Postagens de setembro 13th, 2011


(Contrabaixo acústico tradicional)
Texto tirado do blog do contrabaixista Jorge Pescara, escrito pelo também grande contrabaixista Jorge Oscar, extraído da extina revista Tok Prá Quem Toca, ano II, nº 7.
(Contrabaixo acústico 3 cordas Gasparo da Saló, de Domenico Dragonetti)
CONTRABAIXO ACÚSTICO 
  
“Os Ancestrais ou parentes mais próximos de vários dos instrumentos musicais de hoje podem ser traçados com certa precisão. Já para os instrumentos de arco, como o violino ou o violoncelo, são muitas as dificuldades em se estabelecer quando eles apareceram. O Contrabaixo e outros instrumentos com este tipo de função também se encontram neste caso.
As origens do contrabaixo remontam a cinzenta idade média. Descendente de uma família chamada “Violas”, que se dividia em dois grupos: violas de braço e violas de pernas. O Contrabaixo é hoje o herdeiro maior e de som mais grave deste segundo grupo. Porém, o caminho que foi percorrido para se chegar até ele nem sempre é fácil e seguro de ser traçado. Por volta do ano 1200, o nome Gige era usado para denominar tanto a Rabeca (instrumento de origem árabe com formato parecido com o Alaúde) como o Guitar-Fiddle (espécie de violão com formato parecido com o do violino). 
(Contrabaixo acústico Pöllman 5 cordas G D A E C )
(Acoustic Viol 6 cordas C G D A E B)
Era muito comum na época instrumentos e vozes dobrarem as partes em uníssono. Com o desenvolvimento de novos estudos harmônicos, o número de partes foi expandido para quatro. Em 1450, aproximadamente, começou-se a usar o registro de baixo, que até então não era considerado. Com esta nova tendência para os graves, os músicos precisavam de instrumentos especiais capazes de reproduzir ou fazer soar as partes graves. A solução encontrada pelos construtores na época (luthiers) foi simplesmente reconstruir os instrumentos existentes, só que em escala maior, aumentando-lhe o tamanho, mas sem trocar a forma ou o modo de construção desses novos instrumentos. Verificamos aí que a evolução técnica e artística de um instrumento qualquer estão imprescindivelmente ligados a história da música. Assim, a evolução no número de partes da harmonia trouxe a necessidade de se criar outros instrumentos que desempenhassem satisfatoriamente aquela nova função. 

(Treble Bass Viol 7 cordas – 1650)

Historiadores narram que no ano de 1493 alguns músicos espanhóis, ao visitarem a Itália, ficaram maravilhados ao verem violas tão grandes. Na Itália, as violas tinham três tamanhos: a viola da Gamba aguda, a tenor e a viola baixo. 

 

(Violone Contrebass – 1700)
No fim do século XVI, a família chegou ao número de seis membros com a adição do pequeno baixo da Gamba, grande baixo da Gamba e sub-baixo da Gamba.  Houve uma considerável experimentação com relação às violas, algumas chegando a ter corpos de enormes proporções, outras, com vários formatos e tamanhos. 
O ancestral mais próximo do Contrabaixo foi o Violone. Esse nome que é freqüentemente encontrado referindo-se ao contrabaixo, originalmente aplicava-se a qualquer dos instrumentos da família das violas, fosse ele grande ou pequeno. 
No início do século XVII, o Violone tornou-se o nome que designava o maior de todos: a Viola Contrabaixo. Durante muito tempo, assim ele foi chamado e somente após a segunda metade do século XVIII o nome do contrabaixo separou-se do Violone. 
O famoso compositor J.S. Bach sofreu muito na época por causa da insuficiência técnica dos contrabaixistas do seu tempo. De acordo com registros históricos, até o ano de 1730 não foi encontrada nenhuma referência do instrumento atuando em orquestras. 
A partir da segunda metade do século XVIII, com sua estrutura praticamente definida, o contrabaixo passou a integrar as mais diferentes formações musicais, como orquestras, Big Bands e pequenos grupos de jazz (Ragtime, Dixieland, Swing, Blues, etc.). 

