Postagens de maio 27th, 2011


Penso que todos os métodos servem para afinação, porque tocar afinado é um requisito básico.

Os métodos que trabalham as posições da mão esquerda são ótimos e específicos para isso, especialmente aqueles que têm estudos com as células rítmicas repetitivas, porque assim a mão direita não tem muito trabalho, e dá para dar bastante atenção ao ouvido. Ex: estudos só em colcheias, estudos só em colcheias pontuadas com semicolcheia, etc.

Os estudos de escalas também são excelentes para isso.
Comece com uma escala e faça dois ou três dedilhados para ela. Por exemplo: Si Bemol –
(3ª corda) sib (dedo 1), dó (4);
(2ª corda) ré (corda solta), mib (1), fá (4);
(1ª corda) sol (corda solta), lá (2), sib (4).
ou
(3ª corda) sib (dedo1), dó (4);
(2ª corda) ré (corda solta), mib (1), fá (1); sol (4), lá (2), sib (4).
ou
(3ª corda) sib (1), dó (4), ré (2), mib (4);
2ª corda) fá (1), sol (4), lá (2), sib (4).

Depois faça os intervalos de terças:
(sib, ré) (dó, mib) (ré, fá) (mib, sol) (fá, lá) (sol, sib dedo 4)) (lá dedo 2, dó dedo 4) (sib dedo 1, sol) (lá dedo 2, fá) (sol, mib) (fá, ré) (mib, dó) (ré- sib) (dó, lá) (sib).

Depois estude as quartas, tomando muito cuidado com o paralelismo dos dedos. Eles se movem acompanhando a curvatura do braço do contrabaixo, e não em linha reta, pois senão as notas das cordas mais graves soam “altas” (de afinação).

As quintas também são muito importantes. Nesses intervalos cuide para que o dedo 1 fique sempre apontado para cima (em direção à voluta do instrumento). Se você deixá-lo curvado para baixo (voltado para o dedo 2), a afinação dele vai estar sempre alta. Se você precisar tocar quintas duplas (duas notas juntas) então, se o dedo 1 não estiver para trás, não terá um só intervalo de quinta afinado.
.
Daí faça as sextas, sétimas e oitavas.

Observações importantes:
a) Não faça tudo de uma vez só, para não sobrecarregar os seus braços e mãos;
b) Faça intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos de estudo;
c) Quanto mais repetitivo for o estudo (no caso dos estudos com ritmos regulares) mais cuidado você terá que ter com seu braço direito e sua mão direita;
d) Quanto mais você precisar repetir o intervalo com a mão esquerda, seja para afinar, seja para memorizar melhor a distância, seja para treinar a mudança de posição, mais cuidado você terá que ter com seu braço esquerdo e sua mão esquerda.

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Nunca deixe seu contrabaixo acústico sozinho no carro!

Caso 01: Há muitos anos, um aluno de contrabaixo deixou seu contrabaixo dentro de um fusquinha, em frente ao prédio onde ele morava (Copacabana), e subiu rapidamente para pegar sei-lá-o-que que ele havia esquecido no seu apto.
Quando ele desceu, tinham levado o contrabaixo… e mais o arco e… até a resina…

Caso 02: Em 2008, um contrabaixista profissional do interior de São Paulo, deixou mais uma vez seu contrabaixo acústico dentro do carro, em frente à escola de música onde ele dava aula, uma rotina de anos. Foi a última vez: quando ele voltou o contrabaixo tinha sido roubado e o vigia ainda disse que nada viu (?)…

Para que isso não aconteça com você, pense sempre que o contrabaixo pode ser um instrumento pouco portátil, mas muito versátil:
a) Romântico – adora ser convidado para jantar naquele restaurante especial pós-concerto ou show, na sua companhia e na daquela sua companhia, num agradável programa a três…
b) Sociável – adora ser convidado para jantar naquela churrascaria lotada naquele pós-concerto ou show da sua orquestra ou banda…

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Na hora de levar um contrabaixo para passear no carro dos outros (táxi, carona, etc.), pense em algumas coisitas:

1) Deixe a história de que os opostos se atraem para os românticos e alienados da vida, porque contrabaixo grande entra mais fácil em carro grande. Mas se para aquele seu contrabaixo enorme, todos os corsinhas da rua insistirem em passar, resista e não faça sinal;

2) Da mesma forma, deixe o pensamento do “inversamente proporcional” para as aulas de matemática, porque ele só funciona de uma forma: contrabaixo pequeno para carro grande, certo?

3) Noções básicas de etiqueta: carona com o contrabaixo, se possível, somente a aceite se você for SOZINHO com o motorista. Se o carro for do tipo perua, somente a aceite com o motorista, o co-piloto e você no banco de trás SOZINHO.

Exceções:
a) Duas pessoas no banco de trás: só se a vítima que sentará ao seu lado no carro for uma pessoa muito próxima, que não vá se importar de sair do carro com a roupa completamente amassada;

b) Duas pessoas no banco de trás: só se você for magro ou se a outra pessoa for magra, porque dois gordos só poderão ocupar o mesmo banco de carro com mais um contrabaixo, se um for no colo do outro;

4) Não se esqueça de abaixar bem o espigão do contrabaixo, para que o mesmo não arranhe o painel do carro (ao entrar com a voluta primeiro) ou machuque o motorista (ao entrar com o bojo primeiro);

5) Ao entrar com o contrabaixo pelo bagageiro (carros tipo “perua”), abaixe o banco de trás, porque o contrabaixo costuma “entalar” entre a distância desse banco sem abaixar e o teto do carro, na hora de passar o cavalete.

