Orientações Contrabaixisticas by Voila Marques is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas License.
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Em um naipe de contrabaixos basta um contrabaixista desafinar, para o naipe soar desafinado.
Na hora da desafinação, a tendência natural é a gente querer tocar mais forte, mas a solução mais sensata e eficaz é o contrário: tocar mais piano (com menos volume) para ouvir a orquestra e o naipe e procurar se encaixar.
Agora… se o naipe tiver mais de dois contrabaixistas completamente desafinados, ou se a orquestra estiver caótica e/ ou se o maestro estiver perdido, não faça cara feia e não ria!
Faça mímica e pense positivo, pois quem se perde um dia se acha, não é mesmo?
E aproveite o momento cheio de poesia sonora para torcer bastante para que a música acabe logo e para que não haja conhecidos na plateia…
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Não deveríamos limitar a interpretação de uma música à nossa própria técnica, assim com não deveríamos limitar a interpretação de um estilo musical à nossa personalidade.
Se você não sabe fazer bem notas ligadas em cordas diferentes e a música está escrita assim, o que você faz: desliga as notas? Faz um dedilhado em que não seja necessário mudar de corda ou estuda a passagem com as tais notas ligadas em cordas diferentes até a dita sair?
E se você é tímido e não consegue “colocar para fora” aquela interpretação super-expressiva de uma peça romântica?
E se você é uma pessoa muito extrovertida e que se sente “presa” ao tocar uma peça clássica, por não conseguir tocá-la sem aqueele seu vibrato lindo, carregado de sentimentalismo e bem-acompanhado de arroubos românticos?
E se você se sente incapaz de tocar uma peça em que vem pedida uma dinâmica “forte”, porque se acha uma pessoa muito meiga? E se vem escrito “piano”, mas você não consegue parar de amassar o contrabaixo com a sua personalidade cheia de personalidade?
Bem, nem sempre uma dinâmica forte quer dizer uma interpretação agressiva, e nem sempre uma dinâmica em piano (suave) quer dizer uma interpretação doce, estamos combinados?
Pense agora no som que você pode não estar conseguindo tirar e, antes de ver a grama verde do seu vizinho contrabaixista, faça uma análise rápida e indolor de você mesmo. Você pode estar “transferindo” a sua personalidade para o contrabaixo.
Portanto, sempre podemos cair em nessas “armadilhas” pré-fixadas por nós mesmos, porém o estudo bem direcionado do instrumento e da Música tem como um dos seus objetivos a oportunidade de entender a Música e os seus estilos musicais para que tenhamos, a partir disso, liberdade para interpretá-los.
Nós sempre lutaremos contra as limitações de volume e de timbre do contrabaixo, que não tem os recursos de uma voz ou de um violino, mas essa é uma luta saudável, que faz o contrabaixista procurar uma forma de se aproximar do som dos seus sonhos, quer seja por admiração, quer seja por inveja.
Muitas vezes também seremos “obrigados” a tocar diferentemente da nossa personalidade, porque a música pedirá isso, e sempre seremos convidados a rever os nossos valores interpretativos, que podem mudar com o aumento do nosso conhecimento musical, com a compreensão da nossa personalidade, com a melhoria da nossa técnica contrabaixística e/ ou com o nosso amadurecimento pessoal e musical. Viva a diferença!
Com isso, quero fazê-lo ver que estudo, personalidade e interpretação são componentes ativos da vida de um músico e que dosá-los conscientemente é uma das formas mais gratificantes de se sentir músico.
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É muito importante relaxar aquele “mocotozinho” que fica debaixo do polegar: aquela parte gordinha da mão.
O peso do arco é dado pelo peso do seu corpo.
Ele vem das suas costas, passa pelo seu ombro, desce pros braços e vai para os quatro dedos, que por fim “descansam” na vareta do arco.
O polegar é “pau mandado”: só serve de apoio e para dar direção ao arco, ou seja, ele não aperta o talão.
Ao apertar, ele estará “lutando” com o peso dos quatro outros dedos e também do braço e do corpo todo.
Lembre-se que o peso é feito de cima para baixo.
Para que deixar o pobre do polegarzinho sozinho nessa, não é?
Um dedo duro sempre “delata” um ombro contraído.
Preste sempre atenção no seu ombro direito e, sempre que possível, ao equilíbrio dos dois ombros.
O contrabaixista quando senta ou toca em pé, usa o corpo ligeiramente inclinado para frente. Ligeiramente mesmo, tipo 2 cm no máximo.
Isso faz com que o peso do corpo se desloque para frente.
De “bônus”, esse deslocamento do peso do corpo acrescenta um pouquinho mais de “comprimento” aos seus braços.
Faça o teste: sentado em frente ao computador, estique a sua mão (qualquer uma delas) ao máximo, e a deixe encostada na lateral do monitor. Agora incline um tiquinho o seu corpo para frente. Viu como a sua mão também estica?
Sabe o que isso significa?
a) Algumas notas a mais com a mão esquerda na região aguda do instrumento;
b) Alguns centímetros a mais de braço para esticar o arco.
Aproveite isso, porque para fazer notas longas estamos sempre em desvantagem, já que o arco de contrabaixo é mais curto que o do violino, o da viola e o do violoncelo…
Ao puxar o arco é importante sentir o movimento das escápulas trabalhando.
O braço direito nunca fica esticado completamente, e sim ligeiramente flexionado, procurando “repousar” sobre o contrabaixo o mais natural e relaxado possível.
Dessa forma, você sentirá o braço “pesado”.
É esse peso que faz o som do contrabaixo…
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