O contrabaixo é o único instrumento da família das cordas que está em visível evolução.”

(Viola D’Amore tenor –  1400)

Violone, na moderna terminologia, o double bass viol, é o ancestral direto do contrabaixo acústico. Historicamente, o termo abraçou uma grande variedade de termos: qualquer viola, uma viola de grandes proporções (em particular a viola da gamba baixo), e mesmo (em algumas fontes italianas) o violoncelo. este termo é conhecido desde 1520. O instrumento é classificado como um lute (ou fiddle) tocado com arco.



(Viola Primigênia “treblebass” italiano – 1450)

Perto de 1600 violone tornou-se o termo padrão para as violas baixo: o violone da gamba, afinado G’ C F A d g (uma 5ª do padrão normal de afinação das 6 cordas da viola baixo), o maior de todos os instrumentos graves, violone del contrabasso, afinado D’ G’ C E A d, o great dooble base, o 5 cordas Gross Contra-Bas-Geig, o Gross Violon de-Gamba Basz de 6 cordas, (ambos com trastes e afinados em quartas e com extensão entre 31 1/2¨ a 45¨), também refere-se a Bas-Geig de bracio, (F’ A’ D F# B; ou G’ C F A d g; ou ainda G’ C E A d g) para o Basse Violon e para o maior violone, uma quarta abaixo disto; também o violone grosso de 4 cordas afinado em quintas C’ G’ D A; ou G A d g

(English Division Viol Bass – 1500)

Sendo o mais grave da família do violino, este instrumento possui uma caixa de ressonância acústica de grandes proporções. Sua escala mede geralmente entre 39” e 42”. Sua afinação padrão (do grave ao agudo) consiste em saltos de quartas-justas E A D G, mas os primeiros, no século XVIII, chegaram a possuir apenas três cordas de tripa de carneiro (A D G, G D G, G D A ou C G C). Nos tempos modernos adicionou-se uma quinta corda grave afinada em C para se igualar à corda mais grave do violoncelo.

(Baryton francês de 17 cordas – 1782)

O baixo acústico utilizado geralmente na música erudita, que é um instrumento transpositor de oitavas soando uma oitava abaixo do que está escrito na partitura, foi introduzido na música popular em meados dos anos 30. Sua origem remonta ao século XVII sendo mais cobiçados aqueles construídos pelas famílias A. Stradivari e N. Amati.
Hoje em dia pode-se encontrar contrabaixos acústicos com afinações alternativas e de até seis cordas (B E A D G C). Tais encordoamentos podem ser encontrados em liga metálica, cobertura de nylon ou de tripa. Dentre os expoentes deste instrumento podemos citar: Domenico Dragonetti, Giovanni Bottesini, Gary Karr, Scott La Faro, Ron Carter, Edgar Meyer, Jorge Oscar.”

(Hatso Harris e seu contrabaixo de 6 cordas)

Clique aqui, para ler sobre a história do:


Elétrico vertical (Baixo Vertical 4, 5 e 6 cordas)
Contrabaixo elétrico (4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 cordas)
Contrabaixo elétrico escala curta
Contrabaixo elétrico Baritone
Contrabaixo elétrico Double Neck
Contrabaixo fretless (4, 5 , 6, 7 e 8 cordas)
Contrabaixo oitavado:
Contrabaixo eletroacústico:  (Baixolão)
Outros contrabaixos acústicos com formato de violão



Achei este texto no ótimo blog do também ótimo contrabaixista Jorge Pescara, https://www.jorgepescara.com.br

Essas definições que ele fez são bem essenciais na vida de muita gente, porque a confusão é grande!

