o concerto, não poderão mais, por causa de “outros compromissos profissionais”.

O Contrabaixista fica comovido com tão triste situação e, quase às lágrimas, aceita ajudar a Galinha Ruiva Maestro (Maestrina).

Como o Contrabaixista não tem uma fada madrinha para transformar abóboras e ratos em carruagem, a Galinha Ruiva então se compromete a trazer e levar o Contrabaixista e seu imenso instrumento de carro, a cada ensaio e concerto, pois o Contrabaixista pode ser até bobo de tocar de graça, mas nunquinha de gastar suas próprias moedas de ouro com a carruagem que o levará aos ensaios e ao concerto no palácio…

O Contrabaixista volta a se lembrar da história da Galinha Ruiva e sonha com um grand finale diferente para ela, com muitos músicos ajudando a fazer os concertos, e até com os quem sabe- talvez- possíveis ovos de ouro do projeto da orquestra.

Depois de beber uma boa dose de bom senso retardado, ele corre para o telefone e, um telefonema aqui e outro acolá, descobre com o Contrabaixista Gato que a tal orquestra é um horror, que a tal Galinha Ruiva Maestro (Maestrina) é completamente inexperiente, que os contrabaixistas Porco, Gato e Pata amarelaram por motivos profissionais e não por compromissos profissionais, e que o tal concerto será uma grande roubada…

Na história da Galinha Ruiva há um grande diferencial para o sucesso de todo o serviço e do bolo de milho: ela sabia fazê-los sozinha, e bem.

Na vida real, precisamos nos comportar como os antagonistas deste conto infantil, ou seja: esperar que os projetos de orquestra estejam prontos, aprovados, assados, cheirosos e com os todos os recursos disponíveis quando chegam até nós.

E, ao transformarmos esse conto infantil em fábula contrabaixística, aprendemos que a receita do bolo é uma só: cada um fazer bem só a sua função, lembrando que é mais fácil achar contrabaixistas bons do que maestros (maestrinas) idem.

É importante também saber previamente alguns detalhes do projeto mágico como, por exemplo, se a Galinha Ruiva sabe o que é um milho, pois qualquer que seja o projeto, ele tem que ter uma Galinha Ruiva competente e experiente à frente dele ou, do contrário, não vingará. E tem que ter consistência no que nos é oferecido… Bolo de milho precisa de milho e fermento…

Mas, se com o projeto aprovado e o cachê no bolso, depois o projeto não passar de um concerto, pelo menos não plantamos o milho de graça e ainda podemos comer várias fatias de bolo com o cachê…
E o contrabaixista foi tão feliz para sempre, que nem conto!…

Licença Creative Commons
Orientacoes Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.