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Procedimento “b”- como colocar o contrabaixo:
a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Abaixe o encosto do banco do co-piloto para trás;

c) Se o contrabaixo for grande, abaixe um pouquinho o encosto do banco do motorista também;

d) Segure o braço do contrabaixo com uma das mãos e a outra na lateral dele. Entre com a voluta (cabeça) do contrabaixo de lado, com o cavalete virado para o vidro dianteiro do carro;
e) Entre com o corpo de contrabaixo conforme explicado acima, mas com ele “embicado” para cima, de forma que pareça que ele vai levantar vôo, deixando a voluta (cabeça) mais alta do que o bojo do instrumento o suficiente para passar por cima do encosto do banco do motorista;

f) Vá “virando” o contrabaixo em sentido anti-horário, ao mesmo tempo em que tenta colocar a voluta (cabeça) o mais para trás do carro que você conseguir, porque assim sobrará mais espaço para o bojo (corpo) entrar pela porta. Note que o instrumento de lado fica alto e que, na hora de passar o bojo pela porta, às vezes é preciso “forçar” delicadamente o bojo para baixo;
g) Faça o movimento acima até conseguir deixar o contrabaixo deitado de lado no banco, paralelo às portas laterais do carro, de forma que a voluta (cabeça) fique no encosto do banco do motorista e o bojo fique no assento do banco do co-piloto;

h) Se houver necessidade, suba o encosto do banco do motorista novamente;

i) Se houver mais necessidade ainda, passe o cinto de segurança pelo contrabaixo (não me lembro se isso é possível, porque carrego do outro jeito).

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

Procedimento “b”- como tirar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);
b) Tire o cinto (se usado). Segure com uma mão o braço do contrabaixo e passe a outra mão na lateral dele;
c) Levante o contrabaixo “embicando-o”, de forma que a voluta (cabeça) fique bem mais alta que o bojo (corpo) dele;

d) Vá passando a voluta (cabeça) por cima do encosto do motorista (sentido horário), ao mesmo tempo em que passa o bojo (corpo) pela porta do co-piloto. Note que o instrumento de lado fica alto e que, na hora de passar o bojo pela porta, às vezes é preciso “forçar” delicadamente o contrabaixo para baixo;
e) Puxar o contrabaixo na sua direção e tirá-lo do carro ainda “de ladinho”.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

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Existem duas formas de se colocar o contrabaixo num carro:
a) com o bojo do instrumento para trás;
b) com o bojo do instrumento para frente.

Procedimento “a”- como colocar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Abaixe o encosto do banco do co-piloto para trás;

c) Se o contrabaixo for grande, abaixe um pouquinho o encosto do banco do motorista também;

d) Segure o braço do contrabaixo com uma das mãos e a outra na lateral dele. Entre com o bojo (corpo) do contrabaixo de lado, com o cavalete virado para o vidro dianteiro do carro. Isso costuma assustar os motoristas, mas, se o contrabaixo não for grande, não há necessidade dele sair do seu banco para ajudar a manobra, certo?

e) Entre com o corpo de contrabaixo conforme explicado acima, mas com ele “embicado” para cima, de forma que pareça que ele vai levantar vôo, deixando a voluta (cabeça) baixa o suficiente para passar por baixo da porta do co-piloto;

f) Passe a mão que está na lateral do contrabaixo para as costas dele e vá “virando” de barriga para cima o contrabaixo, ao mesmo tempo em que você o vai passando por cima do encosto do motorista (movimento anti-horário). Direcione o bojo bem para trás do carro, para que a voluta entre facilmente;
g) Acomode o contrabaixo deitadinho de barriga para cima no encosto do co-piloto, com a voluta no lugar onde ficariam os pés do co-piloto, se ele não tivesse sido destituído da função para o seu contrabaixo poder passear de carro;

h) Se houver necessidade, suba o encosto do banco do motorista novamente;

i) Se houver mais necessidade ainda, passe o cinto de segurança pelo contrabaixo.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

Procedimento “a”- como tirar o contrabaixo:

a) Abra a porta do co-piloto (a da frente, do lado do motorista);

b) Tire o cinto (se usado). Segure com uma mão o braço do contrabaixo e passe a outra mão nas costas dele;
c) Levante o contrabaixo “embicando-o”, de forma que o bojo (corpo) fique bem mais alto que a voluta (cabeça). Na posição em que ele viajou isso já aconteceu, mas é necessário que fique acima do banco do motorista;
d) Vá passando o bojo por cima do encosto do motorista (movimento horário), ao mesmo tempo em que passa a voluta por baixo da porta do co-piloto;

e) Vá virando o cavalete para o lado do vidro dianteiro, ao mesmo tempo em que você vai “desentortando” o contrabaixo, até deixá-lo (ainda embicado com o bojo para cima) paralelo ao vidro dianteiro do carro;

f) Puxar o contrabaixo na sua direção e tirá-lo do carro ainda “de ladinho”.

Tempo aproximado para a execução do procedimento: 10 segundos.

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