O termo baixo elétrico nasceu do americano Electric Bass Guitar, com a invenção do primeiro Fender Precision (1951), ou seja, da família da guitarra elétrica. Isto tem o mesmo significado que contrabaixo elétrico (por vezes os americanos usam o termo Electric Contrabass Guitar para designar baixos de mais de cordas).
Devemos perceber, por outro lado, que contrabaixo acústico (criado no século XVIII na Itália e pertencente à família do violino) refere-se ao enorme instrumento acústico usado em orquestras de música clássica e conjuntos de jazz com o arco ou em pizzicato. 
O Baixo acústico possui uma escala medindo por volta das 41 polegadas. O baixo acústico também é conhecido como Upright Bass, String Bass, Acoustic Bass, Orchestral Contrabass, Dog House, Grande Contrabass, Rabecão, portanto este termo não pode ser usado para o contrabaixo eletro-acústico em formato de violão (acoustic bass guitar, muito similar ao Guitarrón dos grupos Mariachi mexicanos) que foi a febre do Unplugged  na MTV americana. Para este instrumento pode-se usar o termo Baixolão ou até mesmo o simpático Violaxo
Os amantes do grupo The Police devem-se lembrar quando o Baixista-vocalista Sting usou um estranho contrabaixo de quatro cordas na música Walking on the Moon por volta de 1982. O baixo a que me refiro é um instrumento totalmente elétrico, mas com as proporções do baixo acústico. Melhor dizendo, pense em um baixo acústico e retirem dele seu enorme corpo, instalando no lugar um corpo pequeno e maciço. 
Permanece a extensão da escala, as cravelhas o cavalete e as cordas do acústico. A esta estranha configuração os americanos batizaram de Electric Upright Bass, algo como Baixo elétrico em pé, ou sei lá! Eu os chamo de baixos verticais (Vertical Bass).  Portanto, lembre-se:


Contrabaixo Elétrico (ou baixo elétrico) = Baixo da família da Guitarra (4, 5, 6, 7, 8, 9, 10… cordas)
Contrabaixo Acústico (ou baixo acústico) = Baixo da família do Violino
Baixolão (ou violaxo) = Baixo da família do Violão elétrico
Baixo Vertical = Baixo elétrico com as proporções do acústico.”

 

Mais uma arte com o contrabaixo! Agora é a vez da poesia …
Tirada do blog https://docafundo.blogspot.com, e escrita em 2010 por Alyne Costa, para Victor Hugo da Rocha.

“Era só o contrabaixo e a estrela russa que bailava nua.
Solitário na orquestra, pedias um maestro com asas de metal.
E me acordava o barulho do metrô em construção.
Algum espectro ou assombração.
E na avenida carnavalesca que ainda acordava:
Os passos do all star acompanhavam uma gringa qualquer. Sem rebolado.
Palavras em alemão me levaram à janela.
Podia ser um bilhete de loteria, mas era triste e eu via.
Não, não era triste, era sincronicidade.
Era carnaval acordando a cidade.
O contrabaixo agora fazia a melodia no meu coração.
E eu perguntava pela lágrima que não vi de Tereza.
Teria partido de avião ou navio?
As mãos de Tereza tinham rugas frias.
E seu sorriso não dançava valsa.
Amei teus segredos, dissimuladamente…
As tantas histórias.
A gramática rica.
Naquele tempo a minha magreza superava a de Tereza.
Tereza, tristeza que eu nunca compreendi. “

Aí vai mais uma definição de contrabaixo. Essa, encontrei no www.flickr.com, escrita por V.A.Bezerra, e postada por Danilo Dias:
“O CONTRABAIXO

O contrabaixista é considerado, pela maior parte do público, ainda que inconscientemente, como sendo “aquele sujeito lá no fundo do palco”. Simpático, porém secundário. Muitos contrabaixistas já se queixaram dessa idéia pré-concebida. E, de fato, essa imagem está bastante longe da realidade no jazz moderno. Como veremos, o papel do contrabaixo é bem mais complexo.