Muitas cidades oferecem cursos de Música gratuitos, alguns vinculados ao governo, outros a ONGs, etc.
Acho a iniciativa muito válida, pois são oferecidas aulas de música e/ou instrumentos para pessoas que não podem pagar pelos estudos musicais. Muitas das vezes, além das aulas, são emprestados instrumentos para que os alunos possam estudar na própria escola e/ou em casa, e acelerar seu desenvolvimento.
O que não concordo é com o descaso de algumas dessas entidades, que oferecem cursos de contrabaixo com professores não-contrabaixistas, ou que oferecem prática orquestral e o contrabaixo para os contrabaixistas, sem oferecer também aulas de contrabaixo para que o aluno se desenvolva a contento.
Os projetos sociais que envolvem música têm patrocinadores. 
Patrocínios estão associados à prestação de contas, troca de favores e mostra de serviço.
Quando o vínculo é com o governo, por exemplo, tocar em cerimônias e eventos políticos são plausíveis de acontecer, assim como as apresentações para membros do governo também são. 
Patrocínios culturais envolvem retorno e visibilidade.
Para representar melhor projetos musicais vinculados ao ensino instrumental, nada mais adequado que uma orquestra, ainda mais se a orquestra em questão for formada por crianças e jovens, pois tudo que envolve o talento infantil ou juvenil tem um apelo social muito intenso e sugestivo.
Se os jovens forem carentes, o apelo social é mais representativo ainda.
Logicamente que, afastar crianças e jovens carentes do resultado maléfico das drogas e/ou oferecer uma oportunidade de estudo e melhoria cultural e/ou uma proposta de investimento no potencial desses artistas, objetivando o ingresso deles no mercado de trabalho – ao mesmo tempo em que afasta o fantasma do desemprego e da violência-, são propostas maravilhosas.  
Muitos cursos de Música gratuitos têm trabalhos ótimos, mas acho um absurdo que muitos deles releguem o ensino do contrabaixo a terceiro plano, seja por priorizar quase que exclusivamente os instrumentos mais melodiosos e/ou com mais chances de aparecer na mídia e/ou de agradar mais os patrocinadores; seja porque a procura pelo contrabaixo é menor que para os outros instrumentos; seja para justificar as verbas investidas no projeto com muitos instrumentos de valor mais acessível, ao invés de poucos com valor mais alto, já que na hora de “mostrar serviço”, uma escola de música ou uma orquestra com 20 violinistas e um contrabaixo costuma ter muito mais visibilidade do que uma escola com poucos violinistas e 4 contrabaixistas, por exemplo.
A preferência dos estudantes por instrumentos mais agudos (violino, cavaquinho, flauta, trompete) pode bem ser um fator cultural – violinos estão presentes em nossa cultura através dos mouros, portugueses e espanhóis; o trompete sempre esteve presente em bandas; e a flauta e o cavaquinho sempre acompanharam o desenvolvimento da música popular.
Mas a preferência por instrumentos mais agudos também pode ser um fator econômico – instrumentos menores, além de mais agudos, costumam ser menos caros-, mas nada disso justifica as escolas não oferecerem o mesmo tipo de oportunidade às pessoas que querem estudar contrabaixo.
Muito embora o contrabaixo seja um instrumento em franco desenvolvimento, e que o nível dos contrabaixistas esteja cada vez melhor, não podemos negar as conseqüências de séculos de defasagem técnica do contrabaixo em relação a outros instrumentos. Enquanto no século XVI a técnica do violino já estava desenvolvida, a do contrabaixo ainda engatinhava, entre afinações indefinidas, tamanhos diversos do instrumento, número de cordas variados, e a uma possível dificuldade de deslocamento com o instrumento e uma conseqüente dificuldade de troca de experiências entre os contrabaixistas de localidades distantes.
Mesmo com todos os esforços contrabaixísticos para que o instrumento apareça mais – e bem -, tanto nas orquestras, quanto como instrumento solista, ainda há uma relutância cultural entre as pessoas em reconhecer esses esforços. Essa relutância é natural e decrescente frente às modificações históricas e técnicas do instrumento, mas ainda é também pouco digerida por nós, contrabaixistas.
.
Sei que existem cursos de música em locais onde não há sequer um contrabaixista em muitos hectares. Penso que esse é um dos poucos casos “aceitáveis” de professores genéricos de contrabaixo, já que a contratação de um professor de contrabaixo exclusivo para pouquíssimos alunos envolveria um deslocamento grande e muitos gastos, na maioria das vezes, impossíveis de serem viabilizados com os escassos recursos de projetos modestos.
O que me aborrece são os cursos de música que, mesmo situados em grandes metrópoles ou bem próximos a elas, ainda insistem na velha fórmula de contratar professores de outros instrumentos para ministrar aulas de contrabaixo, sem ao menos tentar contratar um contrabaixista, professor de contrabaixo.
Existem muitos professores genéricos de contrabaixo, que podem ser excelentes violinistas, violistas, violoncelistas, trombonistas e tubistas mas que, como contrabaixistas, continuam sendo excelentes violinistas, violistas, violoncelistas, trombonistas e tubistas e só…

Outra coisa que me veio à mente é pensar no que faz um professor que não é de contrabaixo aceitar dar aulas de um instrumento que pensa haver alguma semelhança com o seu.
Em locais sem um contrabaixista a raios de distância, talvez isso possa até ser encarado como uma caridade e uma quase resistência cultural, já que o contrabaixo será apresentado a pessoas que sequer teriam a chance de conhecê-lo, se não fosse o projeto de música com seu professor genérico de contrabaixo.
Agora, não contratarem professor de contrabaixo em locais com dezenas de contrabaixistas pelas cercanias – muitos deles esperando por uma chance no mercado de trabalho -, para contratar um professor de contrabaixo genérico, além desconhecimento dos organizadores do projeto, isso também demonstra, no mínimo, o total desrespeito do professor genérico para com o colega contrabaixista de formação, que mereceria estar em seu próprio lugar.
Nas metrópoles, quando o projeto musical fica sem professor de contrabaixo repentinamente, “deslocar” um professor de outro instrumento para dar algumas poucas aulas até a chegada de outro professor de contrabaixo é um “quebra-galho” viável, desde que haja uma real movimentação da organização do projeto em arranjar logo o profissional, antes que todos se acomodem com a situação.
Mas, na impossibilidade de arranjar o professor de contrabaixo, penso que o curso deve ser interrompido.