Nos primórdios do jazz a função de executar a voz grave da trama harmônica e polifônica era executada por um instrumento de sopro: a tuba. Essa tradição permaneceu por algum tempo, mesmo após a emergência do contrabaixo; até meados dos anos 30 ainda havia contrabaixistas que tocavam também a tuba.
O fato de, diferentemente do que acontece na música clássica, o contrabaixo ser sistematicamente tocado no jazz em pizzicato (isto é, dedilhado, quando na realidade o instrumento foi concebido originalmente para ser tocado com arco) tem uma origem histórica documentada. Certo dia, em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então (quase) nunca mais se usou o arco para tocar esse instrumento. Na verdade, é provável que, mais cedo ou mais tarde, o contrabaixo começasse a ser tocado com os dedos – isso por causa da função estrutural que ele executa dentro do conjunto de jazz. E aqui, existem dois aspectos que merecem ser discutidos.
Primeiro, e mais óbvio, o contrabaixo tem a função de fornecer a base harmônica da música. Na harmonia tonal, é preciso que um instrumento se encarregue de fornecer a nota fundamental dos acordes. Nesse sentido, o contrabaixo do conjunto de jazz preenche uma função análoga à que desempenha na orquestra ocidental clássica. Sob esse aspecto, portanto, o contrabaixo poderia ser tocado com arco. Mas, em segundo lugar – e este é um aspecto próprio ao jazz – o contrabaixo está incumbido de escandir, isto é, subdividir, o ritmo básico. Isso reduz a trivialidade da batida (beat) simples, embora seja importante que o beat continue perceptível, pelo menos implicitamente. Para isso, em vez de simplesmente emitir as notas fundamentais dos acordes nos momentos exatos, o contrabaixo descreve um fraseado contínuo, caprichoso, com subidas, descidas e saltos, sempre orbitando os centros tonais da música. Essa pulsação às vezes lembra o caminhar relaxado de uma pessoa, daí o termo walking bass. Para executar essa função, o contrabaixo dedilhado é infinitamente mais adequado do que o contrabaixo tocado com arco. Na verdade, o contrabaixo tem um papel importantíssimo no estabelecimento do swing da música, tanto quanto a bateria. Ele contribui para a maleabilidade, a elasticidade rítmica que caracteriza o swing.
Assim como a guitarra jazzística moderna se inicia com Charlie Christian, o contrabaixo se inicia com Jimmy Blanton, que tocou com Duke Ellington e faleceu aos 23 anos. A “segunda geração” de contrabaixistas (anos 40 e 50) inclui os instrumentistas que consolidaram o lugar do instrumento entro do jazz moderno: Oscar Pettiford, Ray Brown, Milt Hinton (apelidado “The Judge”, o juiz) e o genial e turbulento Charles Mingus. Além da profunda renovação estética proposta por Mingus, com ele o contrabaixo torna-se um instrumento capaz assumir o primeiro plano, liderar conjuntos e guiar o discurso musical de um grupo. Outros contrabaixistas importantes dessa geração foram Percy Heath (integrante do Modern Jazz Quartet), Eddie Safranski (associado ao jazz West Coast) e Paul Chambers (que tocou no grupo de Miles Davis nos anos 50).
Atuando com destaque nos anos 60 temos, entre muitos outros, Jimmy Garrison (do quarteto de John Coltrane), Reggie Workman (que também tocou com John Coltrane), Scott LaFaro (que tocou com Bill Evans e foi imensamente influente, apesar de ter morrido jovem), David Izenzon (que tocou com Ornette Coleman) e Niels-Henning Orsted Pedersen. Entre os músicos que despontaram nos anos 60 encontramos vários que ainda estão muito ativos na cena jazzística atual: Charlie Haden (que participou da criação do free jazz), Ron Carter (que tocou no grupo de Miles Davis de 1963 a 1968 e participou de cerca de 3000 gravações durante a carreira), Dave Holland (descoberto por Miles Davis na época de In a Silent Way e Bitches Brew), Gary Peacock (integrante do Standards Trio de Keith Jarrett), Eddie Gomez (que tocou com Bill Evans e Chick Corea na fase mais mainstream deste) e Steve Swallow (que tocou com Gary Burton e teve uma associação estreita com Carla Bley).
Nos anos 70, despontam instrumentistas que estariam associados ao jazz fusion, como Stanley Clarke, Alphonso Johnson e Miroslav Vitous. Na era da fusion, começou a predominar o contrabaixo elétrico, mas isso não impediu que houvesse músicos capazes de executar bem tanto o instrumento acústico (chamado carinhosamente de upright, o “verticalzão”) quanto o elétrico. Um exemplo destacado de virtuosismo a toda prova, tanto no registro “plugado” como no “desplugado”, é John Patitucci, que surgiu nos anos 80 e tocou na Elektric Band e na Akoustic Band de Chick Corea. Na atualidade também estão surgindo excelentes contrabaixistas jovens, como Christian McBride, que aderem decididamente ao acústico e não pertecem à fusion, mas nem por isso deixam de fazer um jazz moderno.
Em entrevista a Don Williamson, no ano de 2000, para um website de jazz, o contrabaixista Ron Carter afirma: “Penso que meu trabalho é encontrar a nota que fará o solista não tocar o que que ele tocaria na sua sala de estar. Ou então, eu gosto de criar um ritmo que fará a banda tomar uma direção diferente. É isso o que eu gosto de fazer”. O entrevistador intervém: “Você já disse que o baixo é o ponto focal de um grupo”. Ao que Carter responde: “Sim, o baixista age como o quarterback”. Quando o entrevistador provoca: “Porém o baixo está usualmente no background…”, Carter responde: “Sim, mas se o baixista consegue saber como comandar, ele fica no fundo apenas na percepção das pessoas. A música toma a direção que o baixista estipula. Isso é que é realmente importante”. Eis aí uma verdadeira “declaração de independência” do contrabaixo moderno no jazz, por um de seus maiores expoentes. As coisas mudaram muito desde o “umpa-pá” da tuba no início do século…”