Sem professor de contrabaixo, muitos jovens contrabaixistas estão com má-postura ao contrabaixo, muitos vícios no instrumento e… muitas dores pelo corpo.

Sei que quando se é jovem, muita coisa é passada por cima, no melhor modelito do “deixa assim”.
Só que a sua juventude, um dia será velhice e se você não se cuidar, a sua velhice ou mezzo-velhice será cheia de problemas de saúde.

Problemas de saúde (tendinites, bursites, dores de coluna, etc), advindos de uma má orientação ou de um estudo mal-direcionado (e/ou de irresponsabilidades de um modo geral), podem aparecer em qualquer instrumentista mas, ao estudar com um leigo no contrabaixo, as chances desses problemas aparecerem – e precocemente -, aumentam consideravelmente.

Penso que um mínimo de conforto e de responsabilidade são essenciais para todos os instrumentistas: instrumento regulado, macio e pequeno, cordas novas e macias, arco com crina razoável, uma boa resina, estante de música, banco confortável e uma boa iluminação no local de estudo e/ou trabalho. E um professor do próprio instrumento com experiência nisso e/ou com um currículo digno do cargo.

Contrabaixos chineses estão, na maioria das vezes, longe de ter uma qualidade fantástica, mas muitos são até bons para estudo, vêm com arco e capa e têm um valor bem acessível para projetos sociais.
Cordas tradicionais podem até ser caras, mas o custo-benefício compensa: melhor qualidade sonora e maior durabilidade. Embora não sendo o recomendável, essas cordas podem durar muitos anos. As cordas que vêm nos instrumentos chineses costumam ser de péssima qualidade: podem arrebentar, além de não segurarem a afinação corretamente.
O mesmo acontece com a resina (breu): gasta-se um pouco mais com uma tradicional, mas a durabilidade é de muitos anos.
O banco, a estante e a iluminação são baratos.
Atualmente, podemos calcular um gasto médio de R$ 3.500,00 (aproximadamente seis salários mínimos) para a compra de todo o material necessário para iniciar um curso de contrabaixo, incluindo a regulagem do cavalete.
Se o contrabaixo e o arco forem bem cuidados (sem tombos, batidas, banhos de sol, etc), assim como o restante do material, não há necessidade de manutenções freqüentes e nem de reposições. A troca das cordas e a troca da crina do arco podem ser feitas até de três em três anos (ou mais, embora o recomendável seja em menos tempo).
Voltando ao assunto inicial, não vou entrar nos méritos dos projetos sociais de Música, porque muitos têm trabalhos ótimos, mas acho um absurdo que alguns menosprezem o ensino do contrabaixo e o releguem a terceiro plano, seja porque o que importa são os outros instrumentos, seja porque o contrabaixo só precisa fazer pum-pum-pum e, para fazer pum-pum-pum, não precisa gastar dinheiro com um professor de contrabaixo. 
Com isso, os professores de outros instrumentos – que não podem fazer pum-pum-pum no seu próprio instrumento -, acabam dando aulas de contrabaixo, e fazendo muito pum-pum-pum com a saúde e a técnica dos alunos contrabaixistas.

Procure sempre se informar sobre os profissionais que darão aulas no curso de contrabaixo que você tanto quer fazer. Se não tiver um professor de contrabaixo original, desconfie do curso!
Se você resolver embarcar nessa mesmo assim, embarque consciente de que você estará sendo cúmplice de um crime executado por uma quadrilha formada pelos irresponsáveis pela organização e realização do projeto musical, junto do irresponsável do tal professor genérico, que atuará como falso contrabaixista.
Não é porque você é pobre, ou porque não tem dinheiro suficiente para pagar um curso de música, que você é obrigado a aceitar esmolas musicais.
O barato pode sair bem caro, e a próxima vítima das dores contrabaixísticas pode ser você… 

Portanto, sempre que possível, evite remédios contrabaixísticos falsificados…

Licença Creative Commons
Orientacoes Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.

Notícia postada no site https://www.fundarte.rs.gov.br

O concurso de jovens solistas para a série de concertos de 2012 tem por objetivos oportunizar a jovens atuar como solistas da Orquestra de Câmara FUNDARTE, bem como, estimular e descobrir novos talentos.
Inscrições
Poderão se inscrever estudantes e/ou profissionais de até 25 anos de idade em todas as modalidades de instrumentosNão serão aceitas inscrições para canto.
As inscrições deverão ser feitas pelo correio, mediante ficha de incrição até o dia 03 de novembro de 2011.
Deverá acompanhar: Curriculum Vitae e repertório das obras estudadas.
Endereço:
Orquestra de Câmara FUNDARTE
Fundação M. de Artes de Montenegro – FUNDARTE
Rua Capitão Porfírio, 2141 – Montenegro/RS
CEP: 95780-000
As informações para inscrição e ficha de inscrição encontram-se no site www.fundarte.rs.gov.br
A seleção será realizada no dia 09 de novembro de 2011 nos seguintes horários:
9h/ 12h
13h 30min/ 18h
Local: Fundação M. de Artes de Montenegro – Fundarte

Repertório 
O candidato(a) deverá aprensentar uma obra para solista e Orquestra de Cordas, podendo ser um concerto, uma peça ou ciclo de peças. Para ampliar as possibilidades de repertório, serão aceitas obras para outras formações instrumentais que serão transcritas para orquestra de cordas. A definição sobre a possibilidade de transcrições ou orquestrações para Orquestra de Cordas será definida pela direção da Orquestra de Câmara FUNDARTE.
Vários eventos acontecerão no III Fórum de Música, Gestão, Educação e Cidadania, na cidade de Vassouras (RJ), de 12 a 16 de outubro de 2011. As inscrições são até o dia 07/10/2011
Dentre esses eventos, haverá oficinas instrumentais de: violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarineta, saxofone, trompete, trompa, trombone, tuba, percussão, reparo e manutenção de instrumentos de cordas, reparo e manutenção de instrumentos de sopro e editoração de partituras.
As oficinas serão realizadas nos dias 13, 14 e 15 de outubro, de 9h às 12h e de 13:30h às 16:30h.
A oficina de contrabaixo será ministrada pelo competente contrabaixista Gael Lhomeau
As inscrições são gratuitas e todas as atividades acontecem em Vassouras, na Sede do PIM, que fica na Praça Eufrásia Teixeira Leite, 33 – Centro (em frente à Praça Barão de Campo Belo, ao lado do Casario Shopping)
Inscrições até o dia 07/10/2011.
Para se inscrever no II Fórum, clique aqui

 

Contrabaixo – Gael Lhoumeau / RJ

Nascido em Versailles (França) e radicado no Brasil desde junho de 2000, foi membro da Orquestra Sinfônica Brasileira de 2000 a 2004, e desde 2002 é contrabaixista da Orquestra Petrobras-Sinfônica. Apresentou vários recitais de contrabaixo e piano, tanto na Europa quanto no Brasil, e desenvolve uma intensa atividade em música de câmara. Obteve o Diploma de Mestrado em Contrabaixo no Conservatório Real de Bruxelas, na classe do Prof. Etienne Siebens, em 1996. Foi 1o contrabaixo da Orquestra de Câmara “Prima la Musica” e membro do grupo Black Jackets (música contemporânea). Atuou também com grupos conceituados como o Spectra Ensemble e o Ictus Ensemble (música contemporânea), e ainda tocou em várias orquestras sinfônicas: Orchestre Symphonique du Théâtre Royal de la Monnaie, Vlaams Radio Orkest, Orchestre National de Belgique.

Entre 1996 e 2000 foi professor de contrabaixo em duas escolas da região Bruxelles-Capitale, na Bélgica. Em 2005 e 2007 ministrou aulas de contrabaixo nos III e IV Festivais de Verão dos Canarinhos de Petrópolis. Foi convidado para participar do 9o Encontro Internacional de Contrabaixo em Goiânia, em 2011.
A SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA comunica que estarão abertas, após a publicação deste, as inscrições para chamamento público de candidatos visando à seleção de músicos para comporem os naipes da Orquestra Sinfônica Municipal, os quais exercerão atividades junto a esta orquestra, corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura, durante o período de 1º de novembro a 31 de dezembro de 2011.