Achei essa definição de contrabaixo no ótimo site www.concertino.com.br, escrita por Elza Costa, tendo como fonte a Enciclopédia Mirador Internacional.

É o maior e o mais grave dos instrumentos da família dos violinos. Atualmente é mais usado com quatro cordas e com a chamada afinação alemã em quartas, isto é, do mais grave para o mais agudo: mi1, lá1, ré2 e sol2, que ressoam à oitava inferior das notas escritas. Sua música é escrita nas claves de fá na quarta linha, dó na quarta linha e raramente na de sol. Suas cordas são de aço. Emprega dois tipos de arco: um parecido com o do violoncelo, porém mais pesado, e outro chamado dragonetti, derivado do nome do grande contrabaixista da escola bolonhesa Domenico Dragonetti (1763-1846). 
Entre os efeitos notáveis do contrabaixo estão os pizzicati, a ponto de na música popular só ser tocado dessa maneira, dispensando o arco. 
O contrabaixo aparece no século XV como baixo da família dos violinos, embora haja quem o considere último representante da família das violas, pois delas conservou as espaldas caídas, o fundo chato, as costilhas muito largas, adotando mais tarde a forma dos ff – aberturas ou orifícios harmônicos. Foi Giovanni Bottesini (1821-1889) quem, além de introduzir um modelo de arco nos moldes do usado no violoncelo, adotou a empunhadura dos violoncelistas. A partir do século XVII, generalizou-se o emprego das aberturas dos ff, como os do violino, bem como a cabeça ou voluta onde ficam as cravelhas que são mecânicas. As medidas do instrumento são variáveis. Geralmente tem em média 1,80m de altura total. Hoje só se emprega a afinação em quartas. É o único instrumento transpositor da família dos violinos. 
Na orquestra moderna, o contrabaixo adquiriu relevo maior, deixando de representar apenas o reforço, a uma oitava inferior, das partes escritas para o violoncelo. Domenico Dragonetti desenvolveu a técnica do instrumento e o transformou em instrumento solista. A primeira composição em que o contrabaixo é de fato solista é o Sexteto (1787) de Luigi Boccherini (1743-1805).  
Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional”
A Universidade Federal da Paraíba está com as inscrições abertas para o EXAME DE SELEÇÃO, no Programa de Pós-Graduação, em nível de MESTRADO, áreas de concentração em Práticas Interpretativas (nas sub-áreas Piano, Violoncelo, Violino, Contrabaixo, Trompete e Canto), Composição, Musicologia, Etnomusicologia e Educação Musical, para o primeiro semestre do ano letivo de 2012 (…)
4.2.1. Área de Práticas Interpretativas
a) Prova de Execução Instrumental/Vocal: audição com mínimo de 30 e máximo de 40 minutos de música, na qual o candidato apresentará obras de recital e/ou de caráter concertante, com estilos contrastantes. O programa apresentado pelo candidato deverá especificar os movimentos das obras com suas respectivas durações. 
(…) Exige-se nota mínima 7,0 (sete) para habilitação nesta etapa. (…)
Obs.: Os candidatos das subáreas de contrabaixo e de Violino devem apresentar repertórios que contemplem as especificações abaixo:
Contrabaixo:

1. Um concerto completo para contrabaixo a ser escolhido entre os concertos
de Karl Dittersdorf em Mi maior ou Mi bemol maior, G. Bottesini, S.
Koussevitzky, ou J. B. Vanhal;

2. Dois movimentos contrastantes da “Suite im alten Stil” para contrabaixo
de Hans Fryba ou das Suítes para Violoncelo de J. S. Bach;

3. Uma peça de livre escolha.

Para ler o Edital, clique aqui

(“Carlos Bica no contrabaixo; concerto no atelier de Thomas Schiegnitz – registos do meu diário gráfico”)

 Achei essas imagens no lindo blog https://www.lissabontoberlim.blogspot.com/, postadas em 2008 pela artista portuguesa Camila Reis.


(“Carlos Bica, Chris Dahlgren e dois contrabaixos; concerto no atelier de Thomas Schiegnitz – registos do meu diário gráfico”)
 

(“A quem deixo o meu especial obrigado: Carlos Bica, no contrabaixo, no concerto em Werkstatt der Kulturen – registos do meu diário gráfico.”)

(“Concerto em Werkstatt der Kulturen, Berlim. Kristiina Tuomi na voz, Carsten Daerr no piano e Carlos Bica no contrabaixo – registos do meu diário gráfico.”)

Encontrei esta foto linda no blog Galeria Aberta.

Ela está nomeada como “Contrabaixo“, e é uma escultura de Ricardo Tomás, que ilustra a chamada para a exposição de escultura e desenhos “Liberdades” do artista português no blog.

Achei esta foto no interessante blog Fantasia Musical
Aproveitando que os posts anteriores foram sobre textos, e que textos levam a livros, etc e, como contrabaixistas que somos, que tal matarmos quem teve a idéia de fazer isso com um contrabaixo de verdade, mesmo que chinês?
Parafraseando o ditado popular, “de boas idéias, o inferno deveria estar cheio”…

Mas para quem quiser comprar a fofa, clicar aqui

Aqui estão alguns textos do professor de contrabaixo Fausto Borém (UFMG), que achei pela Internet:

O Ensino da Performance Musical na Universidade Brasileira
Pesquisa e Música. Rio de Janeiro. v.3, n.1, dezembro, 1997, p.53-72

A Brief History of Double Bass Transcriptions
Bass World, The Journal of the International society of bassists. Dallas, EUA.vol.21, n.2, p.8-16, 1996

250 Anos de Música Brasileira no Contrabaixo Solista: Aspectos Idiomáticos da Transcrição Musical

Livre ornamentação por adição e subtração em duas danças de J.S.Bach

Impromptu de Leopoldo Miguez: o renascimento de uma obra histórica do repertório brasileiro para contrabaixo

De Fausto Borém e Cecília Nazaré de Lima
Heroe, Egregio, para contrabaixo e cravo: aspectos didáticos e interpretativos em uma transcrição de uma cantata do repertório colonial brasileiro
Per Musi, Belo Horizonte, n.18, 2008, p.40-51

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