1.1– O teste destina-se à contratação de quatro profissionais instrumentistas para a composição de quatro naipes da referida orquestra, a saber:

1.1.1 – 01 (um) contrabaixo chefe de naipe, com possibilidade de fila;
1.1.2 – 01 (um) clarinete / clarone e requinta.
1.1.3 – 01 (uma) viola fila;
1.1.4 – 01 (um) fagote.

 (…)

1.6 – Ao Profissional Instrumentista de Orquestra será assegurado o pagamento mensal bruto referente à Prestação de Serviços junto a OSM, conforme descrito abaixo:
a) Para o contrabaixista chefe de naipe, R$ 6.504,00 mensais, perfazendo o valor total de R$ 13.008,00 (treze mil e oito reais) brutos pelo período. Caso o candidato seja aprovado para a função de fila, o valor será de R$ 6.114,00 mensais, perfazendo o total de R$ 12.228,00 (doze mil duzentos e vinte e oito reais) brutos pelo período;

 (…)

Repertório a ser executado na segunda etapa do Teste de Seleção*

Repertório para Teste de Seleção de Contrabaixo

Peça de confronto:
Giovanni Bottesini – Concerto para Contrabaixo nº2, Si menor
1º e 2º Movimentos, com cadência

Concerto * (escolher uma das opções a seguir)
Johann Baptist Vanhal – Concerto para Contrabaixo
1º e 2º Movimentos
Karl Ditters von Dittersdorf – Concerto para Contrabaixo em Mi maior
1º e 2º Movimentos

Excertos Orquestrais:

Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº5 em Dó menor, Op.67
3º Movimento
• Início até o compasso 18
• Compassos: 44 ao 100
• Compassos: 141, com anacruse, ao 177, sem
repetição
• Compassos: 192 ao 213

Sinfonia nº9 em Ré menor, Op.125
4º Movimento
• Compassos: 8, ao 75 (Recitativo)
• Compassos: 454 ao 517

Richard Strauss – A Vida de Herói
• Números de ensaio: 9 ao 11

Giuseppe Verdi – Falstaff
3ºAto, Parte prima
• Números de ensaio: início até 4, 7º compasso
Otello
4º Ato
• Letras de ensaio: U até X, 7º compasso
Rigoletto
1º Ato, Nº3: Duetto
• Compassos: 14, com anacruse, ao fim

Gustav Mahler – Sinfonia nº1, “Titã”, em Ré maior
3º Movimento
• Compassos: 3 ao 10

Sergei Prokofieff – Tenente Kijé, Op.60
II – Romance
• Números de ensaio: 15 ao 16

Alberto Ginastera – Variações Concertantes, Op.23
Variação XI

Joseph Haydn – Sinfonia nº 6
3º Movimento – Trio
• Compassos: 35 ao 64

*OBS: o acompanhamento de piano, embora aconselhado, não é obrigatório; se desejado, tal acompanhamento deverá ser providenciado pelo próprio candidato.
(…)
2.1 – As inscrições estarão abertas no período de 28 de setembro a 05 de outubro de 2011, apenas nos dias úteis, no horário de 09h00 às 17h00, devendo a ficha de inscrição e demais documentos serem entregues na sede da Orquestra Sinfônica Municipal, situada no Theatro Municipal, Praça Ramos de Azevedo, s/nº, 3º andar, Sala 20 – Centro – São Paulo / SP, CEP 01037-010. Os envelopes poderão também ser enviados por Sedex, com aviso de recebimento, para o mesmo endereço, com data de envio até o prazo de inscrição. Maiores informações poderão ser obtidas pelos telefones nº (11) 3397-0361 ou 3397-0362, ou pelo site https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/.
2.1.1. A ficha de inscrição (Anexo I) poderá ser obtida no site (https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/) ou na sede da Orquestra.

Para ler o Edital, clique aqui

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Blog da Voila Marques © 2011 - 2022 - Direitos Reservados - Tecnologia Wordpress - cndg.com.br - WordPress & Web Design Company